terça-feira, 31 de março de 2009

Velhos hábitos

"O colonialismo foi um gigantesco esforço de rebranding: como convencer uma chusma de estrangeiros residentes na América do Sul, na África e na Ásia que eram tão portugueses como nós? Acabou por não resultar, como todos sabemos."

Miguel Esteves Cardoso, hoje no Público.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O que é nacional, é bom!


Sai amanhã, Sábado, com um dia de atraso em relação ao previsto, o número um da edição portuguesa da mítica revista PLAYBOY.

Numa altura em que se despedem jornalistas, fecham meios e se concentram redacções, os novos projectos são sempre bem-vindos, sobretudo com conteúdos deste gabarito!

A capa pertence a Mónica Sofia (ok, não é uma Marilyn, mas é o que se arranja por cá) e a Playmate (a miúda que se despe) é a "muito conhecida" Rute Penedos (!).

A todas, bem-vindas!

quinta-feira, 26 de março de 2009

E o povo, pá?


A campanha eleitoral para a Câmara Municipal de Lisboa ameaça ficar ao rubro.

Hoje é apresentada uma das "mais fortes e credíveis" candidaturas. Falo, claro, de Os homens da luta. Às 23 horas, no Musicbox, em Lisboa, Neto e Falâncio, vão dar a conhecer as suas ideias, ou a falta delas, para cidade.

Em pouco ou nada rigoroso exclusivo para o Buzzófias, captámos as imagens de uma das últimas acções de rua da dupla (a gravação do videoclip), onde reivindicavam "dinheiro para comprar um carro novo". Discurso positivo!
Já havia um menino guerreiro, agora temos os homens da luta!

Adidas House Party Commercial - Simpsons Edition

Aproveitando o buzz gerado pelo anúncio da Adidas, que celebrou a originalidade simulando uma House Party frequentada pela Missy Elliot, Beckham, Garnet, K. Perry, entre outros, a Sky 1 criou uma comunicação similar, de forma a promover os Simpsons no seu canal de televisão.


Celebrate Originality - the simpsons spoof:




Celebrate Originality - Adidas Ad:






Kewl...

Peão exaltado


Acção de guerilha original protagonizada por um grupo de cidadãos anónimos, contra o estacionamento em cima de passeios, passadeiras e outros sítios que tais.

A ideia é colar e apelar à colagem destes autocolantes em todos os carros que se encontrem em transgressão. Os autocolantes podem ser pedidos através do mail peao.exaltado@gmail.com e as fotos da acção em http://passeiolivre.blogspot.com/.

Custo? Impressão de alguns milhares de autocolantes.
Retorno? Notícias com destaque em vários meios de comunicação social.

Pergunta: Quantas agências em Portugal proporiam esta acção a um cliente seu?
Resposta: Certamente muito poucas.

terça-feira, 24 de março de 2009

Batôn. O indicador económico.

Hard Times, but Your Lips Look Great
THE NEW YORK TIMES

Foi o chairman da Estée Lauder quem o percebeu e baptizou (o que faz algum sentido..).
Enquanto se vivem momentos de recessão. Plena crise económico-financeira.
O sexo feminino entra em frenesim na senda da conquista do batôn.

Logo após o 11 de Setembro, a venda duplicou.


Porquê?

Justificações multiplicam-se.

Até a darwinista hipótese da atracção relativa ao sexo oposto para assegurar o futuro. Falamos portanto, de puro instinto de sobrevivência associado à dependência (?!? …sugestão claramente machista).

A minha aposta vai mesmo para o saciar da shopaholic que corrompe e oprime qualquer uma.
Há que comprar algo. E algo que embeleze.
Encarar a depressão de forma encantadora.

Não se consegue levar o vestido…o sapato ou a carteira.
Mas a cor dos lábios é outra. Nova. Atraente.

Um pequeno poder de compra. Bem além do essencial.
Um affordable luxury.
Tão próximo e íntimo que fica na mente e nas palavras de uma mulher.

