O Rui Calafate repesca a questão das redes sociais. Não me cabe aqui discutir o impacto das redes sociais no equilíbrio psicológico do individuo. Deixo essa tarefa a pais, psicólogos, sociólogos e outros que tais. A mim interessa-me, sobretudo, a forma como as redes sociais se vão tornando uma ferramenta na vida social consumidores. A mim interessa-me saber quem anda por onde e porquê.
Estar a par das novas tendências, seja a que nível for, é papel fundamental do bom assessor de comunicação. O Facebook (e o linked in e o star tracker, etc) chegou. Está aí e é uma realidade. Mais, é o espaço onde aqueles que não consomem jornais. nem revistas, que preferem a Internet para ver TV e o MySpace para ouvir rádio, andam. E eles, essa grande franja de consumidores, não são poucos. São milhões. Falamos de pessoas a quem a publicidade tradicional não chega e a quem as comuns formas de comunicação não beliscam. É uma nova geração. Com uma linguagem e referências que mudam à velocidade que o modem impõe.
Percebo que para os mais velhos seja difícil entender o poder do mundo "online". Uma linguagem fora dos padrões estabelecidos, ensinados e propagados. Mais: dar nas vistas no mundo online requer mais do que trabalho certinho, atinado, de operários da comunicação. Implica rasgo, inspiração, génio, porque a concorrência é maior e os gatekeepers aos milhares (milhões). Palavras comuns na Publicidade, mas temidas no mundo cinzento das RP a metro do nosso país.
Claro que o contacto pessoal é importante e é bom, pela sobrevivência da espécie, que continue a existir, mas, para uma marca, existir apenas no plano "offline" é ser invisível para as gerações do amanhã.
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