Que 2012 será um ano difícil, ninguém duvida. Por isso, temos de nos agarrar às coisas boas que sabemos fazer, consumir mais aquilo o que o País nos dá, temos que transformar as dificuldades em oportunidades e desafios, e ter esperança que vamos dar a volta por cima. Cada um de nós terá de mudar e não ficar à espera que o outro mude.
É um pouco disso que nos traz este anúncio da Coca-Cola, adaptado de forma feliz para Portugal.
Que se (______) a c****, viva 2012!
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O Pedro faz falta
Ontem ficámos a saber que Pedro Bidarra e João Wengorovius estão de saída da BBDO, depois de mais de uma década à frente da agência de publicidade.
Pedro Bidarra, a par de outros, e com muitos outros, mudou a publicidade em Portugal.
Hoje Rui Oliveira Marques faz um apanhado, o possível, de algumas das suas melhores campanhas. São apenas exemplos, entre muitas outras, mas que dão para perceber a essência do que é a boa publicidade. A emoção, a música, o copy, o envolvimento com a marca, o timing, o impacto e a eficácia.
Antecipando-me ao Rui Calafate, arrisco-me a dizer que Pedro Bidarra se torna assim, nos últimos dias de 2011, a personalidade de comunicação do Ano.
Acredito que será um até breve, porque os génios, até os que têm fama de ter mau génio, não podem ficar muito tempo sem criar.
Aqui fica o meu destaque da lista de ROM.
Pedro Bidarra, a par de outros, e com muitos outros, mudou a publicidade em Portugal.
Hoje Rui Oliveira Marques faz um apanhado, o possível, de algumas das suas melhores campanhas. São apenas exemplos, entre muitas outras, mas que dão para perceber a essência do que é a boa publicidade. A emoção, a música, o copy, o envolvimento com a marca, o timing, o impacto e a eficácia.
Antecipando-me ao Rui Calafate, arrisco-me a dizer que Pedro Bidarra se torna assim, nos últimos dias de 2011, a personalidade de comunicação do Ano.
Acredito que será um até breve, porque os génios, até os que têm fama de ter mau génio, não podem ficar muito tempo sem criar.
Aqui fica o meu destaque da lista de ROM.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Fumar ao Sol
Só hoje vi esta campanha anti-tabágica que já tem uns dias, mas merece a partilha e divulgação. Acho que não dissuade ninguém, mas vale pela piada.
Olivier's Prison Break
Esta é, provavelmente, uma forte candidata à melhor acção de comunicação do ano.
Olivier contraria ASAE e prepara festa 'Prision Break'
Olivier contraria ASAE e prepara festa 'Prision Break'
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Drink Pink?

Podia ser uma acção da Mateus Rosé, mas não. Trata-se de uma rua no Cais do Sodré em Lisboa, que recentemente ficou apenas para peões e que os comerciantes lhe deram uma nova cor. De rosa.
Foto retirada aqui.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Depois de Il Cavalieri...

