O estudo não foi feito em Portugal, mas palpita-me que os resultados seriam muito semelhantes. Ou piores.
Como ouvia há dias, "A Internet ainda está na fase do lazer. Existe muita gente a utiliza, mas nem sempre da melhor forma ou com o melhor proveito."
Estar nas redes sociais, do ponto de vista comercial, não é fazer publicidade do facebook e no Hi5 ou ter um perfil e andar a coleccionar amiguinhos. É usar e compreender o fenómeno; é transpor a credibilidade e notoriedade da real life para a plataforma virtual com conteúdos que interessem, que sejam apeticíveis e partilháveis.
Como maus exemplos, vejam-se alguns políticos portugueses.
3 comentários:
E bons exemplos?
Por exemplo, podemos encontrar alguns no Livro Muitas cabeças pensam melhor que uma
De facto, estes números não deixam esperança para encontrar assim tantos bons exemplos em Portugal. O problema deste livro, e de outros de autores estrangeiros, é que os exemplos são muitas vezes internacionais, claramente desfasados da nossa realizada. Não apenas pela dimensão, mas pelas variáveis do “jogo”.
Lembro-me de grupos ou projectos musicais como bons exemplo. Buraka Som Sistema ou Ana Free (não interessa para o caso os gostos) são casos de sucesso à portuguesa. Haverá certamente, também, marcas comerciais com sucesso.
Julgo que para "funcionar" nas redes sociais, as marcas devem olhar para elas (as redes) como algo específico. A partilha, a espontaneidade, a ligação entre as marcas e os consumidores, são condições básicas.
A era da intromissão e a intrusão acabou.
Os consumidores podem, e vão fazê-lo cada vez mais, escolher o que quer ver, receber e partilhar. Impor a sua presença é o pior que as marcas podem fazer.
No início da Internet (ok, basta ir até aos anos 90), as marcas também não sabiam o que fazer. Limitavam-se a criar páginas estáticas, com informação redundante e nada orientadas para o utilizador.
A adaptação ao meio é fundamental, mas isso também requer tempo.
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