A Livraria Byblos fechou. Nem um ano depois da inauguração, noticiada com pompa e circunstância na comunicação social, aquela que em tempos foi "a maior livraria em Portugal" fechou.
Quem tentar aceder hoje ao site da Byblos depara-se com a mensagem "Temporariamente indisponível..." e as reticências demonstram, também, a incerteza que paira sobre o futuro da empresa.
Embora os portugueses adorem recordes, pelos vistos não gostam mais do que ler ou livros. Combater com o gigante francês FNAC, não parecia tarefa fácil e nem mesmo 4 milhões de investimento, 150 mil títulos numa área de 3.300 metros quadrados, e um sofisticado sistema de identificação por radiofrequência "único no mundo", deram resultado.
Mais do que um sinal da afamada crise mundial, é assustador pensar que, nem há um ano, Américo Areal, antigo dono das edições Asa e proprietário da Byblos, anunciava previsões de facturação anual de 10 milhões de euros (?!?) e planos para expandir o negócio para o Porto, Braga e Faro. Mas afinal, com base em quê?
De louvar o empreendedorismo, a criação de emprego e o investimento na cultura. Mas e o resto? A estratégia onde é que ficou?
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