segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Continuam os cortes...
O Estado vai deixar de anunciar na imprensa uma vez que vai criar um Portal dos Anúncios Público. Esta medida é uma séria ameaça para a sustentabilidade de muitas das publicações da imprensa diária nacional.
Se a este corte do Estado se somarem as já previsíveis reduções dos anunciantes, podemos estar à beira de uma crise profunda na imprensa nacional. 2009 é já daqui por três dias...vão ser 365 longos dias...
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
2008 - a figura do ano
Depois destas fotos, arrisca-se a destronar Hugh Jackman, na lista dos mais sexys..
Notícia de última hora
O Pai Natal SA (LAPONIANEXT: NECAS) acaba de anunciar que este ano haverá Natal. Depois de intensas negociações com o "Menino Jesus", as duas partes chegaram a acordo e o Mundo (católico e pagão – agora um pouco menos “pagão” e mais endividado por causa da crise) pode descansar finalmente. O conselho de Administração da nova Joint-venture, que se reúne hoje pela meia-noite, será constituído por Dr. Gaspar, Eng. Belchior e Arq. Baltazar, e terá a assessoria de duas ovelhas, três pastorinhos e um coelhinho de chocolate.
Assim sendo, resta-nos desejar a todos um Feliz Natal, um fantástico ano novo, cheio de realizações pessoais, repleto de boa comunicação e bom humor!
Que a crise (não) esteja convosco!
O Buzzófias deseja-lhe um Feliz Natal
Para ilustrar, uma selecção dos melhores videos de Natal.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Marketing Político
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
The Doghouse
Previsões para 2009 #1
Product Placement
Agora diga lá isso sem se rir #1
Francisco Moita Flores, in Jornal da Noite, SIC (12/12), comentando a descoberta de um cárcere "privado" no Seixal.
Espero que a "cena" não evolua, ou vamos sujar-nos a sério.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
A manhã seguinte...
No entanto...
Sabia que havia pelo menos dois jantares de Natal de duas agências de comunicação, pelo menos um de um partido político (que ultimamente aparenta estar mais "partido" que "político"), três de diferentes agências de publicidade...
A julgar pela amostra, a Igreja de Santa Apolónia devia estar com a afluência apenas digna desta missa do galo...
Hoje é o dia das manhãs seguintes. Para muitos, um momento de vergonha... Inspirem-se. Bebam uma AMP, e não tenham vergonha!!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Brandos costumes
Portugal é comummente considerado um país de brandos costumes. Acho um termo simpático. Até porque para mim é mais terceiro mundista. Vem isto a propósito das iluminações de Natal e das muitas queixas e reclamações adjacentes.
O português gosta de reclamar. Queixar-se. Lamentar-se. E todas as palavras sinónimas das anteriores. É o fado português. Agora reclamam contra as iluminações de Natal. "É uma vergonha o que fizeram aos símbolos de Lisboa" pode ouvir-se à boca cheia.
Tudo isto a propósito da publicadade da TMN e Samsung em locais emblemáticos, como o Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço ou ainda o Cristo-Rei. Não vou discutir se as opções das marcas foram as melhores ou se haveria outras opções. Acho que a dinamização do espaço público é muito interessante e uma prática recorrente noutros países, mais evoluídos que o nosso.
Já a bela da árvore de natal de metal no topo do Parque Eduardo VII é motivo de orgulho. Todos a querem para o passeio dos tristes. Ver um monte de ferro iluminado (pena não dar um curto-circuito e apagar-se de vez), isso sim é que é maravilhoso, até porque não tem marcas. É pena, punham o mamarracho com um patrocinador na iluminação e podia ser que acabasse a romaria.
Mas devo dizer que o local escolhido este ano é soberbo. Têm é de mudar, qualquer dia, o nome do Parque Eduardo VII, pois o Rei de Inglaterra do início do século XX deve estar às cambalhotas no túmulo. O belo parque que baptizou em 1903 virou a Feira das Aberrações: prostituição, pedofília... e agora para rematar, três grandes mamarrachos. Já não chegava a obra de arte assinada pelo Cutileiro (cuja forma se adequa também na perfeição às activades daquele local da capital), juntou-se agora o mamarracho que é aquela árvore de Natal. Para fechar o ramalhete, a bandeira de Portugal gigante, que ondula ao sabor do vento, como que a garantir que estamos em Portugal, apesar de proximidade do El Corte Inglés (não vá alguém pensar que os espanhóis ainda vão querer reclamar o nosso território).
Já o Cristo-Rei em versão iluminação de Natal Samsung é um ultraje, pois trata-se de um símbolo religioso que não deveria ser "vendido" a qualquer marca!
