É uma discussão recorrente. Os argumentos não são novos. E a notícia que hoje vem em toda a comunicação social (aqui fica a título exemplificativo a do Jornal de Negócios) não é mais do que um prego no caixão.
A venda de jornais continua a cair anualmente como se de um velório anunciado se tratasse. E a grande questão que agora se coloca, com a aposta nos tablets, é: haverá uma transferência definitiva dos leitores do papel para o formato electrónico?
Provavelmente sim e por isso a aposta neste novo formato poderá ser decisiva para a sobrevivência dos meios. Será curioso ver os números da APCT nos próximo biénio e mais interessante seria se a análise passasse a incluir uma comparação com as assinaturas online e/ou assinaturas para iPad e similares.
Apesar de tudo, acredito que como o próprio nome deste post o refere, a morte continuará lenta pois não se prevê que em 2 ou 3 anos os tablets sejam uma espécie de telemóvel em termos do seu uso massivo pela sociedade.
Sobra apenas uma questão... O que acontecerá às redacções? Os grandes nomes do nosso jornalismo adaptar-se-ão à nova era ou teremos uma nova geração, inexperiente nas manhas do jornalismo, mas cujo chip informático já nasceu na sua corrente sanguínea?
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