Depois de Il Cavalieri em Itália... a rock star do ano em Espanha é the special one. E por cá? Quem seria?
Natal I
do meo
ou como a Optimus fez esquecer a celeuma do copy-paste. (PS 1: isto não é uma flash mob mas sim um anúncio. PS 2: é bom ver que a Optimus também apoia a cortiça nacional!)
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
'tá no PAP?
Depois de futebolistas, treinadores de futebol, figuras públicas e anóminos, temos agora comediantes a vender soluções de poupança de um banco.
- será uma boa estratégia?
- serão estas pessoas, que nos habituaram a fazer rir, a levar pouco a sério o que dizem, o melhor endorsement para apelar à poupança?
- perante um cenário social e financeiro como o actual, deve a CGD usar a troika (representante da nossa incapacidade como país ?!) como argumento?
- deverá o banco do Estado, e de todos nós, gastar rios de dinheiro numa campanha que apela à poupança com dois minutos em prime time em todos os canais, capas de todos os jornais nacionais (excepto o i), mupis e outdoors, rádios e afins, ainda para mais numa altura de crise?
- e a campanha é da CGD ou do Meo?
Ficam as questões para reflexão conjunta.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Vá de Metro, Satanás!
Para quem ainda não viu a nova campanha do Metropolitano de Lisboa, aqui fica o vídeo para atrair novos clientes...
... e os restantes materiais dirigidos aos clientes aqui.
E pergunto eu: será uma boa estratégia chamar ursos aos clientes?
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Uma campanha diferente
Na Rússia é assim. Depois de miúdas giras a lavar carros em roupas diminutas, tipos a apalpar mamas (termo técnico) para transmitir good vibes. Se o Berlusconi sabe disto...
Geek Alert!
Quem, como eu, teve o privilégio de viver os anos 80, é com nostalgia que vê esta notícia, de um dos clássicos que marcou a década - "Back to the Future".
Talvez a pensar em nós, a Nike lançou uma edição limitada dos ténis que surgem no filme, que podem ser leiloados via eBay.
Ide licitar.
Talvez a pensar em nós, a Nike lançou uma edição limitada dos ténis que surgem no filme, que podem ser leiloados via eBay.
Ide licitar.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
A melhor campanha de sempre de um clube de futebol
Isto sim é inovador. Vender lugares no estádio incentivando ao aumento da natalidade, num spot com um banco de esperma, aliens, zombies e pornografia.
O Getafe ganhou um novo lugar nos nossos corações.
O Getafe ganhou um novo lugar nos nossos corações.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
O maior filme de animação do mundo, gravado num telemóvel
Claro que, como não metia o Guinness, não foi feito por portugueses. Filmado num Nokia N8.
Making of
e o resultado final
terça-feira, 2 de agosto de 2011
The printed blog Portugal

quinta-feira, 28 de julho de 2011
Reciclar o olhar
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Not in the Mood(y's)
Somos cada vez melhores a fazer vídeos de apelo ao orgulho nacional. Só é pena que os portugueses não o sintam todos os dias. Seríamos, certamente, um país ainda melhor!
quarta-feira, 20 de julho de 2011
O fenómeno do momento
Vídeo de paródia de Hélio Imaginário, fenómeno "social" do momento.
Adenda: Este vídeo teve mais de 1.000.000 de visualizações em apenas uma semana, destronando a famosa conferência de imprensa de Paulo Futre.
Adenda 2: A agora o jogo de computador.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Rodas de mudança



Rodas de Mudança é uma campanha promovida pela Mubi, de incentivo à utilização da bicicleta. Através de retratos de pessoas comuns, que simplesmente escolheram esta opção de mobilidade, prova-se que não é preciso ser um super-herói para usar a bicicleta no dia-a-dia.
Para aderir é fácil. Bastam duas rodas!
E este sábado, pelas 15 horas, há mais. Em Lisboa, Telheiras, junto à Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
Lixo
Depois do ataque de ontem e dos inúmeros grupos no facebook contra a Moody's, aqui fica o vídeo call to action!
powered by BBDO
powered by BBDO
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Espanha conquista Alentejo...

...mas gera controvérsia em Portugal (para o jornalista uma petição com "nove assinaturas encabeçada por um arquitecto" é controvérsia).
quinta-feira, 9 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Festas de Lisboa
Boa acção people powered para promoção das Festas de Lisboa.
Mais vídeos aqui.
Além dos conteúdos e das notícias geradas, as sardinhas XXL tornaram-se também num apetecível objecto de colecção.
Mais vídeos aqui.
Além dos conteúdos e das notícias geradas, as sardinhas XXL tornaram-se também num apetecível objecto de colecção.
The Museum of Me

