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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ups, enganámo-nos...

Num acto, se não inédito, raro, a Direcção do Público faz mea culpa da manchete infundada de ontem, que resultou de um "engano na leitura dos documentos oficiais", engano esse de mais de 600 milhões de euros, coisa pouca. Ou seja, em vez de aumentar o passivo em 275 M a Câmara pretende baixá-lo em 350 M. Coisa pouca.

Nos dias que correm, o impacto de uma notícia como esta ganha rapidamente uma dimensão muito superior aos leitores do jornal. É replicada e comentada em blogs, sem critério nem pudor, e que raramente publicam os desmentidos e os direitos de resposta.

A ânsia de dar uma boa cacha não justifica tudo. Mas confirma a máxima: "Não deixes que a verdade te estrague uma boa notícia!".

Boa resposta, no entanto, da Câmara de Lisboa ao convocar de imediato uma conferência de impresa para corrigir o "erro grosseiro" do Público e matando a "notícia" por aqui.

Agora falta comparar a manchete de ontem


com o desmentido de hoje.

Se a quem gere as contas públicas pede-se rigor, aos jornalistas pede-se o quê?

Na minha opinião, quem sai mal desta história é o Público em particular, e o jornalismo em geral, com mais esta nódoa na sua reputação.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Editorial amigo do Ambiente


Este editorial foi publicado ontem em 56 jornais de 44 países, em 20 línguas, numa acção de comunicação global inédita. Em Portugal pode ser lido no jornal Público.

O objectivo foi, através dos media, pressionar "quem manda", no mesmo dia e com a mesma mensagem, para que definam metas concretas em Copenhaga.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Unidade

Parece que cada vez mais caminhamos para uma unificação total. Fala-se, em determinados círculos, na possibilidade de avançarmos para uma moeda única universal, um governo único, etc. Enquanto isto não passa de ficção, até ver, parece que caminhamos isso sim para uma unidade nas redes sociais.

Christopher Moser, responsável para a Península Ibérica da rede social Myspace, esteve em Portugal e em entrevista ao Público admitiu que esse é o caminho para as redes sociais. Um só log in, uma só plataforma, onde podemos consultar todas as redes sociais às quais pertencemos.

Sem dúvida que é mais prático, mas nesse caso, qual será o futuro da publicidade a este nível. Os anunciantes já não terão de fazer campanhas directamente nas redes sociais mas sim nessa plataforma única? E nesse caso, para quem reverterão os investimentos publicitários? Para qual das redes sociais?

O caminho parece estar definido, falta limar estas arestas.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O futuro dos jornais

No âmbito do seu 19º aniversário, o jornal Público traz hoje à capa uma reflexão sobre o futuro da imprensa escrita. Aconselho vivamente todas as pessoas da área a lerem este artigo pois lança algumas luzes sobre o que poderá acontecer aos jornais nos próximos anos.

O desaparecimento da imprensa escrita e a consequente substituição pelo online ou a evolução dos jornais para um novo patamar são apenas alguns dos cenários traçados. Uns defendem que o fim da imprensa escrita é o fim do jornalismo de investigação. Outros têm a opinião contrária.

Uma reflexão interessante a que gostaríamos de dar continuidade no nosso blog. Deixem-nos as vossas visões na área de comentários deste post.

Eu deixo a minha visão: na minha opinião, dificilmente a imprensa escrita desaparecerá de circulação nos próximos anos. A tecnologia tem avançado muito e as novas formas de comunicar ganham cada vez maior relevância. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer para que se possa falar no fim dos jornais. E, quanto a mim, mesmo se esse dia chegar, será para substituir o formato papel por outro qualquer formato, mas o conceito de imprensa escrita ao nível dos conteúdos não se perderá por certo.