segunda-feira, 2 de maio de 2011

enquanto isso, por cá....

depois disto... (tinha corrido tão bem com Isabel Alçada, não tinha?)


temos este hino.

Que os mentores da campanha do PSD eram de nacionalidade brasileira já se sabia, mas desconhecia que era a equipa de Duda Mendonça.

domingo, 1 de maio de 2011

o último a rir



Depois de tanta celeuma à volta do local do seu nascimento, que levou inclusivé à divulgação da sua certidão de nascimento, o presidente Obama deu uma bofetada de luva branca no último jantar de correspondentes da Casa Branca.

No seu discurso, declarou que iria mostrar "never seen before footage" do seu nascimento, mostrando um excerto do filme Lion King, ridicularizando esta discussão patética à volta de um tema já demasiado batido na imprensa norte-americana.

PS.: adoro o remark feito à Fox.

terça-feira, 26 de abril de 2011

É só 1 minuto



A fazer lembrar esta acção feita por .

terça-feira, 19 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O que realmente importa

Ontem, a TVI (e julgo que a SIC Notícias) mostraram os momentos antes da conferência de imprensa na qual José Sócrates anunciou que Portugal iria pedir apoio internacional, com as consequências que daí advêm; onde se via o PM a preparar-se para o discurso. Imagens (normais) que, normalmente, seriam privadas.

30 minutos depois o vídeo estava no Youtube. Horas depois milhares já tinham visto.

E assim, os media - e as redes sociais - dão mais uma ajuda a arrastar a reputação do PM pela lama. De repente, deixou de importar o conteúdo da mensagem, para se passar a fazer a discussão em torno de um pormenor acessório. Assim será, mais uma vez, a campanha eleitoral. Assim será até ao último dia.



E é importante salientar que "não foi de propósito..."

terça-feira, 5 de abril de 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

terça-feira, 29 de março de 2011

A importância de ser Manzarra







Estes três anúncios estão actualmente no ar. três marcas, um protagonista comum.

Vendo isto, fico na dúvida se são as "celebridades" que promovem as marcas ou as marcas que promovem as "celebridades".

o dilema dos social media

imagem retirada daqui

segunda-feira, 28 de março de 2011

domingo, 27 de março de 2011

Sporting

A trapalhada das eleições do SCP bem apanhada aqui.

quarta-feira, 23 de março de 2011

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cada vez gosto mais desta marca

Excelente (e rápida) resposta da VW à "argolada" da RTP, via facebook. Aproveitar o momento é tudo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Um mundo de estrelas

A alemã Adidas regressa em força no campo da Publicidade com uma campanha repleta de grandes nomes. A não perder!

terça-feira, 15 de março de 2011

Criatividade de cocorocó



Desculpa lá JM, mas mais viral do que isto não há (no sentido ridículo, claro) - a não ser que o Continente venda carne de "vaca Mumumuuumu".

Sou só eu, enquanto consumidor do Pingo Doce, que acho que eles andam a abusar da minha paciência? Só sou eu que acho este anúncio insultuoso?

Ou será que eles estão à espera que seja o meu filho a ir às compras, comprar "frango Cocorocó"?

Srs. criativos, já dizia a minha avó: o que é de mais enjoa!

E o Continente Contra-ataca

Se as músicas dos supers fazem sucesso (Pingo Doce) na Publicidade, o Continente responde na mesma moeda, mas apostando no Viral. Quem ganha a guerra? O viral ou o tradicional? O contemporâneo ou antiquado? Acho que a tradição ainda é o que era neste caso...

segunda-feira, 14 de março de 2011

O After Work veio para ficar




Parece que o Piar After Work tem concorrência (saudável, pois claro!).

O FLORIDA AFTER WORK é um evento after-work que se realiza na penúltima 5ª feira de cada mês no Hotel Florida.

Organizado pelo Hotel Florida e pela Quodis, o FLORIDA AFTER SEVEN pretende reunir, num ambiente descontraído, diversas frentes da comunidade web e novas tecnologias - designers, developers, bloggers, startups mas, também, profissionais ligados às indústrias da tecnologia e criatividade, de uma forma geral.

De acesso livre, este é o ponto de encontro ideal para a troca de ideias, contactos e experiências - ou simplesmente para uma bebida na companhia de mentes semelhantes, depois de um dia de trabalho e antes do regresso a casa.

Em cada sessão, há música, bebidas, snacks gratuitos e wifi - tudo isto com vista sobre a Praça Marquês de Pombal, em Lisboa.

Para já ficam a ganhar em grafismo, com ilustrações de Valentin de Bruyn.

Vamos, ide clicar no 'attending'.

Smart. Very Smart.

quarta-feira, 9 de março de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Comunicação positiva

Pegar em algo que é um desastre e conseguir "vendê-lo" através de publicidade é uma tarefa hercúlea. Esta campanha para promover o Rugby no Brasil fá-lo na perfeição e com uma dose de humor ímpar. A não perder:

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Publicidade?

Faltam adjectivos para qualificar as campanhas da Nike. Este última ultrapassa todas as expectativas. Mais do que um simples spot, é uma curta metragem ao nível de qualquer filme de Hollywood. Simplesmente brilhante e com um elenco e realização de luxo! Roberto Rodriguez, Bruce Willis, Danny Trejo e Kanye West... E a estrela Kobe Bryant!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Super Bowl ads

Para quem ainda não viu... Todos os filmes publicitários do maior evento desportivo do mundo. As grandes produções, as estreias mundiais, os grandes investimento. Tudo aqui.