quarta-feira, 1 de junho de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
O que todos nós precisamos de saber sobre Portugal...
e mais duas ou três coisas acessórias.
Bom viral apresentado ontem nas Conferências do Estoril, a provar que por cá se dão cartas a este nível. O timing é perfeito. Já vai em mais de 63000 visualizações e continua.
Bom viral apresentado ontem nas Conferências do Estoril, a provar que por cá se dão cartas a este nível. O timing é perfeito. Já vai em mais de 63000 visualizações e continua.
Assim de repente lembro-me de outros cases studies recentes, como a história de Natal digital, ou o lyoncificaoteunome, entre outros, que nascem na Internet e que rapidamente se tornam fenómenos nacionais.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
enquanto isso, por cá....
depois disto... (tinha corrido tão bem com Isabel Alçada, não tinha?)
temos este hino.
Que os mentores da campanha do PSD eram de nacionalidade brasileira já se sabia, mas desconhecia que era a equipa de Duda Mendonça.
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domingo, 1 de maio de 2011
o último a rir
Depois de tanta celeuma à volta do local do seu nascimento, que levou inclusivé à divulgação da sua certidão de nascimento, o presidente Obama deu uma bofetada de luva branca no último jantar de correspondentes da Casa Branca.
No seu discurso, declarou que iria mostrar "never seen before footage" do seu nascimento, mostrando um excerto do filme Lion King, ridicularizando esta discussão patética à volta de um tema já demasiado batido na imprensa norte-americana.
PS.: adoro o remark feito à Fox.
terça-feira, 26 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O que realmente importa
Ontem, a TVI (e julgo que a SIC Notícias) mostraram os momentos antes da conferência de imprensa na qual José Sócrates anunciou que Portugal iria pedir apoio internacional, com as consequências que daí advêm; onde se via o PM a preparar-se para o discurso. Imagens (normais) que, normalmente, seriam privadas.
30 minutos depois o vídeo estava no Youtube. Horas depois milhares já tinham visto.
E assim, os media - e as redes sociais - dão mais uma ajuda a arrastar a reputação do PM pela lama. De repente, deixou de importar o conteúdo da mensagem, para se passar a fazer a discussão em torno de um pormenor acessório. Assim será, mais uma vez, a campanha eleitoral. Assim será até ao último dia.
E é importante salientar que "não foi de propósito..."
E assim, os media - e as redes sociais - dão mais uma ajuda a arrastar a reputação do PM pela lama. De repente, deixou de importar o conteúdo da mensagem, para se passar a fazer a discussão em torno de um pormenor acessório. Assim será, mais uma vez, a campanha eleitoral. Assim será até ao último dia.
E é importante salientar que "não foi de propósito..."
terça-feira, 5 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
A importância de ser Manzarra
Estes três anúncios estão actualmente no ar. três marcas, um protagonista comum.
Vendo isto, fico na dúvida se são as "celebridades" que promovem as marcas ou as marcas que promovem as "celebridades".
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segunda-feira, 28 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Um mundo de estrelas
A alemã Adidas regressa em força no campo da Publicidade com uma campanha repleta de grandes nomes. A não perder!
terça-feira, 15 de março de 2011
Criatividade de cocorocó
Desculpa lá JM, mas mais viral do que isto não há (no sentido ridículo, claro) - a não ser que o Continente venda carne de "vaca Mumumuuumu".
Sou só eu, enquanto consumidor do Pingo Doce, que acho que eles andam a abusar da minha paciência? Só sou eu que acho este anúncio insultuoso?
Ou será que eles estão à espera que seja o meu filho a ir às compras, comprar "frango Cocorocó"?
Srs. criativos, já dizia a minha avó: o que é de mais enjoa!
E o Continente Contra-ataca
Se as músicas dos supers fazem sucesso (Pingo Doce) na Publicidade, o Continente responde na mesma moeda, mas apostando no Viral. Quem ganha a guerra? O viral ou o tradicional? O contemporâneo ou antiquado? Acho que a tradição ainda é o que era neste caso...
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segunda-feira, 14 de março de 2011
O After Work veio para ficar