Antes o atum em lata que um lábio deprimido.
Bife do lombo não tem o encanto de uma cor que amacie a boca.
Não trava atenções.

Não só é económico.
É um indicador social.





















...e a indústria de cosmética agradece.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Quando os utilizadores tomam o controlo - processos de co-criação.

Inerente à definição de "social media" numa determinada plataforma, está a criação e gestão do conteúdo da mesma por parte dos seus utilizadores. O twitter nada é sem os seus twitterers.

Assim, estas plataformas terão sempre de ter uma atenção especial para com os seus utilizadores, incluíndo-os no processo de criação, ou pelo menos de autenticação, de qualquer mudança feita na plataforma.

Quando o Facebook modificou os seus termos de serviço, os utilizadores manifestaram-se contra a mudança, obrigando a plataforma a recuar nos seus planos.

Agora é a nova homepage do Facebook que se revela pouco querida aos olhos dos facebookers. E, novamente, alavancando as suas vozes através das próprias ferramentas daquela plataforma - em jeito de megafone - os utilizadores querem que o Facebook volte atrás.

Pessoalmente, não gosto da nova homepage do facebook - parece-me demasiado colada ao twitter. Mas o problema que se levanta é o da co-criação. Até que ponto é que os utilizadores não estarão a travar a evolução natural da plataforma onde se encontram, simplesmente porque são resistentes à mudança?

Isto porque, nos processos de co-criação, o que é realmente importante para o sucesso, é integrar as opiniões das diversas partes numa só. No entanto, é sempre necessária a presença de um project manager de forma a filtrar as diversas partes - se tal não acontecer, assistir-se-á simplesmente à criação de diversos grupos de poder (liderados pelos alfas da plataforma) que tentarão conduzir a evolução tecnológica da mesma para perto dos valores por eles defendidos.

O Facebook, desde o início, assumiu que os project managers da plataforma eram os seus utilizadores. Foi exactamente por isso, pela possibilidade de customizar e alterar a plataforma, que o facebook atingiu o sucesso. No entanto, agora que os utilizadores estão realmente no poder, a equipa por trás do facebook - Zuckerberg e companhia - parece estar a perder o seu. E a falta de poder na equipa de getão conduz necessariamente a uma perda de reputação da mesma e de valor para a empresa - se ela não controla o seu destino, então o seu valor reduz-se drasticamente.

A minha opinião pessoal - por mais que possa doer aos adeptos do user generated content - é que deve sempre existir um project manager, mesmo nas plataformas geridas por utilizadores. As opiniões precisam de ser filtradas e orientadas por alguém, já que se corre o risco da estagnação da mesma, caso contrário.

Sou adepto da Sabedoria das Multidões. Mas, nesse processo, em que é a multidão é que toma a decisão final, só em média é que ela estará correcta. E quando o objectivo é a média, os resultados só poderão ser, simplesmente, medianos.

Co-criação, sempre. Mas assistida.

quinta-feira, 19 de março de 2009

E o Design do Ano vai para...


Hope by Shepard Fairey, ganhou o Brit Insurance Design of the Year.
Por tudo e mais alguma coisa seria de prever que esta imagem se tornaria icónica. A mim caiu-me no goto. Parabéns ao senhor Shepard!

Unidade

Parece que cada vez mais caminhamos para uma unificação total. Fala-se, em determinados círculos, na possibilidade de avançarmos para uma moeda única universal, um governo único, etc. Enquanto isto não passa de ficção, até ver, parece que caminhamos isso sim para uma unidade nas redes sociais.

Christopher Moser, responsável para a Península Ibérica da rede social Myspace, esteve em Portugal e em entrevista ao Público admitiu que esse é o caminho para as redes sociais. Um só log in, uma só plataforma, onde podemos consultar todas as redes sociais às quais pertencemos.