Qual o vosso preferido?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A revolução começou

Acaba de ser lançado o The Daily, o primeiro jornal exclusivamente feito para o iPad (ou outros tablets, presumo). Sem dúvida que os jornais impressos começam a ser tão last season...

E vem aí a noite louca do mundo publicitário

O Super Bowl é já no domingo. A noite em que são feitos os maiores investimentos publicitários, com as estreias mundiais dos filmes das maiores marcas, está já aí e a Motorola já lançou um teaser de um novo Tablet que promete competir com o iPad.

Pena não ser possível ver os spots em Portugal em directo. Fico-me pelo jogo que já por si só é o mais espectacular desporto do mundo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Não é novidade, but Sex sells



Clicar na foto para ampliar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

As contradições de Zeinal Bava

Tenho para mim que um dos princípios básicos de uma estratégia de comunicação, seja empresarial ou pessoal, é a coerência. Por isso, vejo com especial estupefacção as contradições do responsável máximo da PT, Zeinal Bava.

Negociou um contrato relativo aos conteúdos de Pay-TV antes da separação PT-PT Multimédia (que deu origem à Zon), mas hoje reclama da relação privilegiada entre a Zon e a Sporttv, na qual a Zon tem uma participação. Curiosamente isso não lhe fez confusão antes da cisão.

Agora, com a compra da Oi por parte da PT, parece que quer introduzir no Brasil o tema Tarifas de Terminação (pagamentos de um operador a outro por cada chamada que termina nas outras redes), algo que beneficia os operadores mais pequenos, como é o caso da Oi em terras de Vera Cruz. Curioso. Em Portugal, devido ao facto da PT ter o maior operador móvel (TMN), luta com unhas e dentes contra esta regulação que tira receitas ao incumbente.

É a chamada ética que mais nos convém...

sobre as redes sociais


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tendência para 2011: Flash weddings, mob!

O fim do monopólio Sporttv?


Política. TV. Futebol. Esta espécie de triângulo das Bermudas parece que vai conhecer um novo capítulo que promete mudar o panorama do desporto-rei em Portugal.

Reféns do controlo da Olivedesportos, os clubes portugueses pouca margem de manobra têm. Vivem ao sabor dos interesses deste grupo (detentor da Sporttv), porque os seus orçamentos vivem desta grande migalha que são as receitas das transmissões televisivas dos seus jogos.

Com cofres totalmente depauperados, e sem quaisquer fontes de receitas, para além de uma venda ou outra de um jogador, os clubes preferem jogar às 21h de uma sexta-feira para 200 pessoas, pois isso garante-lhes a receita televisiva que assegura a sua sobrevivência.

Porém parece que agora tudo está em vias de mudar. Segundo o Record de hoje, um novo grupo de comunicação, com investidores tanto portugueses como estrangeiros, e que será encabeçado por Rui Pedro Soares e Emídio Rangel, se prepara para revolucionar o sector.

Para já, asseguraram os direitos de transmissão da Liga Espanhola, e tudo parece encaminhar-se para um acordo pelos direitos dos jogos do Sport Lisboa e Benfica, que pretende aproximar o seu contrato de cedência dos seus jogos dos valores dos contratos dos principais clubes mundiais.

Com um valor de assinatura a rondar os 12/15€ mensais de acordo com o diário desportivo (menos 10€ que a assinatura da Sporttv), esta entrada do novo canal, prevista para 2012, promete revolucionar o mercado, com uma feroz competição entre os dois players.

E ao que parece o canal promete não ficar por aqui e poderá vir a oferecer a outros clubes de média dimensão valores semelhantes aos que recebem agora, mas apenas para transmitirem os jogos contra os grandes, podendo assim os restantes jogos voltar ao seu horário tradicional, domingo à tarde.

Como em qualquer mercado, a concorrência é positiva para o consumidor final, por isso resta saber qual o impacto desta entrada e qual a resposta da Sporttv para garantir o seu domínio incontestável.

Afinal, parece que o poder instalado no futebol, de Joaquim Oliveira, que tanta suspeição já levantou ao longo das últimas décadas, pode ser posto em causa. A ver vamos se os tentáculos do polvo conseguem aniquilar a concorrência. Mas sem o clube que mais vende entre os seus clientes, como poderá a Sporttv vencer esta guerra?

Esperamos as cenas dos próximos capítulos que ameaçam incendiar o futebol nacional (já de si bastante incendiário) e transferir o seu palco do relvado para os estúdos de televisão.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O novo paradigma da comunicação

"Tudo o que passa, passa na TSF". Este é o slogan da única rádio de notícias portuguesa. Uma breve adaptação seria o suficiente para mostrar o peso das redes sociais: "Tudo o que acontece, acontece nas Redes Sociais".

Há já algum tempo que se ouve que o futuro da comunicação são as redes sociais. Cada vez mais esta ideia parece desactualizada. Não é o futuro, mas sim o presente. Há dias, falámos aqui da importância das redes sociais e que até as ditaduras as utilizavam para veicular as suas mensagens e garantir a manutenção do seu sistema política.