Parece que o Piar After Work tem concorrência (saudável, pois claro!).
O FLORIDA AFTER WORK é um evento after-work que se realiza na penúltima 5ª feira de cada mês no Hotel Florida.
Organizado pelo Hotel Florida e pela Quodis, o FLORIDA AFTER SEVEN pretende reunir, num ambiente descontraído, diversas frentes da comunidade web e novas tecnologias - designers, developers, bloggers, startups mas, também, profissionais ligados às indústrias da tecnologia e criatividade, de uma forma geral.
De acesso livre, este é o ponto de encontro ideal para a troca de ideias, contactos e experiências - ou simplesmente para uma bebida na companhia de mentes semelhantes, depois de um dia de trabalho e antes do regresso a casa.
Em cada sessão, há música, bebidas, snacks gratuitos e wifi - tudo isto com vista sobre a Praça Marquês de Pombal, em Lisboa.
Para já ficam a ganhar em grafismo, com ilustrações de Valentin de Bruyn.
Vamos, ide clicar no 'attending'.
quarta-feira, 9 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Comunicação positiva
Pegar em algo que é um desastre e conseguir "vendê-lo" através de publicidade é uma tarefa hercúlea. Esta campanha para promover o Rugby no Brasil fá-lo na perfeição e com uma dose de humor ímpar. A não perder:
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Publicidade?
Faltam adjectivos para qualificar as campanhas da Nike. Este última ultrapassa todas as expectativas. Mais do que um simples spot, é uma curta metragem ao nível de qualquer filme de Hollywood. Simplesmente brilhante e com um elenco e realização de luxo! Roberto Rodriguez, Bruce Willis, Danny Trejo e Kanye West... E a estrela Kobe Bryant!
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Super Bowl ads
Para quem ainda não viu... Todos os filmes publicitários do maior evento desportivo do mundo. As grandes produções, as estreias mundiais, os grandes investimento. Tudo aqui.
Qual o vosso preferido?
Qual o vosso preferido?
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
A revolução começou
Acaba de ser lançado o The Daily, o primeiro jornal exclusivamente feito para o iPad (ou outros tablets, presumo). Sem dúvida que os jornais impressos começam a ser tão last season...
E vem aí a noite louca do mundo publicitário
O Super Bowl é já no domingo. A noite em que são feitos os maiores investimentos publicitários, com as estreias mundiais dos filmes das maiores marcas, está já aí e a Motorola já lançou um teaser de um novo Tablet que promete competir com o iPad.
Pena não ser possível ver os spots em Portugal em directo. Fico-me pelo jogo que já por si só é o mais espectacular desporto do mundo.
Pena não ser possível ver os spots em Portugal em directo. Fico-me pelo jogo que já por si só é o mais espectacular desporto do mundo.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
As contradições de Zeinal Bava

Negociou um contrato relativo aos conteúdos de Pay-TV antes da separação PT-PT Multimédia (que deu origem à Zon), mas hoje reclama da relação privilegiada entre a Zon e a Sporttv, na qual a Zon tem uma participação. Curiosamente isso não lhe fez confusão antes da cisão.
Agora, com a compra da Oi por parte da PT, parece que quer introduzir no Brasil o tema Tarifas de Terminação (pagamentos de um operador a outro por cada chamada que termina nas outras redes), algo que beneficia os operadores mais pequenos, como é o caso da Oi em terras de Vera Cruz. Curioso. Em Portugal, devido ao facto da PT ter o maior operador móvel (TMN), luta com unhas e dentes contra esta regulação que tira receitas ao incumbente.
É a chamada ética que mais nos convém...
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O fim do monopólio Sporttv?