E não é só em Lisboa que acontecem este fenómenos. É algo enraizado na cultura nacional. Também no Porto foram várias as pessoas a atirarem-se ao ar quando a Optimus "vestiu" o edifício da Câmara do Porto, permitindo assim custear as obras de recuperação da fachada. Curioso que não o tenham feito quando, em 2007, a Árvore de Natal versão Robocop iluminado se mudou para a Avenida dos Aliados, tapando a vista de uma das mais belas avenidas do país.
É o país dos brandos costumes... O país dos chicos espertos, da corrupção, dos eternos presidentes dos municípios, dos cafés com leite, dos sacos azuis... Porque não reclamam com aquilo que de realmente grave se passa neste país? O país onde, depois de muitos anos de encerramento, é re-inaugurado um local simbólico como o Cais das Colunas, mas apenas por dois meses, porque depois vai para obras outra vez. Ou então do facto de para se ligarem duas estações de metro (Alameda-São Sebastião da Pedreira) serem precisos mais de cinco anos e sempre que é dada uma data para a inaguração do troço, a mesma é adiada mais um ano? Ou do país que tem um vereador na capital que embarga uma obra e depois vem a terreiro dizer que é uma vergonha que a mesma tenha levado muito mais tempo do que o previsto?
Ah, para reclamar contra isso é preciso pensar, certo? Chato. Dá um trabalhão! E copiar coisas do estrangeiro, só as que fazem sentido, como o Carnaval tipo Brasileiro, com meninas semi-nuas a dançarem...pena que lá seja Verão e aqui esteja um frio de rachar...pormenores!
Flame. By Burger King
(o título exige um french accent)
É a jogada estratégica do ano.
Seguindo exemplos como Armani, Miss Sixty ou Prada.
Em plena expansão do design de moda para o decor, a hotelaria ou os telemóveis.
Cadeia de fast food atreve-se na milenar arte alquimista.
A perfumaria.
Com a sua nova essência.
«Flame»
Uma Chama que inaugura uma Era onde o típico amadeirado ou citríco já não têm lugar.
Uma essência que nos chega para despertar os instintos mais primitivos (não sei se apenas os femininos...)
Mas certamente os esfomeados.
Ainda vamos a tempo da oferenda desta peculiar lembrança em época natalícia.
Não. Ainda não está à venda em Portugal.
Mas está disponível online.
http://www.firemeetsdesire.com/
Qual é coisa qual é ela
Deixemos John Stewart responder.
E, já agora, os Simpsons dão uma ajuda.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Jingle Protocolar
Adoro saborear um bom momento de agradecimento público!
Sobretudo aqueles que nos alienam de qualquer emoção, permitindo uma avaliação perfeitamente racional.
Apreciar a forma tão pouco genuína e mecânica com que o fazem.
Experimentem. É delicioso…o agradecimento protocolarmente correcto.
E o que eu aprecio protocolos.
Pré-discurso, surge a listagem de agradecimentos.
Aos excelentíssimos e digníssimos.
Apercebemo-nos exactamente de quem comanda cada cadeia alimentar e qual a importância de cada ecossistema.
(O que é importante).
Diverte-me ouvir a mesma lenga-lenga um sem número de vezes num mesmo Evento…e, dependendo do número de oradores, acabo por conseguir decorar o refrão!
E penso. Não seria bem mais caloroso ensiná-lo logo no início – um pequeno folheto contendo as lyrics à entrada faria toda a diferença.
Imagino uma audiência em uníssono, em tom de reza conventual, apoiando o protocolo de agradecimentos.
Envolvendo-se num intenso momento de partilha que acalenta a frieza do espaço e das relações nestes momentos, intensificando o carinho por cada orador aos seus congéneres e convidados especiais.
Seria um mundo mais bonito.
No entanto salta a ressalva em defesa daquela que “é uma forma pré-concebida e padronizada de leis e procedimentos”.
Existe um momento em que o protocolo de agradecimento é criativo!
Para pessoas como eu. Que estão a ouvir e não vão orar nada…
Este curto e temido auge da criatividade é cumprido após o percorrer da listagem tantas vezes revista pelos assistentes e secretários (o tal do refrão) dos excelentíssimos senhores doutores e dos digníssimos directores do que quer que seja…
Dedicada à audiência (em geral) temos uma curta oscilação entre “ilustres convidados” (para os mais pomposos), e o clássico “meus senhores e minhas senhoras” (para os mais simples conservadores).
Sugestão.
Caso vos falte paciência. Optem pela aposta. Mesmo que convosco mesmos.
Tentem decorar o refrão.
Detectem quem não o soube cantar e apostem na melhor finalização.
É divertido!
Ajuda a passar o tempo e estimula a inteligência intuitiva (sim, porque a emocional não está em pleno uso).