Pois agora parece que o efeito foi exactamente contrário. O derrube de Ben Ali na Tunísia teve como base de sustentação a intervenção via rede sociais que permitiu ao país do Magrebe ver-se livre das amarras do regime com várias décadas de existência.

Por isso, já sabe, se quiser fazer uma revolução, deixe-se de músicas do Paulo de Carvalho na rádio e espalhe a sua mensagem pelo Facebook ou pelo Twitter.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A responsabilização das mensagens

Para qualquer estudante da área da comunicação, uma das primeiras coisas a ser ensinada é o poder da mensagem, o seu alcance e efeitos no emissor. A questão que se levanta é se todos aqueles que têm visibilidade mediática têm consciência do alcance das suas palavras.

O Nobel da Economia, Paul Krugman (que esteve em destaque em Portugal esta semana devido às críticas à taxa de juro da venda da dívida pública) assina hoje um artigo muito interessante no jornal I, acerca da responsabilidade do partido Republicano no massacre do Arizona no fim-de-semana passado, em que um jovem, com perturbações mentais, tentou matar uma congressista, acabando por tirar a vida a mais 9 pessoas.

A retórica de Sarah Palin e alguns dos seus fiéis lacaios pode ter sido o dínamo para esta massacre, segundo Krugman, como já havia acontecido no fim da era Clinton com o atentado de Oklahoma, de acordo com o economista.

Deixo apenas um breve pensamento: sorte a de José Sócrates ter nascido em Portugal. Fosse ele Presidente dos EUA e a esta hora já um maluco qualquer o tinha crivado de balas...

Anúncio ao mercado

Nós não somos o @SpinDoutor.
Se fossemos o perfil seria SD.

Obrigado.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Coelho a Presidente

Caso não tenham reparado, diz-se que decorre a campanha presidencial. Consta que os portugueses estão indecisos entre votar no BNP, BPP, AMI ou emigrar. Há um Nobre, um poeta, um outsider (Cavaco Silva), um Defensor (que está sempre ao ataque), mais dois ou três, e um Coelho (o senhor que fala esquisito - não é do Norte é da Madeira).

De tudo o que se tem dito, que é manifestamente pouco para o futuro da país - sim, é isso, em última instância, que está em causa - surpreende-me a campanha de José Manuel Coelho. Com parcos recursos (cerca de 10 mil euros), e à distância (essencialmente na Madeira) surge todos os dias nos telejornais a malhar em Alberto João Jardim (AJJ), em geral, e nos políticos, em particular.

Mais. Usa os minutos diários do Tempo de Antena, num home video de qualidade duvidosa, que por vezes parece dobrado em madeirense tal o desfasamento entre som e imagem, numa campanha nacional contra a política de AJJ. Melhor, e mais barato, era impossível.

Parabéns aos estrategas de Coelho, por ser o mais original e eficaz, sobretudo com os recursos que tem. Arrisco a dizer, o mais genuíno.

De resto, tudo na mesma e nada de novo. Ideias novas precisam-se.

Why dictators are going digital

E se o mundo da liberdade, onde qualquer pode ter voz, que é a Internet, pudesse virar uma arma para os regimes totalitários controlarem os povos subjugados e assim prevenir eventuais revoltas e subversões? Esta é a teoria de Evgeny Morozov, habitual colaborador do The Economist, que acaba de lançar um livro que põe em causa o carácter pró-democrático que é commumente atribuído à Internet.

Fazendo jus ao ditado português "Com papas e bolos se enganam os tolos", também este autor bielorruso questiona o papel da Internet na eliminação da consciência política dos cidadãos, através do fácil acesso a um conjunto de formas de entretenimento que diminui fortemente a massa crítica das sociedades para lutar contra os regimes totalitários.

Um visão diferente e, acima de tudo, extremamente pertinente que o The Economist nos dá a conhecer aqui.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Let designers do their job

Os bons artigos falam por eles mesmo. Por isso recomendo este, do The Guardian, assinado por Justin McGuirk, acerca dos logos dos Jogos Olímpicos e o porquê da importância dos políticos deixarem os designers trabalhar em nome de um resultado final à altura.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A referência dos Marketeers


Acabo de ver na Meios & Publicidade que a Marketeer chega hoje às bancas com uma nova imagem por ocasião dos seus 15 anos.

É justo que façamos referência aquela que é a publicação referência do sector do Marketing. A sua aposta numa nova imagem revela que podemos esperar pelo menos mais 15 anos de notícias sobre as marcas, as suas estratégias e o que de melhor se faz nesta área.

Lembro-me dos tempos de faculdade, em que a Marketeer começou a fazer parte dos meus hábitos de leitura, revelando-se um precioso auxiliar para muitos trabalhos desenvolvidos ao longo dos saudosos tempos universitários.

Parabéns Marketeer.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

And all goes down to the internet

De acordo com Agência Financeira, a Internet está quase a tirar lugar à TV na procura de informação nos EUA. E se a este facto juntarmos a notícia de hoje do Diário Económico, que refere que a Internet e o Cabo irão salvar o investimento publicitário de 2011, parece que a conclusão começa a ser óbvia: chegou a hora de apostar as fichas todas na Internet. Quer da parte dos anunciantes, que poderão tirar maior retorno para as suas marcas através desta plataforma, quer para os grandes grupos de comunicação, que terão na Internet a sua maior fonte de receitas.