Sem dúvida que é mais prático, mas nesse caso, qual será o futuro da publicidade a este nível. Os anunciantes já não terão de fazer campanhas directamente nas redes sociais mas sim nessa plataforma única? E nesse caso, para quem reverterão os investimentos publicitários? Para qual das redes sociais?

O caminho parece estar definido, falta limar estas arestas.

terça-feira, 17 de março de 2009

o meco das companhias aéreas

Pois então as companhias aéreas já tinham feito tudo para promover as suas tarifas, certo? Certo.

Mas, a Aer Lingus quis continuar a tentar. Por isso, hoje juntaram 999 passageiros recrutados via Facebook e Twitter, para promover os seus voos a 9.99 libras.

E, como a companhia diz que este valor não tem "hidden extras", os 999 soldados do ar foram nús passear em Londres.


zen moment

"Following the rules makes sense. That’s why we have rules. Breaking the rules won’t work. Until it does. Then everyone can agree.

And, of course, it’s the same in advertising. Breaking the rules won’t get any agreement. If you ask for permission you won’t get it. But once you break the rules, and it works, people can see it makes sense. Then that becomes part of the new rules.
Which can’t be broken. That’s how it goes.

If you wait for permission, you’ll never get into trouble. You can’t be wrong, but you can’t do anything truly exciting either.
Helmut Krone was one of the greatest art directors ever. He did two of the all-time best advertising campaigns. He said, “If you can look at something and say ‘I like it’ then it isn’t new.”

no blog do Dave Trott.

Ah, e leiam o resto, porque a historia vale a pena.

sexta-feira, 13 de março de 2009

the ultimate fashion accessory





No desfile de Outono - Inverno da Dsquared, as modelos desfilaram de Starbucks numa mão, US Weekly debaixo do braço, e com o Blackberry na outra.

Isto é moda, product placement ou estratégia hardcore?

A quem servir a carapuça

I notice increasing reluctance on the part of marketing executives to use judgment; they are coming to rely too much on research, and they use it as a drunkard uses a lamp post for support, rather than for illumination.

- David Ogilvy

E onde David pôs marketing executives, há uma lista de novos cargos que encaixam na descrição.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A nossa vez..


Já aconteceu com Tatuadores, com Designers de Moda e até com Pescadores de Caranguejo. Mas eis que chega finalmente a vez dos PR.

Estreia hoje na MTV Portugal: "The Celebrity Agency".

Um reality-show que segue as aventuras e desventuras prosissionais e pessoais dos agentes da Jonathan Lipman Ltd. Uma agência de PR expecializada em celebridades desde a lista A, à lista Z.

Hoje, às 23h00. A confirmar o "realismo"...

8mm wonder



Toda a verdade sobre o senhor Stephen Hawking...

Das equipas 2

Tudo bem que "vícios privados, públicas virtudes". Mas é preciso ter cuidado quando se apregoa a própria grandeza e, pela porta da cozinha, se sabe que os trocos andam contados.

Das equipas

A questão das equipas e uma questão recorrente no mundo profissional da comunicação. A construção de uma equipa forte, coesa, eclética, que se complemente, é o sonho de qualquer bom director - estejamos a falar de uma agência de comunicação, publicidade, design, you name it. Sobre a construção das equipas há várias teorias, mas não é sobre elas que vou aqui discorrer. Gostaria de me focar num ponto: coesão.



Mais do que ser coesa, uma equipa tem de parecer coesa. Quando uma equipa surge fragmentada, mostra fragilidade. Isso significa que é preciso ter cuidado quando se escolhem os porta-vozes da equipa. Se há quem possa reforçar o carácter excepcional da mesma, outros há que, em poucas palavras, deixam à vista as fragilidades de uma equipa que se diz forte.

Chegou a hora da Verda...

E não digam que eu não avisei...

Cavaco e o Oitavo mar.

“Presidência da República iniciou presença oficial na rede social Twitter”, lê-se, numa micro-mensagem emitida no dia 20 de Janeiro, naquela que é a nova plataforma-coqueluche da sociedade 2.0. E assim se aventura a Presidência Portuguesa, sobre o mais recente e oitavo mar, desta vez traçando caminhos por entre bits e bytes - não menos traiçoeiros e estranhos que ondas ou monstros marinhos.