No final atribuam um prémio àquele que protocolarmente se destacou.
As melhores inflexões de voz. Pausas estratégicas. Expressão corporal.
Enquanto agradecia…
Atenção.
Elementos de confiança entre a audiência contribuem fortemente para o sucesso deste exercício (que para além de intelectualmente estimulante, também o pode ser fisicamente. Sim porque enquanto se trava o riso, contraem-se os abdominais).
Passam-se bons momentos e depois até se escrevem posts sobre o assunto.
No entanto, aqui deixo uma questão de fundo…
Em tempos de mudança rápida. Optimização na gestão de tempo e outros clichés tão vigentes no universo onde vivemos sempre a correr, não estará este protocolo em crise?
…eu cá.
Gosto de refrões.
Mas não me obriguem a ouvir sempre a mesma canção!
Come to the dark side...
Vejamos: enviamos dicas a jornalistas, que favorecem a quem nos paga. Enviamos Press Releases, promovemos entrevistas. Divulgamos informação útil aos nossos clientes. Crimes. Temos sangue nas mãos. Somos como que uma irmandade das trevas que trabalha enquanto a sociedade dorme descansada. Talvez o problema seja esse. Uma sociedade que dorme.
As ferramentas das agências estão ao dispôr dos cidadãos. Mas não convém que se saiba, não é? Quando se souber que qualquer um pode ter acesso aos e-mails dos jornais, que qualquer um pode enviar press releases e fazer follow ups, o que é que acontece às agências? Os contactos dos jornalistas devem ser (e muitas vezes são) públicos. Qualquer um, desde o assessor do Presidente da República ao amolador de Campo de Ourique, pode sugerir temas a serem tratados nos meios. Qualquer representante de qualquer instituição, grupo, irmandade, pode divulgar as suas actividades, os seus pensamentos, as suas ideologias. Qualquer cidadão pode (e deve!) denunciar os erros, as falhas, de instituições, de produtos, de serviços. Qualquer um. Até as Agências.
Artigos como os de Eduardo Cintra Torres gostam de omitir este facto. O manto negro que encobre a actividade em Portugal é útil a muitos. Às grandes agências, cujos directores gostam de ocupar o lugar de um Mefistófeles dos tempos modernos, que vendem aos seus clientes o poder sobre as inocentes almas dos jornalistas. Às pequenas agências que cobram fees mensais a clientes a quem bastaria um estagiário para traduzir, enviar e fazer o follow up de Press Releases. E a todos os que sabem que o acesso aos Meios de Comunicação Social é um gesto de cidadania, mas que preferem guardar para si o "poder de influência".
Gosto também do carácter amorfo com que Eduardo Cintra Torres descreve os jornalistas. Afinal não há gatekeepers. A informação chega e é disparada. Não há critérios de selecção. O jornalista não escolhe, não pensa, não decide.
Talvez por isso mesmo muitos deles vêm para agências. Come to dark side... We have cookies!
Sugestão de Natal
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Café cheio, pingado, em chávena escaldada, com cheirinho, adoçante, num copo de papel para levar
Ele está no meio de nós.
A primeira abertura foi discreta. Metido a um canto de um centro comercial da periferia, não entusiasmou nem afastou.
Mas eis quando (oh ignomínia, oh barbárie) a Starbucks decide abrir a sua segunda loja em Belém. Sim, junto aos Pastéis de Belém, essa bandeira nacional hipercalórica, esse hino à pastelaria semi-industrial, essa armadilha para turistas, esse símbolo de um país erguido a doce de ovos e massa folhada.
Querem guerra. Querem invadirmos. Oh, senhores que nos estão a descaracterizar. 'Filho, fica em casa, não te deixes submeter a essa aculturação imperialista. Fica em casa a morder bolachas Maria e só sais para beber a bica. Sim, a nossa bica. Nossa.'
As reacções, agora, são extremadas. Óptimo. Os acérrimos defensores do portuguese way of life (ao escrever isto fiquei com uma franja igual à do Carlos Coelho, vejam lá) cerram fileiras. De veias inchadas, gemem baixinho: «Então e os nossos cafés? Então e a nossa cultura do café».
Depois vem o argumento: «O nosso café é dos melhores do mundo». Facto. É bom. A bica é uma coisa fantástica. A escaldar na loiça manchada -- que importa! --, pronta a ser sorvida em menos de quatro goles. Pequena, a borbulhar numa chávena que se pega só com o polegar e o indicador -- e o mindinho espetado, qual Torre Eiffel.
Uma delícia. Desperta, põe os intestinos a funcionar e é pretexto para conversas sérias a meio da tarde ou pausas numa manhã improdutiva de trabalho: «Já viste a miúda nova do economato?».