E se todos definitivamente se aperceberem desta realidade, por certo que rapidamente assistiremos às mais diversas formas de inovação na Web, já que esta é a única plataforma que poderá garantir a interactividade que as marcas e os consumidores cada vez mais exigem.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Os junkies das novas tecnologias

A partir de agora novas expressões ganham vida, tais como: "Estou a ressacar do Facebook" ou "Sou o António Soares, tenho 42 anos, e sou um viciado no Twitter" ou ainda "Estou há 20 dias sem ir ao MSN mas quero pensar num dia de cada vez para me sentir curado".

O Homem é um animal de hábitos... e de vícios. Pelos vistos as Novas Tecnologias são o vício do Séc. XXI, mas ao menos fazem menos mal à saúde do que outros.

Qual liberdade de imprensa?

A notícia do Público de hoje é assustadora quando pensamos como a mesma é possível em pleno século XXI, num país que a partir de hoje preside à União Europeia (UE) até ao final de 2011.

A promulgação de uma lei que sujeita qualquer notícia a aprovação prévia de uma entidade reguladora (totalmente nomeada pelo Governo) faz lembrar os tempos idos do célebre lápis azul da ditadura salazarista. E pior do que a existência de uma lei desta natureza num país que integra a UE, é saber que a mesma é extensível aos blogues (se bem que aqui é mais facilmente contornável pois basta alojar os blogues em servidores estrangeiros).

Esta realidade deve suscitar reflexão a dois níveis. Primeiro, pensar que afinal a liberdade de imprensa (e até de expressão no caso da blogosfera) não pode ser vista como um dado adquirido pois um regime ditaturial pode colocá-la em causa. Segundo: até que ponto a liberdade de imprensa é uma realidade? Em Portugal repetem-se os casos de alegadas pressões políticas do governo rosa de Sócrates para controlar informação... algo que é também uma realidade em outros países democráticos. Adicionalmente, em todo o globo, os órgãos de comunicação social pertencem a grandes grupos económicos o que obviamente coloca "algumas" limitações à total liberdade de imprensa.

Liberdade de imprensa? Qual liberdade de imprensa?

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A minha porteira (agora) é um avatar

(A história da Ensitel lembrou-me um exercício que fiz há meses e que agora vos deixo.)

Nada e criada em Campo de Ourique, se houve figura que desde cedo aprendi a respeitar foi a da Porteira. Quem melhor do que essas senhoras fardadas com batas estampadas relataria a vida que circulava pelas artérias ortogonais do meu bairro? Delas também dependia a reputação de quem lá habitava. Um passo em falso e seria olhada de lado na livraria, na papelaria e no café. Qualquer evento, festas, casamentos, baptizados ou quaisquer outras desgraças chegavam aos ouvidos mais recolhidos, aos cantos mais obscuros, numa questão de horas – dias se estivéssemos no Verão e as nossas sentinelas estivessem a matar saudades da terra. A verdade é que se dissessem que a mercearia da Francisco Metrass vendia a fruta demasiado verde, era certo e sabido que a minha Mãe, pelo menos nessa semana, mandaria a empregada à mercearia da Tomás da Anunciação. Só por precaução.

Ao “passear” pelos perfis de Facebook e Twitter não posso deixar de me perguntar em que altura do avanço tecnológico nos tornámos todos um bocadinho porteiras. Com o Facebook a alcançar a marca dos 500 milhões de utilizadores (and growing), é cada vez mais frequente ouvirmos frases que começam com “li no Facebook que…”, “tenho um amigo no Facebook que…” e outras que tais.

Se há 15 anos a opinião de uma porteira poderia arruinar o negócio do mês a uma mercearia, hoje, que, reconheçamos, todos abraçámos esta nossa costela de cuscuvilheira, que podem afinal as marcas fazer para evitar que uma porteira envie todas as freguesas para a “mercearia” da concorrência?

O Facebook não só veio dar voz à pequena porteira que dentro de todos nós habita, como as questões de privacidade fecham cada vez mais os murais de olhares indiscretos – leia-se de olhares que não os dos “nossos” amigos. Ou seja, podemos ter um boato – chamemos-lhe “crítica” – a passar de boca-em-boca (ou de mural-em-mural) sem nos darmos conta da existência do mesmo, até que alguém nos diga “epá, li no Facebook que a tua marca/serviço/produto é uncool/uma fraude/fabricado por meninos do Bangladesh”. E, claro, nessa altura o boato já deu duas vezes a volta ao mundo, foi traduzido para várias línguas e, não só ninguém sabe quem o começou, como há hordas de antigos fiéis/clientes/consumidores prontos a admitir sob juramento que viveram, eles mesmos, a mesma experiência.

Quando falamos de redes sociais a privacidade é uma maçada. Antigamente um jornalista publicava um artigo, toda a gente via e, caso o que dissesse fosse inverdade, a nossa lei até permitia uma coisa chamada Direito de Resposta que, através do mesmo meio, chegava a todos os que teriam ficado melindrados com a notícia.

Quem trabalha a reputação de marcas e instituições não pode deixar de se sentir assustado com a dimensão dos Social Media. Muitas das marcas fecham-se e, as mais conservadoras optam por não estar lá, não abrir a página de Facebook, nem o perfil do Twitter, nem responder a posts em blogues, não participar nos fóruns. Acreditam eles que é uma forma de “não estar”.