Política. TV. Futebol. Esta espécie de triângulo das Bermudas parece que vai conhecer um novo capítulo que promete mudar o panorama do desporto-rei em Portugal.
Reféns do controlo da Olivedesportos, os clubes portugueses pouca margem de manobra têm. Vivem ao sabor dos interesses deste grupo (detentor da Sporttv), porque os seus orçamentos vivem desta grande migalha que são as receitas das transmissões televisivas dos seus jogos.
Com cofres totalmente depauperados, e sem quaisquer fontes de receitas, para além de uma venda ou outra de um jogador, os clubes preferem jogar às 21h de uma sexta-feira para 200 pessoas, pois isso garante-lhes a receita televisiva que assegura a sua sobrevivência.
Porém parece que agora tudo está em vias de mudar. Segundo o Record de hoje, um novo grupo de comunicação, com investidores tanto portugueses como estrangeiros, e que será encabeçado por Rui Pedro Soares e Emídio Rangel, se prepara para revolucionar o sector.
Para já, asseguraram os direitos de transmissão da Liga Espanhola, e tudo parece encaminhar-se para um acordo pelos direitos dos jogos do Sport Lisboa e Benfica, que pretende aproximar o seu contrato de cedência dos seus jogos dos valores dos contratos dos principais clubes mundiais.
Com um valor de assinatura a rondar os 12/15€ mensais de acordo com o diário desportivo (menos 10€ que a assinatura da Sporttv), esta entrada do novo canal, prevista para 2012, promete revolucionar o mercado, com uma feroz competição entre os dois players.
E ao que parece o canal promete não ficar por aqui e poderá vir a oferecer a outros clubes de média dimensão valores semelhantes aos que recebem agora, mas apenas para transmitirem os jogos contra os grandes, podendo assim os restantes jogos voltar ao seu horário tradicional, domingo à tarde.
Como em qualquer mercado, a concorrência é positiva para o consumidor final, por isso resta saber qual o impacto desta entrada e qual a resposta da Sporttv para garantir o seu domínio incontestável.
Afinal, parece que o poder instalado no futebol, de Joaquim Oliveira, que tanta suspeição já levantou ao longo das últimas décadas, pode ser posto em causa. A ver vamos se os tentáculos do polvo conseguem aniquilar a concorrência. Mas sem o clube que mais vende entre os seus clientes, como poderá a Sporttv vencer esta guerra?
Esperamos as cenas dos próximos capítulos que ameaçam incendiar o futebol nacional (já de si bastante incendiário) e transferir o seu palco do relvado para os estúdos de televisão.
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O novo paradigma da comunicação
"Tudo o que passa, passa na TSF". Este é o slogan da única rádio de notícias portuguesa. Uma breve adaptação seria o suficiente para mostrar o peso das redes sociais: "Tudo o que acontece, acontece nas Redes Sociais".
Há já algum tempo que se ouve que o futuro da comunicação são as redes sociais. Cada vez mais esta ideia parece desactualizada. Não é o futuro, mas sim o presente. Há dias, falámos aqui da importância das redes sociais e que até as ditaduras as utilizavam para veicular as suas mensagens e garantir a manutenção do seu sistema política.
Pois agora parece que o efeito foi exactamente contrário. O derrube de Ben Ali na Tunísia teve como base de sustentação a intervenção via rede sociais que permitiu ao país do Magrebe ver-se livre das amarras do regime com várias décadas de existência.
Por isso, já sabe, se quiser fazer uma revolução, deixe-se de músicas do Paulo de Carvalho na rádio e espalhe a sua mensagem pelo Facebook ou pelo Twitter.
Há já algum tempo que se ouve que o futuro da comunicação são as redes sociais. Cada vez mais esta ideia parece desactualizada. Não é o futuro, mas sim o presente. Há dias, falámos aqui da importância das redes sociais e que até as ditaduras as utilizavam para veicular as suas mensagens e garantir a manutenção do seu sistema política.
Pois agora parece que o efeito foi exactamente contrário. O derrube de Ben Ali na Tunísia teve como base de sustentação a intervenção via rede sociais que permitiu ao país do Magrebe ver-se livre das amarras do regime com várias décadas de existência.
Por isso, já sabe, se quiser fazer uma revolução, deixe-se de músicas do Paulo de Carvalho na rádio e espalhe a sua mensagem pelo Facebook ou pelo Twitter.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
A responsabilização das mensagens

O Nobel da Economia, Paul Krugman (que esteve em destaque em Portugal esta semana devido às críticas à taxa de juro da venda da dívida pública) assina hoje um artigo muito interessante no jornal I, acerca da responsabilidade do partido Republicano no massacre do Arizona no fim-de-semana passado, em que um jovem, com perturbações mentais, tentou matar uma congressista, acabando por tirar a vida a mais 9 pessoas.
A retórica de Sarah Palin e alguns dos seus fiéis lacaios pode ter sido o dínamo para esta massacre, segundo Krugman, como já havia acontecido no fim da era Clinton com o atentado de Oklahoma, de acordo com o economista.
Deixo apenas um breve pensamento: sorte a de José Sócrates ter nascido em Portugal. Fosse ele Presidente dos EUA e a esta hora já um maluco qualquer o tinha crivado de balas...
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Coelho a Presidente