A bica é uma coisa maravilhosa e infinitamente melhor que a mixórdia castanha que serve o Starbucks. Estamos de acordo. Mas os cafés -- espaço físico -- da cadeia norte-americana são superiores? Decididamente.
Aos senhores das veias inchadas, vou rapidamente descrever a nossa 'cultura do café': televisão ligada e em descarga decibélica permanente (sport tv como referência); azulejos no chão, na parede, às vezes na mesa -- o resultado final assemelha-se ao prolongamento da nossa casa-de-banho; moínho do café a rugir de cada vez que alguém tenta começar uma conversa, loiça a ser empilhada à bruta de cada vez que se tenta retomar essa mesma conversa; empregados de idade, licenciados na 'universidade da vida' com um mestrado em antipatia; decoração deixada nas mãos dos fornecedores que, em troca de toalhas de praia Sumol e porta-chaves daqueles de trazer ao pescoço, colam autocolantes em todas as superfícies; luzes brancas* como as que há no talho ou no espelho do wc, boas para fatiar gado ou espremer pontos negros. Ia-me esquecendo do inevitável Cri-Cri, a tostar os insectos sob aquela luz azul -- aquele ambiente 'matiné dançante' que só um exterminador de insectos eléctrico pode dar.
*no seu livro Why War?, Norman Mailer faz uma análise impiedosa, mas ajuizada, da influência negativa desta iluminação na nossa sociedade. Segundo Mailer, as luzes brancas nas escolas estão por detrás das elevadas taxas de abstinência e insucesso escolar. Como se trata de uma luz forte, de altos contrastes, evidencia todos as imperfeições da pele -- acne, borbulhas, olheiras, etc. -- fazendo com que os alunos se sintam inferiorizados. Com a auto-estima de rastos, a motivação para continuar os estudos desaparece.
Palmas para Mailer.
Nos cafés portugueses o centro da acção é o balcão. É lá que se pede, come, bebe, paga e sai. Em pé, sempre, que o Café Central não é lugar para a mandrianice. As cadeiras servem para os dias de jogo. Não há aquecimento, não há serviço, não há conforto. Há o Correio da Manhã.
Quem estiver em Belém e quiser parar para descansar, beber um café e comer alguma coisa já não tem de passar pelo martírio acima descrito.
Os cafés Starbucks são confortáveis. Há música ambiente a um volume tolerável, acesso à internet sem fios, jogos de tabuleiro, jornais, revistas e luzes amarelas para o descanso das nossas fatigadas retinas. No Starbucks há um balcão que é de passagem e umas mesas e cadeiras que são para lá ficar. Apetece lá ficar.
O inverso pode-se encontrar na mesma rua, a poucos metros de distância, onde as luzes brancas piscam de fulgor patriótico.
O Starbucks vem destruir a 'cultura portuguesa do café'? Que não mate, mas que moa. A ver se de uma vez por todas acabe aquele desconforto do «vai-se sentar só para beber uma bica?».
As novas botinhas do SLB
Mais vale uma ideia no banco do que duas a voar...
Stopping power #1 (definição)
noun
- (advertising) a research measure that captures a print ad"s ability to grab the attention of the reader, also known as the attention rating.
Stopping power #2 (mupis de Natal)
In passing through matter, fast charged particles ionize the atoms or molecules which they encounter. Thus, the fast particles gradually lose energy in many small steps. By stopping power we mean the average energy loss of the particle per unit path length, measured for example in MeV/cm (see figure to the right). Stopping power is a necessary ingredient for many parts of basic science, for medical and for technological applications (ICRU 2005).
Stopping power #3 (mupis de Natal)
Stopping power is a colloquial term used to describe the ability of a weapon to stop the actions of an individual through a penetrating ballistic injury.
This term is not a euphemism for lethality. It refers only to a weapon's ability to incapacitate quickly, regardless of whether death ultimately results. Some theories of stopping power involve concepts such as "energy transfer" and "hydrostatic shock", although there is disagreement regarding the importance of these effects.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Consumidor RP
Parece rebuscado? Para a Amazon, não.
A Amazon pegou numa ferramenta antiga - os product reviews - escolheu os seus utilizadores mais activos e promoveu a ponte entre estes e os meios de forma a que divulgassem os produtos estrela do Natal 2008.
Uma óptima ideia para uma agência vender. A peso de ouro.
via tapete-voador.blogspot.com
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Ainda a crise
Crise, Crise, Crise. O tema não termina - infelizmente - e Hollywood junta-se agora à festa. Foi anunciado esta semana, com grande surpresa, que Jay Leno vai ter um novo programa na NBC, quando se falava da sua saída. De destacar ainda a escolha de Conan O'Brien para substituir Jay Leno no Tonight Show.