Desenganem-se. Se existem, estão lá. Porque é por lá que as pessoas falam e sem pessoas não há marcas, nem produtos, nem serviços que subsistam. Estão lá e o que dizem fica escrito e enquanto não for apagado é sempre possível que uma pesquisa no Google vá encontrar uma menção menos boa e acordar um boato há muito adormecido.

Por outro lado, uma página que abre um canal de comunicação numa rede social como o Facebook ou o Twitter pode ser inundada de reclamações? Pode. Mas a verdade é que essas mesmas reclamações que lhe caem agora no colo, são as mesmas que sob a cortina das “Definições de Privacidade” rolam já a todo o vapor. Com um canal aberto nestas redes, as marcas podem defender-se para toda a sua rede de seguidores e “pescar” os boatos antes que eles se tornem definitivamente nocivos.

Durante os 27 anos que morei em Campo de Ourique desconheci o nome das porteiras (tirando o da minha), mas a verdade é que, sempre que visito o meu Pai, todas as outras me cumprimentam com um “Bom Dia, menina Joana”.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Como o endividamento se torna "a way of living"

Espero que o título não seja enganoso porque se estão à espera que explique o título, podem deixar de ler desde já. Não sei como é que o endividamento (referente ao crédito imobiliário) virou moda em Portugal (bem como noutros países um pouco por todo o mundo). Mas debato-me com esta questão.

Acho que este sim seria um grande case study para a área de comunicação. Foram os Bancos? Os Governos para estimular a economia e o seu sistema? Confesso que não sei a origem, até porque já nasci com esta realidade da mania das pessoas comprarem casa, mas acho que o lobby só falhou nos países nórdicos e alguns do centro da Europa. Coincidência serem países cujas economias são estáveis e prósperas e onde um arrendamento é visto como a opção correcta... até porque como ouvi há uns anos numa reportagem de TV sobre o mercado imobiliário na Escandinávia, "eu sou um cidadão comum, porque raio devo ser dono de um imóvel se só me serve para viver durante um período de tempo? Isso só teria razão de ser se fosse um investidor do sector imobiliário".

Talvez à imagem do que acontece com o tabaco, que apesar de ter na embalagem imagens e palavras dissuasoras do seu consumo, continua a ser consumido avidamente em todo o mundo, também a Compra de Casa se tornou um vício. Todos querem comprar uma casa. Ter uma casa da qual sejam donos. Mesmo que as notícias como esta ou esta indiquem às pessoas que o caminho a tomar talvez fosse outro... Sem dúvida um case study de sucesso. Só não estou certo é se é de comunicação ou mais de natureza política/económica.

O Triângulo das Bermudas da Reputação Versão 2011



(é só por Blogues onde diz Gmail)

Com um beijinho especial para a Ensitel.

Morte lenta

É uma discussão recorrente. Os argumentos não são novos. E a notícia que hoje vem em toda a comunicação social (aqui fica a título exemplificativo a do Jornal de Negócios) não é mais do que um prego no caixão.

A venda de jornais continua a cair anualmente como se de um velório anunciado se tratasse. E a grande questão que agora se coloca, com a aposta nos tablets, é: haverá uma transferência definitiva dos leitores do papel para o formato electrónico?

Provavelmente sim e por isso a aposta neste novo formato poderá ser decisiva para a sobrevivência dos meios. Será curioso ver os números da APCT nos próximo biénio e mais interessante seria se a análise passasse a incluir uma comparação com as assinaturas online e/ou assinaturas para iPad e similares.

Apesar de tudo, acredito que como o próprio nome deste post o refere, a morte continuará lenta pois não se prevê que em 2 ou 3 anos os tablets sejam uma espécie de telemóvel em termos do seu uso massivo pela sociedade.

Sobra apenas uma questão... O que acontecerá às redacções? Os grandes nomes do nosso jornalismo adaptar-se-ão à nova era ou teremos uma nova geração, inexperiente nas manhas do jornalismo, mas cujo chip informático já nasceu na sua corrente sanguínea?

Boas-vindas

Antes das boas-vindas a 2011, queremos dar as boas-vindas a três novos blogues:

1. O Segundo Que Passou, do Luís Spencer de Freitas, companheiro de Faculdade de alguns Buzzófias, Web Strategist na na The Grand Union Portugal.

2. O Talking About, da Susana Monteiro Machado, directora da Parceiros de Comunicação

3. Que Mais ::: What Else, de Fernando Baptista, da Lewis PR Lisbon

Não temos conselhos nenhuns para os caloiros, desejamos apenas que nos saibam dar boas postas.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Boxing Day

Talvez para muitos seja um termo pouco familiar, mas o Boxing Day é uma tradição dos países anglófonos, que nasceu há muitos séculos atrás e cuja origem do nome está relacionado com a palavra Box (caixa). É o primeiro dia útil após o Natal e também é feriado. É nessa data que se abrem as caixas para partilha de presentes com os pobres. Hoje, transformou-se num dia em que as lojas baixam consideravelmente os seus preços para escoar muitos dos bens que não foram vendidos no Natal.

Mas acima de tudo, fora dos países de língua inglesa, é conhecido como o dia do futebol. É uma tradição com longos anos que leva as famílias ao futebol no dia 26 de Dezembro. Trata-se da mais emblemática jornada da Premier League (Inglesa e Escocesa) e se em qualquer jornada da competição já é difícil comprar um ingresso, nesta, em particular, é de todo impossível.