Mas Cavaco não é, desta feita, descobridor: se, “no antigamente”, o Português decidiu, por vontade própria (e do Império!), traçar as formas ao mundo, desta vez foi o mundo que se nos deu a descobrir. Isto porque o “government 2.0” – neologismo que define a tentativa de integrar as vantagens da web 2.0 na prática governamental – foi já descoberto como meio de comunicação eficaz no continente do lado de lá, que um dia foi destino, mas que, no que diz respeito a estas americanices, é ponto de partida. A sua figura de proa é o actual presidente norte-americano, Barack Obama, grumete que se fez capitão, à custa das plataformas Facebook, Twitter, Friendfeed, Flickr*, entre outras, que para muito mais servem do que pescar (votos). Vejam-se as medidas por ele introduzidas no sítio oficial da Casa Branca (http://www.whitehouse.gov/), (des)protegendo os seus conteúdos utilizando uma licença “creative commons”, âncora da sociedade 2.0 que, naquele caso em concreto, oferece uma saudável alternativa ao tradicional “todos os direitos reservados”, permitindo serem copiados e remisturados os conteúdos oficiais partilhados nesse sítio, desde que citada a sua fonte.

Para além do Twitter – ferramenta utilizada para escutar e partilhar micro-pensamentos, limitados a 140 caractéres, dentro de uma rede de utilizadores – a Presidência Portuguesa aderiu também ao Flickr e ao Youtube, de forma a melhor partilhar conteúdo multimedia. Mas as semelhanças entre Obama e Cavaco no que diz respeito à utilização das redes sociais esgotam-se na partilha dos mesmos terrenos virtuais, já que ao nível da mensagem e do posicionamento são claramente divergentes. Estes “novos meios para melhor dialogarmos nas sociedades modernas” aos quais se refere Cavaco Silva, em mensagem pessoal difundida pelo sítio da Presidência Portuguesa, são utilizados pela mesma sem qualquer intenção de dialogar - acto que pressupõe uma interacção bilateral entre dois ou mais envolvidos – já que não há registo público de uma qualquer interacção entre a Presidência e os seus 2194 seguidores** no twitter. Ao invés, as mensagem e os conteúdos partilhados pela Presidência nessa plataforma somente repetem a sua agenda, publicada no sítio oficial da mesma: uma rápida pesquisa ao profile da Presidência ( http://twitter.com/presidencia ) informa-nos das condolências prestadas, inaugurações presenciadas e audiências concedidas pelo nosso Presidente. Para um igual papel servem o Flickr ou o Youtube, usados como forma unilateral de comunicação, talvez na esperança de aumentar o alcançe da voz presidencial - sem no entanto ajustar a mensagem ao meio adequado. Poder-se-á assim dizer que os meios utilizados actualmente são de facto inovadores, mas a mensagem, de nenhuma forma diferente daquela que é já transmitida via os media tradicionais, servirá somente para replicar a relação actual com o cidadão, ao nível digital. Isto porque o fosso cavado entre os órgãos democráticos do país e os seus cidadãos não é digital, mas de cidadania. E se foi essa a lacuna que Obama decidiu colmatar face ao seu povo, utilizando as redes sociais como ponte, a reprodução de uma mensagem hierárquicamente definida e austera como a actualmente emitida pela Presidência, num meio tão liberal e participativo quanto o da web fá-la-á destacar-se pela sua rigidez de rins e incompreensão do funcionamento destas novas plataformas. Isto porque a sociedade 2.0 é, por natureza, colaborativa. Tecida por links, comentários, posts, troca e partilha de referências. Aqueles que não se sentem à vontade com esta plataforma de comunicação deverão escolher os meios adequados às respectivas mensagens que pretendem transmitir - há sempre a confortável unilateralidade dos artigos de opinião publicados em órgãos de comunicação sociais mais tradicionais.
A Presidência faz bem em não seguir a estratégia de Obama, até porque tem uma agenda própria, um país próprio e cidadãos próprios. Mas aproxima-se do mundo 2.0 com uma mensagem expressa num tom de voz “1.0”. E num ano marcado pelo humanismo, pela vontade de mudança e pela generosidade, os mares já não se enfrentam sozinhos. Antes se partilham cartilhas, se traçam rotas, se rema numa direcção comum. E os que decidirem navegar a solo neste oitavo mar, arriscam-se a encalhar num qualquer pedregulho, escondido sob a superfície luzidia de links, avatares e posts.