Mas a surpresa não é o novo programa em si, mas o facto de ser um programa que vai para o ar todos os dias úteis às 22h, horário em que a estação emitia uma série diferente diariamente.
A lebre foi lançada e discute-se agora se este será o fim da TV como a conhecemos até hoje e o início de uma nova era. Tudo porque com esta decisão, o histórico canal passará a ter menos horas de ficção, numa medida que se deve a questões financeiras. Cada episódio de uma série norte-americana pode custar entre 1,5 e 4 milhões de euros, de acordo com o jornal Público, contra apenas 300 mil euros por emissão do novo programa de Leno. Só na semana passada a estação despediu 500 trabalhadores, num plano de corte de 385 milhões de euros para a temporada 2009/2010.
Parece que o aperto do cinto começa a asfixiar todas as indústrias e Hollywood não ficou imune. As estrelas que se cuidem pois a fonte começa a secar e os bugdets para as grandes produções são cada vez menores... É a economia, estúpido!
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Levanta-te e ajuda!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Trident p'ra colecção
A Cadbury Adams Brasil foi buscar um actor de telenovelas famoso (Cauã Reymond) para gravar um vídeo a mastigar uma Trident durante 15 minutos, para em seguida a leiloar em nome da solidariedade. O objectivo da marca era divulgar a mensagem de "sabor que perdura" das novas Trident e, para isso, nada melhor do que fazer da pastilha mastigada uma recordação, bem acondicionada numa caixa que preservará o sabor para todo o sempre. A esta cara conhecida, a Trident juntou outras cinco de bloggers famosos no Brasil (este, esta, esta, este e esta) que também gravaram filmes a mastigar Trident para colocar no YouTube, e participaram no leilão. Por cada um, a Trident doou para um projecto de solidariedade social 1000 R$, mais a receita dos leilões.
A acção terminou ontem, rendendo 349 R$ pela pastilha de actor, mais uns trocos pelas Trident dos Bloggers - elas bem melhor do que eles. Parece pouco, mas estamos a falar de uma pastilha usada(!?) e ninguém está a contabilizar o ruído ou as notícias geradas.
Além da pastilha mastigada, a vencedora vai ainda acompanhar o ídolo à gala de entrega do cheque e receber o seu peso em Trident - 52Kg. Toda a acção pode ser acompanhada num site criado para o efeito e através do Twitter.
Esta é mais uma prova de que criatividade não precisa de grandes orçamentos. A ideia é arrojada e, dirão alguns, a roçar o pouco higiénica, mas lá que gera buzz, gera.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
"O Arquipélago da Eficácia"
Na minha opinião, é apenas a prova de que os autores da rábula em questão consideram estes exemplos suficientemente reconhecíveis pelo público ao ponto de serem facilmente identificados sem necessidade de divulgar o produto em questão... Se isto não é eficácia dos anúncios em questão...
Com os agradecimentos do Pingo Doce; OK Teleseguro; Vodafone e da Leopoldina!!
NOTA: O anúncio original da obra "O Arquipélago da Insónia" de António Lobo Antunes encontra-se em baixo.. não apenas para comparação da magnífica prestação de Eduardo Madeira, mas porque vale mesmo a pena.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
publicidade enganosa
Não, é verdade que existem descontos até 80%. É verdade que começa já amanhã na Fundição de Oeiras. Mas o que não é verdade é que se encontre por lá miúdas deste calibre de tanga. Por isso, se forem à procura de um trapinho, não esperem ver muito mais.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
grande choco
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
chinese democracy
Dezassete anos depois do último álbum de originais, os Guns N' Roses editaram, ontem, "Chinese Democracy". Este álbum teve um "parto difícil", mais concretamente de 14 anos, durante os quais saíram todos os elementos da banda excepto Axel Rose, o vocalista do grupo.
verdadeiro serviço público
domingo, 23 de novembro de 2008
buzzófias apoia obama (#2)
Não querendo "fechar" a discussão em torno de alguns blogs, considero este comentário, tal como outros anteriormente feitos, merecedor de um esclarecimento.
Mas antes da resposta propriamente dita, permitam-me um apontamento. Luís Paixão Martins, LPM no mundo da comunicação, é, provavelmente e sem grandes margens para dúvidas, quem mais sabe disto em Portugal. Outros haverá que se colocam em bicos de pés, mas pela experiência e resultados alcançados, lidera destacado o mercado. Quando alguém assim nos coloca entre as suas referências é bom. Quando alguém com esta importância nos cita, é ainda melhor. Isto, claro, sem desprimor para qualquer das outras citações que já nos fizeram, igualmente importantes. Sei que os referidos nos compreendem e, quiçá, concordam.