Apesar de estar fortemente relacionado com uma tradição cultural, talvez fosse um exemplo a ter em conta para levar mais gente aos estádios nacionais. Nesta jornada só há jogos entre equipas da mesma cidade, ou de cidades vizinhas, para não obrigar as pessoas a viajar muito para acompanharem as suas equipas numa altura em que se privilegia o tempo em família.

Em vez do privilégio às transmissões televisivas com horários pornográficos para levar pessoas aos estádios, bastante falta faria uma jornada à antiga no futebol português, sem transmissões e com os estádios cheios a um qualquer domingo à tarde.

O simbolismo desta jornada é tal que até tem direito a campanhas publicitárias!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Definições

Natal 2.0

Depois de resistir várias semanas no facebook, vi finalmente o vídeo. E não é que merece ser partilhado? Belo cartão de Natal!


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Natal Solidário

Desafio chegado por email. E se, em vez de andarmos todos armados em Pais Natal a comprar prendas para a família como se não houvesse amanhã, oferecêssemos o que temos em casa a quem mais precisa?

Visitem http://ajudaopainatal.blogspot.com para mais detalhes.

Dar a cara

Depois de ter sido atacado e esmurrado para lhe roubarem, entre outras coisas, um relógio Hublot, o patrão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, deu a cara por este anúncio da marca, onde se pode ler “See what people will do for a Hublot”.

Melhor oportunidade era difícil.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vintage Ads

Ou como o Politicamente Correcto matou o espírito Mad Men.











Ver mais aqui.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Geostratégia V2.0

Ups, enganámo-nos...

Num acto, se não inédito, raro, a Direcção do Público faz mea culpa da manchete infundada de ontem, que resultou de um "engano na leitura dos documentos oficiais", engano esse de mais de 600 milhões de euros, coisa pouca. Ou seja, em vez de aumentar o passivo em 275 M a Câmara pretende baixá-lo em 350 M. Coisa pouca.

Nos dias que correm, o impacto de uma notícia como esta ganha rapidamente uma dimensão muito superior aos leitores do jornal. É replicada e comentada em blogs, sem critério nem pudor, e que raramente publicam os desmentidos e os direitos de resposta.

A ânsia de dar uma boa cacha não justifica tudo. Mas confirma a máxima: "Não deixes que a verdade te estrague uma boa notícia!".

Boa resposta, no entanto, da Câmara de Lisboa ao convocar de imediato uma conferência de impresa para corrigir o "erro grosseiro" do Público e matando a "notícia" por aqui.

Agora falta comparar a manchete de ontem


com o desmentido de hoje.

Se a quem gere as contas públicas pede-se rigor, aos jornalistas pede-se o quê?

Na minha opinião, quem sai mal desta história é o Público em particular, e o jornalismo em geral, com mais esta nódoa na sua reputação.

domingo, 21 de novembro de 2010

Tiveram sorte que as escadas estavam a funcionar neste dia

Sexo, Mentiras e Vídeos na Catalunha

Nas eleições regionais da Catalunha é assim. Sexo e vídeo-jogos.

Juventude socialista...



...Alternativa...



...Juventude Popular.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Coisas mesmo importantes



Sim, tenho o coração politicamente dividido entre o Modern Family e o Mad Men.

Flashmob do Adeus!



Um gesto bonito, espontâneo, sincero. Tudo fosse assim tão simples.



Actualização

O Adeus, ao Sr. do ADEUS from João Nunes on Vimeo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CIN RE-MAKE 2010



Gosto de ver as marcas intervir nas cidades, nas ruas, nos transportes. Boa acção.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estes senhores da Tagus

Uma marca NÃO patrocinar isto, é de valor! Trará resultados? Não faço ideia. Mas diverte-me.



Dos mesmos que fizeram isto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dúvida existencial 3.0

E se um dia ficássemos sem jornalistas? Ficávamos sem notícias?

(pensamento derivado da leitura deste título).

Dúvidas houvesse...


...da isenção do semanário Sol, ficam dissolvidas com a edição da Tabu da última sexta-feira. Depois de muitas páginas escritas sobre José Sócrates, eis que que se redimem com a I parte da biografia de "O Lourinho do PSD".

Não aguentei ler até ao fim, sob pena de ter de me suicidar em seguida, mas deixo apenas uma frase marcante: "Era dado a cóleras súbitas. Um dia quis mostrar a pilinha num restaurante."

Espero que esta fase já lhe tenha passado e que não volte a ter vontades destas. Até porque, desta vez, do outro lado podemos estar nós todos.

Títulos


Leio no DE que "Cavaco lança-se na campanha recuperando a aura de antipolítico"

e vejo que Manuel Alegre até dá uma ajuda.

Pergunta para Manuel Alegre (como se ele me fosse responder): Numa altura em que o Povo está cada vez mais cansado de politiquices, a aura de "não político" será uma coisa má?

Política de fachada


O candidato Cavaco Silva fez saber que não utilizará outdoors durante a campanha. Pelos vistos, só uma fachadazinha de prédio ou outra.

E tudo em nome da austeridade. Só pode.

Foto tirada na sede de campanha em Lisboa.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Gosto



O anúncio é de 2006 (!) e só agora passa em Portugal. Deve ser da crise. Ainda assim, gosto!

