Muito se tem escrito sobre a chegada da política portuguesa às redes sociais. A campanha de Obama foi um exemplo extraordinário da capitalização das redes socias para a transmissão de mensagens políticas, isto ninguém questiona. A malta, de uma maneira geral (e os que não percebem nada do assunto em particular), gosta de pôr as redes sociais todas no mesmo pote. Gosto pouco de generalizações e vou por isso focar-me num ponto em particular: a página do Facebook da Manuela Ferreira Leite.
Pelo princípio: aquela foto. Aquela foto que já não devia sequer ter sido usada em cartazes, aquela foto em que Manuela Ferreira Leite aparece mais morta que o líder dos Tamil, aquela foto, per se, é razão para alguém do staff da líder do PSD ter a cabeça a prémio (uma corzinha, um blushzito, é coisa que o photoshop faz em dois minutos). Numa plataforma em que as imagens são parte importante, falhar na foto é a primeira asneira.
Depois os status: ou são uma agenda de MFL ou comentários desenxabidos. Pouco ou nada trazem de novo. Pouco ou nada dizem do projecto de Manuela Ferreira Leite para o país. A linguagem é chata. A informação que recebemos nada acrescenta sobre o país, é apenas um apontamento sobre a mesquinhez partidária. Até a linguagem é antiquada, o tratar a malta por você... é no mínimo last season. Não é preciso pôr a "Manuela" a tratar-nos por tu, isso seria ridículo para alguém daquela geração, mas um "vejam", "estejam lá", rejuvenesce logo a coisa.
Se a ideia é copiar o Obama (Deus nos livre de tentar alguma coisa nova) vejam a página do senhor - tem ideias, anuncia novas plataformas, tem vídeos para o facebook, etc, etc, etc.
Estar presente nas novas plataformas é mais do que uma coisa engraçada, é necessária. Mas é preciso saber fazê-lo. Ou, pelo menos, ter o telefone de quem sabe.
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