Posto isto, gostaria de dizer o seguinte. A análise de LPM é correctíssima, e por isso, se, em algum momento no post que assinei em nome da equipa, pareceu estarmos a vangloriar a Grande Nação Americana ou o seu complexo sistema democrático, peço desculpas aos nossos leitores porque de facto não era a nossa intenção.
A América está longe de ser uma sociedade perfeita, mas acredito que agora está bastante melhor. É bom ter sonhos e ainda melhor ver que tudo é possível num país tão desigual como aquele. Com Obama, o American Dream parece ter-se reacendido... pelo menos até falir outro banco.
A questão que colocámos tem que ver com transparência (eu sei que isto vindo de alguém que assina com iniciais não deixa de ter a sua piada). Aqui ao lado, em Espanha para quem tem menor destreza geográfica, é clara a ideologia política dos principais periódicos - ABC, El Mundo ou El Pais, por exemplo. Tão clara, que é possível um leitor do El Mundo ter de vir a Portugal para descobrir as suspeitas sobre a orientação sexual de Mariano Rajoy, líder do PP Espanhol.
Além disso, não foram apenas jornais Americanos a endossar Obama. O Financial Times, jornal económico inglês, também o apoiou. Mais uma vez, transparência fundamentada.
De volta à plebe, deixo umas perguntas que, quanto a mim, não reflectem uma imprensa tão centrípeta quanto as campanhas nacionais.
Quando o Expresso, em plena campanha presidencial, faz capa com uma fotografia de Mário Soares débil, a sair amparado do interior de uma carruagem, o seu Director não sabe o impacto que essa escolha terá? Não será esta uma forma de “não apoio” dissimulada?
Quando em vésperas das mesmas eleições a SIC entrevista Mário Soares, em cenários absurdamente barulhentos, tornando quase imperceptível as suas palavras, terá sido apenas coincidência?
Não quero com isto estar a questionar intenções, nem as orientações políticas de uns e de outros, mas se elas fossem claras não o faria certamente! Pura e simplesmente já saberia à partida quais seriam e daí faria as minhas escolhas.
O Independente, nos seus melhores tempos, aqueles onde, aparentemente, a redacção andava a toque de estimulantes, álcool e outros comprimidos, não era assumidamente um jornal de direita? Ainda assim não deixava de ter leitores de todas as facções, nem que fosse "só para dizer mal", como se faz tão bem por cá.
Será que em Portugal já não há jornais "amigos" de determinada força política ou Governo - nem que seja pela "cor" do seu Director?
Acredito sim, mas também que em Portugal não temos massa critica suficiente para manter financeiramente um jornal só à direita, ou apenas de esquerda. Que não temos Política nem políticos suficientemente indiferenciados. Que temos um País maioritariamente analfabeto, de costas voltadas para quase tudo o que não seja o seu umbigo (e o futebol), e que, embora tenha vivido uma das mais longas ditaduras Europeias há tão somente duas gerações, já não vota. Acredito que dificilmente este país "alimentaria" um sector bipartido já de si a viver dias muito difíceis. Acredito sim, que vivemos num País que já não acredita.
Know
Conhecer pessoas é a actividade principal de quem comunica. Conhecer os que estão ao nosso lado, os nossos opositores, os que consomem as nossas marcas e os seus concorrentes. Quem vive fechado não vai longe. O little black book of contacts é uma ferramenta essencial, o marketing pessoal fundamental. Os que não têm nem um nem outro podem ter sucesso na aldeia de onde vêm, mas no mercado são invisíveis. E dos invísiveis não reza a história.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Mania das grandezas?
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Mães à beira de um ataque de nervos
Segundo notícia do M&P, a Johnson & Johnson colocou no ar nos EUA um anúncio da marca Motrin onde eram questionadas os reais e "cientificamente comprovados" benefícios de coisas tão diversas como Slings, marsupiais, panos, etc. Mais grave, atribuía a estas invenções - espécie de Roda moderna para mães e pais de todo o Mundo - dores nas costas e no pescoço. Claro que todos os pais sabem que andar com uma criança de 4, 6 ou 7 kgs amarrado às costas ou à barriga só faz é bem à saúde e até alivia as mazelas.
Ironias à parte, o resultado do anúncio foi um chorrilho de criticas no Twitter - outra grande invenção do Homem -, a retirada do anúncio em dois dias e um pedido de desculpas formal no site da marca. E desta forma, está encontrada a função do Twitter!
Aqui fica o anúncio da discórdia.
SQP_09
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Pôr-se a jeito...
sábado, 15 de novembro de 2008
Governação 2.0
Muito falámos neste Blog das eleiçõees norte-americanas e do facto de serem as primeiras eleições onde verdadeiramente se sentiu a presença da web 2.0. De acordo com as notícias diárias que nos chegam dos Estados Unidos, a vitória de Obama vai traduzir-se também na primeira governação 2.0.
