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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A responsabilização das mensagens

Para qualquer estudante da área da comunicação, uma das primeiras coisas a ser ensinada é o poder da mensagem, o seu alcance e efeitos no emissor. A questão que se levanta é se todos aqueles que têm visibilidade mediática têm consciência do alcance das suas palavras.

O Nobel da Economia, Paul Krugman (que esteve em destaque em Portugal esta semana devido às críticas à taxa de juro da venda da dívida pública) assina hoje um artigo muito interessante no jornal I, acerca da responsabilidade do partido Republicano no massacre do Arizona no fim-de-semana passado, em que um jovem, com perturbações mentais, tentou matar uma congressista, acabando por tirar a vida a mais 9 pessoas.

A retórica de Sarah Palin e alguns dos seus fiéis lacaios pode ter sido o dínamo para esta massacre, segundo Krugman, como já havia acontecido no fim da era Clinton com o atentado de Oklahoma, de acordo com o economista.

Deixo apenas um breve pensamento: sorte a de José Sócrates ter nascido em Portugal. Fosse ele Presidente dos EUA e a esta hora já um maluco qualquer o tinha crivado de balas...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Lost in Obama

Arranca hoje a sexta e última temporada daquele que é um dos maiores fenómenos de sempre de TV, a série norte-americana Lost.

Se não é novidade para a maioria o conteúdo desta série e o seu enorme impacto mundial, com legiões de fãs nos 5 continentes do globo, o que foi completamente inesperado é o poder que Lost alcançou.

De acordo com o site do Público, a estreia da última temporada da série marcada para a noite de hoje nos E.U.A., obrigou o Presidente Obama a antecipar o discurso do Estado da União, tradicionalmente das 21h às 23h no final de Janeiro, para a semana passada. A decisão, de acordo com o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, justifica-se da seguinte forma: "Não prevejo um cenário em que milhões de pessoas que esperam finalmente ter algumas conclusões com Perdidos sejam rasteiradas pelo Presidente".

Um paradigma de como o poder dos media e dos seus conteúdos se podem sobrepôr até ao homem mais importante do mundo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Crise...para alguns

Cada dia que passa é mais negro do que o anterior nos mercados internacionais. Bancos abrem falência, os governos tomam medidas de apoio às economias nacionais e até o BCE baixou as taxas de juro. Depois da falência do Lehman Brothers, muitos outros bancos de investimento ou seguradoras estão na corda bamba.

Nessa situação encontra-se a AIG, a maior seguradora do mundo, que recebeu uma injecção de capital de 85 mil milhões de dólares da Administração Bush para evitar a sua insolvência.

Poucos dias depois sabe-se que os melhores vendedores do Grupo receberam um prémio de incentivo que consistiu numa semana de férias de luxo. E lá se foram 422 mil dólares, onde se incluem 150 mil em comida e 23 mil em spa. Custos já posteriores à injecção feita pelo Governo dos EUA.

Crise? Qual crise?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Eleições Norte-Americanas: Hollywood apela ao voto

Cada vez mais, a abstenção assume um papel extremamente preponderante em qualquer eleição. O desinteresse que os cidadãos demonstram em relação ao seu direito de voto é assustador e revela bem a inércia que assola a sociedade contemporânea.

Se em Portugal, um país pequeno da Europa, a abstenção se faz sentir significativamente, como será nos Estados Unidos. Para fazer face a esta realidade, Leonardo Di Caprio juntou dezenas de celebridades do showbiz norte-americano num vídeo por si realizado e produzido, apelando à participação dos jovens nas eleições de Novembro.

É um grito que parte do actor prodígio de Hollywood (que tem participado activamente em várias causas, com destaque para a questão do Aquecimento Global, ao lado de Al Gore) e ao qual se juntam muitas outras caras sobejamente conhecidas em todo o mundo.

O mote é "Não votes". Mas a transformação da mensagem ao longo do vídeo é sublime, tornando-o num estratégia viral que tem por objectivo que os jovens se recenciem e passem a palavra aos amigos para fazerem o mesmo.

Esperemos que resulte, a favor da democracia.