Gosto (ainda mais)



ou na versão INVEJA!

domingo, 31 de outubro de 2010

Jon Stewart & The Press



"The press is our immune system. If it overreacts to everything, we actually get sicker-and, perhaps, eczema."

Brilhante.

Talvez seja a altura de, cá, pensarmos a sério no contributo que os media dão (e deram) à actual situação do país. O jornalismo é uma força e, ao contrário do que gostam de nos fazer crer, não é neutra. Recordo aqui o apelo do sempre genial Boris Johnson.

Os nossos políticos não têm mostrado valer grande coisa. E a nossa imprensa?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Time Out Ribeira


Para quê apenas ler uma revista se a podemos experimentar?

Será este um futuro para (alguns) os meios? Sair do papel e criar espaços reais de interacção com os seus leitores?

A Time Out acredita que sim e a mim parece-me que tem tudo para vingar.

É bom ver alguém andar em contra-ciclo com o resto do país. Onde uns vêem crise, outros vêem oportunidade.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

E agora algo com bom gosto!



PS: X. o que andam a fazer nas tuas lojas.

um é mau, dois é mau demais

Está justificado por que é que Portimão é, salvo melhor opinião, uma das cidades mais feias do país. Há de facto gente com tempo a mais na "Função Púúúúúública"...



Relembro que estes são os mesmos senhores que fizeram isto.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Em que é que ficamos?

A notícia é a mesma. A forma é completamente diferente. Afinal em que é que ficamos?



Coisa séria

Finalmente também nós recebemos um email de um estudante. Recebemos muito spam, agora coisas sérias e científicas e assim, nem vê-las.

A Carolina E
anes (brincadeira!) está a fazer um mestrado em gestão estratégica das relações pública cujo principal objectivo é estudar a percepção que jornalistas e RP's têm da sua própria profissão e da profissão do outro - além de que o outro não faz nada o dia todo!

Para ajudar basta seguir o link para o questionário - https://www.survs.com/survey/2ZTUCAVHTJ

Aqui está o humilde contributo para a ciência do nosso "espectacular blog" (nas palavras da Carolina).

Repensar as claques

Apesar de nos últimos tempos, felizmente, não serem motivo de conversa (até porque quando o são é sempre pelos piores motivos), a Puma decidiu dar uma nova forma às claques de futebol. A nova campanha que aqui mostramos dá a conhecer um lado romântico de uma claque de futebol num conceito criativo merecedor dos maiores elogios pela originalidade.

EMBED-Football/soccer hooligans in love - Watch more free videos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Taxas, Tachos e RTP

A minha factura da EDP tem uma alínea que me faz levantar a sobrancelha - para quem não me conhece, a minha sobrancelha levanta-se sempre que estou menos contente. Chama-se "Taxa Audiovisual". A Taxa Audiovisual serve para que todos - sublinho TODOS - os que pagam electricidade (sim, aquela coisa que faz com que as luzes se acendam), paguem a subsistência da RTP e RDP.

Ou seja, a minha sobrancelha levanta-se sempre que tenho de pagar por um serviço que não usufruo e cuja utilidade não reconheço.

A informação é isenta? A produção alimenta a indústria audiovisual nacional? Os conteúdos contribuem para a elevação cultural do nosso povo?

A taxa audiovisual sobe agora 29,9%. Exacto. Os ordenados estatais vão descer, mas a contribuição do cidadão para canais de televisão que não vê, sobe.

É só a minha sobrancelha que se levanta com isto?

O meu status de hoje:

O "Eu tenho que estar primeiro em Google" é o novo "Isto precisa de entrar no Expresso este fim de semana".

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Campeões


O Buzzófias entrou no desktop da designer responsável pelo novo logo e brochura da LPM. Descobrimos este estudo e estamos em dúvida: será que está a tentar engraxar o patrão? Será um estudo para um possível patrocínio?
Ou será que a LPM quer apenas ser uma inspiração para os sportinguistas, instigando-os a chegar a número 1? Têm muito que suar... os sportinguistas, claro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

50 anos do Metropolitano



Pensando bem, sentimo-nos um pouco "anões mineiros" quando lá andamos (minuto 1:37).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mineiros fashion

Aproveitando, e bem, o show mediático montado em torno do "Resgate dos Mineiros Chilenos", actualmente em exibição em qualquer sala de estar de todo o mundo, a Oakley ofereceu pares de óculos, dos bons - foi falta de lembrança porque até dava para apresentar todos os modelos da nova colecção - a todos os mineiros.

Resultado?

$ 41 000 000 de retorno.

Oportunidade meus amigos. Oportunidade.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Tratamento de choque

Para grandes causas, TRATAMENTO DE CHOQUE! Humor britânico...

Em tempos de crise

os Buzzófias lançam o verdadeiro tema da época para cima da mesa. Somos fofos E sazonais.

Dois dias depois da peregrinação a Fátima, o acontecimento do ano acontece para os lados da Expo, onde lpm volta aos blogues, com side-kicks.

Fontes próximas do Buzzófias não sabem quem serão, mas gostam de bitaites.

Por isso, têm 15 dias para votar, e tentar influenciar a escolha do homem mais odiado do Facebook.