O presidente eleito já anunciou uma série de medidas que tiram o eleitarado do seu papel passivo, oferecendo-lhe poder de intervenção, dando-lhe voz. Uma das que merece destaque é a criação de uma mailing list para onde Obama enviará regularmente e-mails dando conta das suas políticas de governação. E essas missivas electrónicas visam também gerar a angariação de cada vez mais e-mails para a referida mailing list.
Porém, esta não será apenas uma comunicação de uma via. Todos os receptores dessas mensagens serão convidados a responder, a dar os seus inputs, opiniões, partilharem as suas preocupações e soluções. Num país tão grande, com 50 estados e realidades tão díspares em cada um deles, a governação Web 2.0 será sem dúvida uma forma de estar mais próximo de cada cidadão. Esta é apenas uma das acções anunciadas, pois muitas outras estão na forja: mensagem aúdio semanal no youtube, site para partilha de opiniões, etc.
Obama ainda não tomou posse, mas sem dúvida que a expectativa dos americanos e do mundo é enorme. Mais uma vez deve pelo menos tirar-se o chapéu por estar um passo mais à frente dos demais. Esperemos que este exemplo sirva para que outros o sigam, pois copiar o que é bem feito não é motivo de vergonha, antes pelo contrário.
Se há uns que tanto se orgulham da sua capacidade de inovação, com o lançamento de computadores e promoção do acesso a todos às novas tecnologias de informação, talvez seja a hora de abrirem bem os olhos e seguirem de perto este exemplo pioneiro de governação 2.0.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
PR Vs Jornalismo
... Mas continua do melhor!!!
Déjà vu?
Será isto déjà vu, ou mais um caso de comumicação pouco criativa?
Primeiro a Packard Bell, agora a Loja mac a entrar na onda saudosista?
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Helping Others Makes You Hot!
Tinha de ter um uma explicação subliminarmente perversa!
Aqui deixo o insight.
O altruísmo é atraente para o sexo oposto - particularmente para o sexo feminino.
(Em alguns casos o será para o mesmo sexo - acrescento eu).
Bingo!
"This is one of the findings of a study carried out by biologists and a psychologist at The University of Nottingham. In three studies of more than 1,000 people, Dr Tim Phillips and his fellow researchers discovered that women place significantly greater importance on altruistic traits than anything else. Their findings have been published in the British Journal of Psychology."
Uma abordagem que parte directamente do estudo da área cognitiva inconsciente e reprimida (porque parece mal assumir) do ser humano.
Lá está. Verdinho e amigo porque vale bem a pena!
E as teorias Darwinistas pontuam uma vez mais (se é altruísta...imagino o quão bem tomará conta de mim e dos nossos...)
Bemvindos ao NEUROMARKETING!
....que surge agora como uma âncora científica que permite justificar estratégias e conceitos não intuitivamente acessíveis ao comum menos iluminado.
Psicólogos. Biólogos. Psicoterapeutas. Neurologistas...
E marketeers! Uma nova e bonita familia.
Finalmente os últimos percebem que não estão sozinhos no conhecimento da atitude e comportamentos humanos...e quebram a pequena redoma do seu ego. Entrando num contacto bem mais profundo com os alvos a envolver (ou abater).
Eu aprovo!
the break up
A relação está em puro desgaste...
Incompreensão.
Falta de investimento. De dedicação. De confiança.
O compromisso torna-se impossível.
One way já era...
Inspiration anyone??
A relação exige partilha.
Diálogo. Interacção.
Uma verdadeira história de amor both ways.
...the fall of advertising and the rising of PR! (Al Ries)
Do Buzzófias para o Mundo
Fomos desafiados, primeiro por Rui Calafate e depois por Rodrigo Saraiva, a revelar os nossos nomes. Embora lisonjeados pelas referências, gostaríamos de esclarecer porque não o fazemos. Outros terão as suas razões, estas são as nossas.
Vimos de diferentes agências e meios de comunicação social, com diferentes posicionamentos e diferentes agendas. O nosso blog não serve nenhuma delas. Serve única e exclusivamente o desejo dos seus autores de opinar sobre o sector. Os posts que aqui publicamos devem ser avaliados por si só, pelo seu conteúdo, independente do nome que os assina. Sem rótulos nem epítetos.
Não temos também nem uma agenda comum, nem o desejo de nos afirmarmos e muito menos o desejo de projecção dos nossos egos. Pensem no blog quase como um projecto de responsabilidade social, pro bono, dos seus autores.
