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segunda-feira, 24 de maio de 2010

M&M's

Há algo no discurso de Mourinho que me conquista. Talvez por ser pouco habitual, pela franqueza e determinação, por vez confundido como arrogância; talvez por não se ficar apenas pelas promessas e pelas palavras e fazer de facto.

No final do jogo que lhe deu o segundo título da Champions, Mourinho estabeleceu logo as regras do próximo desafio. E colocou a fasquia bem alta. Ser campeão em Espanha, ser de novo campeão europeu.



Devia ser motivo de orgulho e de inspiração para todos os portugueses.

Aproveito a minha veia criativa para deixar uma sugestão à multinacional Mars, que produz os chocolates M&M's. Que tal criar uma edição limitada M(ourinho) & M(oratti), apenas com as cores azul e negro, para o mercado italiano. O único problema que vejo é escolher quem seria o Amarelo, porque o Vermelho tem dois fortes candidatos.

Seria um sucesso, certamente!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Como não se fala em bom português

Por contraponto ao post anterior, onde Mourinho foi mais uma vez igual a si próprio, sem papas na língua, confrontando os jornalistas italianos numa guerra de palavras que nunca perde, o técnico português do Sporting, Paulo Bento, afundou-se, "com tranquilidade", num discurso equivocado.

A propósito de uma crítica sobre o facto do treinador fazer substituições tardia e erradamente, Paulo Bento afirmou que isso era fácil de dizer quando se perde e mais difícil quando se ganha. Nem La Palice diria melhor.

O pior foi quando insistiu na tecla e quis dar como exemplo o derby do passado sábado. "Tivemos azar pois quando ia fazer a primeira substituição sofremos o primeiro golo. E quando iam entrar o Liedson e o Pereirinha, sofremos o segundo".

Conclusão: Se pudesse fazer mais substituições, seria goleado, por certo.

Sem dúvida que o poder da comunicação é fundamental, também no futebol. Assim se conquistam balneários e equipas, algo que para os lados de Alvalade não parece acontecer, tal o clima de guerrilha para aquelas bandas.

Assim se fala em bom português

"Não são nove, são 11, e mais os patrocínios faz 14 milhões de euros por ano."

Resposta de Mourinho a um jornalista italiano, publicada hoje no jornal Metro (edição especial cor-de-rosinha - a causa é séria, apoio na luta contra o cancro da mama)

A franqueza do treinador português, muitas vezes confundida com arrogância, é arrebatadora. Exemplo para muitos pseudo-transparentes.