"A aposta actual dos partidos e dos políticos portugueses na Internet e nas redes sociais corre o risco de ser como pregar aos convertidos, ou seja, não traz nada de novo nem converte ninguém".
Com as devidas distâncias e com a minha edição, ouvi algo parecido da boca de um politólogo, numa destas noites na SIC Notícias. Concordo em grande parte com o que é dito, mesmo que tenha sido dito por um politólogo. Mas julgo que o problema não está na aposta, mas sim na forma como ela é feita.
Se fosse para aproximar o povo (e apenas um nicho porque não nos podemos esquecer que Portugal ainda é um país com muitos analfabetos e iletrados) da classe política faria sentido. Se fosse para criar novas formas de diálogo (e por diálogo entenda-se comunicação bidireccional) e mais transparência, também faria sentido. Mas não é o que acontece. São, na maioria dos casos, meras montras de vaidades e politiquices bacocas, onde nada disto tem lugar.
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