Temos membros com mais de cinco anos de experiência blogosférica, pelo que estamos seguros deste formato. Aceitamos, com gosto e humildade, os conselhos de quem recentemente descobriu esta plataforma, mas conhecemos as regras do jogo - e as iniciais, se mais nada, são um excelente teaser (pelo menos é o que o nosso sitemeeter diz). Vejam-nas como heterónimos de autores anónimos, dos que melhor escreviam num tempo em que escrever era também um acto de audácia e a liberdade não incluía a expressão.
A credibilidade e reputação queremo-las para o blog, não para nós próprios. Lá chegará o seu tempo.
Obrigado,
A equipa do Buzzófias
Salve-se quem puder...
É sempre bom lembrar que o contrário, sem que ninguém o controle, também é susceptível de acontecer.
Nos E.U.A um grupo do afamado Facebook com o sugestivo título de « Stop Playing Toyota's "Saved By Zero" Commercial », tenta acabar com o tempo de antena do novo comercial da Toyota.
A razão?
O anúncio passa vezes demais e é "irritante que se farta" (De facto, é).
O que interessa nisto?
A ideia de que a resposta do alvo, agora, é não só imediata como também organizada, urgente, e principalmente, fracturante. Não deixa também de ser curioso, que um anúncio, simples, e de gosto e qualidade questionáveis, consegue através desta polémica, atravessar fronteiras e ter eco no mundo inteiro, até aqui. A mensagem da polémica pode não favorecer a marca ou o produto,mas a exposição do mesmo, é inegável.
O artigo da Associated Press.
E o vídeo. Carreguem no play, se tiverem coragem...
domingo, 9 de novembro de 2008
bom e barato
A propósito da nova imagem da APECOM, comentada por aqui e por ali, deixo aqui três perguntas:
Pergunta inócua: as outras "associadas" terão sido consultadas?
Pergunta inofensiva: é correcto a Associação aceitar serviços pro bono de uma associada?
Para reflectir…
sábado, 8 de novembro de 2008
Pulp fiction nacional
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
IV ENCONTRO DE BLOGUES
O IV Encontro foca em especial os blogues de cultura, desdobrado em três painéis: blogues e segmentação da blogosfera, blogues culturais e educação, e blogues e negócio. Isto no dia 14 de Novembro. O segundo dia, 15 de Novembro, é totalmente dedicado à formação, com ateliês de Photoshop e Ferramentas de Web 2.0.
O IV Encontro de Blogues conta com a presença de José Luis Orihuela (Universidade de Navarra), um dos mais antigos e conceituados autores de blogues e com bibliografia publicada, nomeadamente La revolución de los blogs (2006).
Prazos e preços
Inscrições no encontro – até dois dias antes da sua realização
Preços:
Encontro (dia 14.11)
– Estudantes UCP (gratuito)
– Estudantes de outras instituições – 10 euros
- Outros – 20 euros
Ateliê (cada um)
- Estudante UCP – 20 euros
- Outros – 30 euros
Programa
O programa, para além da conferência inicial por José Luís Orihuela, integra os seguintes conferencistas:
1º Painel – Blogues e segmentação da blogosfera
11:00-13:00
Moderador: Prof. Fernando Ilharco
1) Portal Sapo
2) Mariana Pinto e Sara Bica (UCP), A Interacção entre os Adolescentes e a Blogosfera – Estudo comparativo entre Oeiras e Caldas da Rainha
3) Pedro Andrade (CECL, UNL), O discurso da wikipedia sobre a blogosfera
4) Carla Cerqueira e Luísa Teresa Ribeiro (Un. Minho), Os bloggers têm sexo?
Contributo para o mapeamento da participação feminina na blogosfera
5) Ana Paula Lemos (Associação Europa Viva), O blogue como instrumento de comunicação cultural e associativo
2º Painel – Blogues culturais e educação
14:30-16:30
Moderadora: Mestre Carla Ganito
1) Nuno Galopim ou João Lopes (Sound+Vision)
2) Mário Pires (Retorta), Para uma cultura da colaboração em rede
3) Lauro António
4) Dora Santos Silva (UNL), A “e-Biblioteca de babel”. Contributos dos blogues culturais para uma ampliação da definição e política do jornalismo cultural
5) Rogério Santos (UCP), Blogues, responsabilidade social e comunicação pública
3º Painel – Blogues, cultura e negócio
17:00/18:30
Moderador: Prof. Rogério Santos
1) Paulo Querido
2) Booktailors, Blogues profissionais: a blogosfera como plataforma de comunicação (caso Blogtailors)
3) Ricardo Tomé (RTP), Os blogues no processo de produção de televisão e rádio
4) Elisabete Barbosa (Un. Minho), As agências de comunicação portuguesas na blogosfera: temáticas e propósitos
5) Pedro Lains (ICS), Blogues e cultura económica