*Para aqueles que não estão familiarizados com estes termos, aconselha-se, à boa maneira 2.0, que os procurem no Google.
** À altura da escrita deste texto.








Escrito por "PR" e publicado na Frontline de Março - mas sem os erros ortográficos aqui presentes...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Criatividade é solução

Esteve ontem em Portugal um dos autores do livro "Brand Bubble", John Gerzema, que explica como evitar que as marcas se distanciem do consumidor.

O Diário Económico de hoje diz que segundo o especialista norte-americano, a crise pode ser uma época de oportunidade, basta que as marcas saibam posicionar-se com ideias criativas e pouco dispendiosas, onde a Internet assume papel fundamental.

Finalmente alguém tem uma palavra positiva num cenário que, cada vez mais, é pintado de negro por tudo e todos. É desta que chega a hora das marcas nacionais verem a Internet, Redes Sociais, etc., como uma alternativa credível?

Apagão por um Mundo melhor

No dia 28 de Março, às 20:30, cerca de 100o cidades e terriolas por todo o Mundo vão apagar as luzes num gesto simbólico que pretende chamar a atenção para a questão das alterações climáticas. Lisboa adere este ano, apagando as luzes em alguns monumentos. 

Muda alguma coisa no Planeta? Provavelmente, não! Mas põe as pessoas a pensar no tema durante uns minutos. E sempre são mil milhões de pessoas a pensar nisso.


Mais informações em www.earthhour.org.

terça-feira, 10 de março de 2009

And the winner is... NOT


Uma vez mais, a liberdade de expressão triunfa!

Escrevi sobre a acção de guerrilha da Geórgia e eis que agora acontece o que de melhor podia acontecer nestes casos. O melhor porque vai permitir difundir a mensagem contra o opressor, novamente, por todo o Mundo.

A canção (se é que podemos dizer isso) foi banida por ter uma mensagem política, imaginem. A partir de agora todas as canções deste importante festival têm de ser desprovidas de bom gosto, sentido, mensagem e qualidade. Aliás, pensando bem, isto é o que se passa desde que aquilo começou... 

Felizmente os tempos eram outros e os tipos da Eurovisão não entendem português ou então o Paulo Carvalho estava tramado. Tínhamos de fazer a revolução ao som do Duo Ouro Negro ou de Helena Isabel (pesquisei no google).

Por mim, aproveitava a deixa e bania o Festival, dando mostras de grande sentido democrático. Alguém alinha?

Social Media vs Mail


Segundo um relatório da Nielsen, neste momento, as redes sociais superam, em número de acessos, os mails pessoais.

Segundo o levantamento feito pela analista de mercado, 67 por cento dos internautas despendem o seu tempo online a navegar em redes sociais e blogues. No Reino Unido, por exemplo, em média, os internautas passam um em cada seis minutos do seu tempo na Internet em sites sociais.

«As redes sociais tornaram-se parte fundamental da experiência online global», afirma o CEO da Nielsen Online, John Burbank. «As redes sociais continuarão a alterar não só o panorama global online, mas também a experiência de consumo em grande escala», acrescenta.

A Nielsen mediu o interesse despertado pelas categorias de acordo com a percentagem de audiências que regularmente visitam tais sites. As últimas estatísticas sugerem que 65,1 por cento dos internautas usam os e-mails, mas 66,8 por cento preferem as redes sociais. A liderar a preferência dos utilizadores está o Facebook.

