sexta-feira, 15 de maio de 2009

Surpreendente?

"Estudo: Marketeers assumem não perceber redes sociais" refere hoje notícia do jornal briefing. Surpreende quem?

O estudo não foi feito em Portugal, mas palpita-me que os resultados seriam muito semelhantes. Ou piores.

Como ouvia há dias, "A Internet ainda está na fase do lazer. Existe muita gente a utiliza, mas nem sempre da melhor forma ou com o melhor proveito."

Estar nas redes sociais, do ponto de vista comercial, não é fazer publicidade do facebook e no Hi5 ou ter um perfil e andar a coleccionar amiguinhos. É usar e compreender o fenómeno; é transpor a credibilidade e notoriedade da real life para a plataforma virtual com conteúdos que interessem, que sejam apeticíveis e partilháveis.

3 comentários:

carlos paulo disse...

E bons exemplos?

Domingos Pereira disse...

Por exemplo, podemos encontrar alguns no Livro Muitas cabeças pensam melhor que uma

JC disse...

De facto, estes números não deixam esperança para encontrar assim tantos bons exemplos em Portugal. O problema deste livro, e de outros de autores estrangeiros, é que os exemplos são muitas vezes internacionais, claramente desfasados da nossa realizada. Não apenas pela dimensão, mas pelas variáveis do “jogo”.

Lembro-me de grupos ou projectos musicais como bons exemplo. Buraka Som Sistema ou Ana Free (não interessa para o caso os gostos) são casos de sucesso à portuguesa. Haverá certamente, também, marcas comerciais com sucesso.

Julgo que para "funcionar" nas redes sociais, as marcas devem olhar para elas (as redes) como algo específico. A partilha, a espontaneidade, a ligação entre as marcas e os consumidores, são condições básicas.

A era da intromissão e a intrusão acabou.

Os consumidores podem, e vão fazê-lo cada vez mais, escolher o que quer ver, receber e partilhar. Impor a sua presença é o pior que as marcas podem fazer.

No início da Internet (ok, basta ir até aos anos 90), as marcas também não sabiam o que fazer. Limitavam-se a criar páginas estáticas, com informação redundante e nada orientadas para o utilizador.

A adaptação ao meio é fundamental, mas isso também requer tempo.