Vá, amiguinhos, votem, votem!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A imagem do dia

Uma corda ao pescoço também servia, mas esta não está nada mal.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Leões de Porcelana

Cannes Lions Review em Portugal: E um bom exemplo de como NÃO estar no Facebook

Há muito que o Facebook dividiu o seu mundo virtual em “perfis” e “páginas” … Sendo que o primeiro é para pessoas (que têm “amigos”) e o segundo para marcas e organizações ( das quais “gostamos” ou não) … parece óbvio, certo? …

Nem por isso. Não são poucas as marcas, instituições e organizações comerciais que insistem em ter e manter “perfis” quando o seu lugar natural é nas “páginas” … Sendo que ainda se vive um período de “experimentação” nestas “andanças sociais” para a maior parte dos sectores, o mesmo não se pode esperar daqueles que se afirmam como especialistas e profissionais de “comunicação”. Aí esperamos um nível de operatividade diferente, distinto, que compreenda o teor, conteúdo e objectivo da plataforma em que se inserem … Que saibam o que “devem” e “não devem” fazer …

Facto: A “Cannes Lions Review” deveria ter uma “página” no facebook, mas não … tem um “perfil” (http://www.facebook.com/canneslionsreview ) ... Não é uma “pessoa real”, então: deveria ser uma “página”.

Eu, no meu perfil pessoal do facebook, repondi positivamente ao meu convite para o evento “Cannes Lions Night Party”, e fiquei “amigo” do “perfil” acima referido … Deparei-me com um texto sobre a festa que achei penoso, uma escolha de animação que achei de mau-gosto e pior que tudo, achei terrível o facto de uma instituição que é “marcante” no mundo da comunicação não cumprir a mais básica das regras de “engagement” em social media, ocupar o seu espaço devido: o das “páginas” … Como tal fiz um post … Como é meu direito, porque me apeteceu, porque, principalmente, achei “piada” à situação e resolvi partilhar com os meus “amigos” …

Sim o post tem apontamentos de ironia e de “gozo puro e duro” … Mas mais uma vez, o post é meu, pessoal, criado pelo “meu perfil” pelo qual respondo e sou responsável …

Ainda esse “post” não tinha segundos de vida, e já o “perfil: Cannes Lions Review” me tinha “bloqueado” … Como se: “longe da vista, longe de tudo” … Nunca se lembrando que tal acção poderia despoletar uma reacção pior para a “marca” … Uma “crítica” deste género era uma enorme oportunidade para transformar “pr negativo” em “positivo” … Poderia ter recebido uma mensagem pessoal, uma oferta de “esclarecimento”, um contacto prévio … Até me poderiam adverter, que até tinham uma “página” para além do perfil ( em:http://www.facebook.com/pages/Cannes-Lions-Review/155751644451483?ref=ts )

Mas não: acharam que a melhor maneira de lidar com um profissional do sector (que publicamente demonstra que a sua especialização é: Social Media - Senior Planner” ) seria fazer exactamente o que só em “ultima estância” deveremos fazer: “ostracizar” … neste caso, bloquear, encontrar os “posts” em questão e apagá-los …

Para “agravo” e “coerência” na posição, acharam de “bom tom” apagar também o meu “post” da wall do evento … (como se demonstra nas imagens em anexo) …

Espera mais, esperava, mesmo, diferente …




Bicyle Film Festival

Convite enviado às redacções para a apresentação do Bicycle Film Festival que decorre entre 7 e 10 de Outubro em Lisboa. A campainha, gift low budget, ajuda a diferenciar entre as milhentas solicitações que chegam às redacções e poderá ajudar o evento (que o Adriano Nobre não me ouça). Mais que não seja criará, de certeza, bastante ruído!

Como diria o outro: "Let's look at the treila!"

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O cheiro a aviões

A imagem vê-se mal (sugiro que cliquem para aumentar) mas trata-se de um folheto da 2ª Corrida do Aeroporto, dia 10.10.10 às 10h10 (how original?). Chamo a vossa atenção para o texto que descreve o evento, apelando aos participantes para que vão relembrar "o cheiro a aviões", numa área de acesso restrito.

"O cheiro a aviões". Haverá forma mais interessante de nos convencer a praticar desporto? Duvido. Aliás, sabemos (NOT) de fonte segura que já existem movimentações para organizar nova corrida para "respirar o fumo dos tubos de escape" em dia de engarrafamento no IC19.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Palha fresquinha

"Conheci monges que se gabavam do tempo que passavam a meditar. "Só 4 horas? Isso não é nada, eu medito seis horas!" É a versão zen espiritual de comparar pilas"

Palavras sábias de Leonard Cohen à Blitz.

Passamos a vida a comparar tamanhos: bicicletas, pilas, carros, ou empresas. E qual é a vantagem prática disso? Na minha opinião, pouca ou nenhuma! Antes pelo contrário, corremos o risco de continuarmos a ser um país de "pilas pequenas".

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mad World

"It's a business of sadists and masochists and you know which one you are."

A deliciosa Ida Blankenship, no 9º episódio da 4ª série de Mad Men.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

É "même" ao lado.

O presente filme contém imagens eventualmente NÃO chocantes. Tudo o resto é muito mau.




Depois admiram-se que as crianças desistam da escola...

E não havia outro local, para além da casa-de-banho, para gravar isto?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pôr as cabeças no ar

Estão a ver aquelas avionetas que sobrevoam as Praias em Agosto com mensagens publicitárias? Lame, right?

Conheça os GEICO SKYTYPERS.

Veja o que fizeram em Manhattan. Será que conseguimos que venham a Lisboa?