Os pesquisadores também descobriram que as redes sociais locais estão a conseguir atingir um leque muito amplo de utilizadores. O segmento de maior crescimento nas redes sociais, ao longo do último ano, foi o que inclui os internautas com idades entre os 35 e 49 anos.


Surpreendido? Só quem enfiou a cabeça na areia nos últimos dois anos, ou para quem estar on-line significa saber ligar o Messenger. Completamente last season.


PS - o relatório na íntegra aqui.

Sit-down comedy

Para quem ainda anda a tentar descobrir de que se trata o Twitter (não, desenganem-se os que pensam que eu vou responder a essa questão), hoje terá lugar um evento inovador nesse espaço online. Trata-se de uma sessão de sit-down comedy que vai reunir alguns dos mais conhecidos comediantes nacionais: Nuno Markl, Bruno Nogueira, Nilton, Carlos Moura entre outros.

Ainda não percebi muito bem de que se vai tratar, mas presumo que estarão guardadas para as 22h30 umas boas gargalhadas.

É só sentarmo-nos em frente do computador e levarmos a boa disposição connosco. Todos podem participar.

Para se inscreverem e participarem basta enviarem um mail para sitdowntwit@gmail.com ou enviar uma direct message através do Twitter para os organizadores: arcebispo (João Moreira de Sá) ou nunogervasio (Nuno Gervásio). Para todos os participantes e assistentes é válida a hastag #sit, a fim de poderem ir recebendo todas as piadas.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Avelino TT


Redes sociais, blogs, Internet?

No Marco (de Canaveses) a estratégia é outra. É a das feiras, do contacto com o povo, da música brejeira e das beijocas sumarentas.


Depois do hino de campanha, enviado em CD na época natalícia, eis que surge o primeiro cartaz de Avelino Todo-o-terreno (ou todo terreno, como se escreve por lá, talvez numa alusão nada etérea do candidato)

E assim, albarda-se a comunicação à vontade do target!

sábado, 7 de março de 2009

Faça uma pausa

Já tem uns dias, mas a acção é bastante original.

A Nestlé colocou uma pessoa dentro de uma vending machine de Kit Kat, em plena Vitória Station, em Londres. O resultado foi o espanto dos transeuntes e muito buzz.

O objectivo era atrair atenções para a nova campanha da marca - working like a machine.

sexta-feira, 6 de março de 2009

We write ads or people DIE! It's that simple.



Already a classic. But it gets me everytime...

Notas da Crise

Despedir trabalhadores, congelar salários ou encerrar fábricas serão sempre decisões difíceis de tomar e, sobretudo, de comunicar: Há, por isso, que saber comunicá-las. "As empresas vão ser julgadas pelo que fazem, mas principalmente pela forma como fazem. Quanto mais informação clara fornecerem, mais credibilidade lhes será atribuida e melhor desempenho terã", defende [Kevin Keller, co-autor de 'Marketing Management'].

in, Público 06 de Março de 2009

Caros gestores,

Ainda acham que a Agência de Comunicação é o primeiro dos cortes orçamentais?

Add Pedro Passos Coelho as a friend?




E agora, pode tornar-se supporter de Pedro Passos Coelho no Facebook! Pode inclusivamente enviar-lhe um mail, para pedropassoscoelho@gmail.com.

Aquando da escrita deste post, um número inacreditável de 14 pessoas mostravam o seu apoio ao dito. Aprecio a transparência do "candidato", ao expôr o seu passado "profissional" desta forma. Mas veremos se a sua presença se tornará relevante naquela rede ou não - os utilizadores o julgarão. Iniciativa a acompanhar.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O futuro dos jornais

No âmbito do seu 19º aniversário, o jornal Público traz hoje à capa uma reflexão sobre o futuro da imprensa escrita. Aconselho vivamente todas as pessoas da área a lerem este artigo pois lança algumas luzes sobre o que poderá acontecer aos jornais nos próximos anos.

O desaparecimento da imprensa escrita e a consequente substituição pelo online ou a evolução dos jornais para um novo patamar são apenas alguns dos cenários traçados. Uns defendem que o fim da imprensa escrita é o fim do jornalismo de investigação. Outros têm a opinião contrária.

Uma reflexão interessante a que gostaríamos de dar continuidade no nosso blog. Deixem-nos as vossas visões na área de comentários deste post.

Eu deixo a minha visão: na minha opinião, dificilmente a imprensa escrita desaparecerá de circulação nos próximos anos. A tecnologia tem avançado muito e as novas formas de comunicar ganham cada vez maior relevância. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer para que se possa falar no fim dos jornais. E, quanto a mim, mesmo se esse dia chegar, será para substituir o formato papel por outro qualquer formato, mas o conceito de imprensa escrita ao nível dos conteúdos não se perderá por certo.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Does Facebook own us? .2 ou 3


O tira teimas chutado pelo facebook

gosto especialmente da parte

"We still have work to do to communicate more clearly about these issues, and our terms are one example of this"

A comunicação é a base de um rede social, certo?

Tempo de Antena


Diz-se que toda a gente tem direito a 15 minutos de fama. Ontem chegou a vez desta senhora (na foto), provavelmente ex-colega de profissão de Carolina Salgado, se tornar famosa. Por ter tentado agredir a ex-primeira dama do Futebol Clube do Porto, Marisa faz hoje capas de jornais e aparece em várias fotografias, um pouco por toda a imprensa diária e blocos noticiosos televisivos.

No jornal Record teve até direito a ser entrevistada. E de acordo com o jornalista responsável por tão digno artigo, apenas foi possível publicar algumas declarações da provável alternadeira, dado que de acordo com o mesmo, "as restantes afirmações era absolutamente impublicáveis".

Será esta a imprensa que temos, onde o sensacionalismo vigora? Nunca, ao longo de mais de dois anos, na imprensa desportiva, assistimos a qualquer trabalho de investigação sobre o caso Apito Dourado ou Apito Final (como foi denominado mais recentemente).

Vigora, acima de tudo, a cultura do medo, onde a publicação de determinadas notícias dá origem a ameaças, agressões, blackouts, etc.

Em Itália, a eclosão do caso Calciocaos motivou um acção judicial rápida (principalmente a desportiva) e muitas paragonas nos jornais, trabalhos profundos de investigação, onde tudo se soube e os culpados foram julgados e punidos.

No país dos brandos costumes à beira mar plantado, nada disso existe. Só para citar um exemplo, um dos arguidos, por várias dezenas de suspeitas de corrupção, mantém o cargo de Presidente da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol. O que acontecerá no final do julgamento?

Arrisco dois cenários:

Cenário 1 - Daqui por 20 anos, quando os arguidos já tiverem falecido ou estarão em estado catatónico (tipo o ditador chileno Pinochet quando foi julgado), será provado que afinal sempre houve corrupção, mas os mesmos já não poderão ser punidos criminalmente. Em termos desportivos, os casos já prescreveram, pelo que nada acontecerá aos clubes.

Cenário 2 - Daqui por 5 anos (que utopia) decidem arquivar todo o processo por falta de provas e o único culpado (vulgo, bode expiatório), será um árbitro dos distritais da Associação de Futebol de Faro, que eventualmente terá recebido uma sandes de courato para beneficiar o Castromarinense no derby regional frente ao Lusitano de Vila Real de Santo António.

Será que algum dia alguém tem vergonha na cara neste país? Ou vamos abrir falência como a Islândia? A falência moral, pelo menos, já é lei neste país... há muitos anos!

terça-feira, 3 de março de 2009

O regresso do menino guerreiro

Hoje foi notícia o lançamento do site da candidatura autárquica de Pedro Santana Lopes

Como o próprio escreveu, Domingo, no seu blog, "é apenas o começo" (já que lá estão, aconselho uma leitura atenta aos comentários que são, simplesmente, deliciosos).

Por isso, e porque nos apetece, vale a pena lembrar outro grande momento protagonizado por PSL, num verdadeiro hino de ir às lágrimas (o sentimento que as motivam escolham vocês). Desta vez, com começo, meio e fim.


a whole lotta love..

Beth Ditto dos Gossip na capa do número 1 da Love.

Microsoft imagina o futuro

<a href="http://video.msn.com/?mkt=en-GB&playlist=videoByUuids:uuids:a517b260-bb6b-48b9-87ac-8e2743a28ec5&showPlaylist=true&from=shared" target="_new" title="Future Vision Montage">Video: Future Vision Montage</a>

2019, de acordo com a Microsoft. Bem mais interessante e relevante do que qualquer anúncio "I'm a PC".

segunda-feira, 2 de março de 2009

I

I de informação é o nome do novo jornal do Grupo Lena e dirigido por Martim Avillez Figueiredo. O diário vai contar com o suplemento Zoom para temas mais aprofundados. Ao domingo não sai. Porque é dia do Senhor e os jornalistas também descansam.

Estamos à espera.

mau copy #?


"Autarca denuncia violação depois de PSP sair do Rego "

palavras para quê...

2 b or not 2 b @ facebook?

O Rui Calafate repesca a questão das redes sociais. Não me cabe aqui discutir o impacto das redes sociais no equilíbrio psicológico do individuo. Deixo essa tarefa a pais, psicólogos, sociólogos e outros que tais. A mim interessa-me, sobretudo, a forma como as redes sociais se vão tornando uma ferramenta na vida social consumidores. A mim interessa-me saber quem anda por onde e porquê.

Estar a par das novas tendências, seja a que nível for, é papel fundamental do bom assessor de comunicação. O Facebook (e o linked in e o star tracker, etc) chegou. Está aí e é uma realidade. Mais, é o espaço onde aqueles que não consomem jornais. nem revistas, que preferem a Internet para ver TV e o MySpace para ouvir rádio, andam. E eles, essa grande franja de consumidores, não são poucos. São milhões. Falamos de pessoas a quem a publicidade tradicional não chega e a quem as comuns formas de comunicação não beliscam. É uma nova geração. Com uma linguagem e referências que mudam à velocidade que o modem impõe.

Percebo que para os mais velhos seja difícil entender o poder do mundo "online". Uma linguagem fora dos padrões estabelecidos, ensinados e propagados. Mais: dar nas vistas no mundo online requer mais do que trabalho certinho, atinado, de operários da comunicação. Implica rasgo, inspiração, génio, porque a concorrência é maior e os gatekeepers aos milhares (milhões). Palavras comuns na Publicidade, mas temidas no mundo cinzento das RP a metro do nosso país.

Claro que o contacto pessoal é importante e é bom, pela sobrevivência da espécie, que continue a existir, mas, para uma marca, existir apenas no plano "offline" é ser invisível para as gerações do amanhã.

domingo, 1 de março de 2009

Último round para o Rocky


A notícia já tem uns dias mas merece ser comentada. O Rocky Mountain News fechou as portas. Um ninho de Pulitzers e uma das mais respeitadas escolas de bom jornalismo, o 'Rocky' (como era carinhosamente tratado pelos leitores) não resistiu à tão falada crise da imprensa.

«We part in sorrow because we know so much lies ahead that will be worth telling, and we will not be there to do so».

Lê-se na mensagem de despedida onde se lamenta, sem pieguices, este triste fim.

Na homepage do jornal fica o vídeo da despedida, um adeus a provar que o Rocky não era um jornal parado no tempo e avesso às novas tecnologias.

Convém náo esquecer ainda aquela que foi uma das mais brilhantes reportagens publicada nesta década: A Final Salute, de Jim Sheeler, prémio Pulitzer de 2005.

Que descanse em paz.