De tudo o que se tem dito, que é manifestamente pouco para o futuro da país - sim, é isso, em última instância, que está em causa - surpreende-me a campanha de José Manuel Coelho. Com parcos recursos (cerca de 10 mil euros), e à distância (essencialmente na Madeira) surge todos os dias nos telejornais a malhar em Alberto João Jardim (AJJ), em geral, e nos políticos, em particular.
Mais. Usa os minutos diários do Tempo de Antena, num home video de qualidade duvidosa, que por vezes parece dobrado em madeirense tal o desfasamento entre som e imagem, numa campanha nacional contra a política de AJJ. Melhor, e mais barato, era impossível.
Parabéns aos estrategas de Coelho, por ser o mais original e eficaz, sobretudo com os recursos que tem. Arrisco a dizer, o mais genuíno.
De resto, tudo na mesma e nada de novo. Ideias novas precisam-se.
Why dictators are going digital
E se o mundo da liberdade, onde qualquer pode ter voz, que é a Internet, pudesse virar uma arma para os regimes totalitários controlarem os povos subjugados e assim prevenir eventuais revoltas e subversões? Esta é a teoria de Evgeny Morozov, habitual colaborador do The Economist, que acaba de lançar um livro que põe em causa o carácter pró-democrático que é commumente atribuído à Internet.
Fazendo jus ao ditado português "Com papas e bolos se enganam os tolos", também este autor bielorruso questiona o papel da Internet na eliminação da consciência política dos cidadãos, através do fácil acesso a um conjunto de formas de entretenimento que diminui fortemente a massa crítica das sociedades para lutar contra os regimes totalitários.
Um visão diferente e, acima de tudo, extremamente pertinente que o The Economist nos dá a conhecer aqui.
Fazendo jus ao ditado português "Com papas e bolos se enganam os tolos", também este autor bielorruso questiona o papel da Internet na eliminação da consciência política dos cidadãos, através do fácil acesso a um conjunto de formas de entretenimento que diminui fortemente a massa crítica das sociedades para lutar contra os regimes totalitários.
Um visão diferente e, acima de tudo, extremamente pertinente que o The Economist nos dá a conhecer aqui.
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Let designers do their job
Os bons artigos falam por eles mesmo. Por isso recomendo este, do The Guardian, assinado por Justin McGuirk, acerca dos logos dos Jogos Olímpicos e o porquê da importância dos políticos deixarem os designers trabalhar em nome de um resultado final à altura.
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
A referência dos Marketeers

Acabo de ver na Meios & Publicidade que a Marketeer chega hoje às bancas com uma nova imagem por ocasião dos seus 15 anos.
É justo que façamos referência aquela que é a publicação referência do sector do Marketing. A sua aposta numa nova imagem revela que podemos esperar pelo menos mais 15 anos de notícias sobre as marcas, as suas estratégias e o que de melhor se faz nesta área.
Lembro-me dos tempos de faculdade, em que a Marketeer começou a fazer parte dos meus hábitos de leitura, revelando-se um precioso auxiliar para muitos trabalhos desenvolvidos ao longo dos saudosos tempos universitários.
Parabéns Marketeer.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
And all goes down to the internet
De acordo com Agência Financeira, a Internet está quase a tirar lugar à TV na procura de informação nos EUA. E se a este facto juntarmos a notícia de hoje do Diário Económico, que refere que a Internet e o Cabo irão salvar o investimento publicitário de 2011, parece que a conclusão começa a ser óbvia: chegou a hora de apostar as fichas todas na Internet. Quer da parte dos anunciantes, que poderão tirar maior retorno para as suas marcas através desta plataforma, quer para os grandes grupos de comunicação, que terão na Internet a sua maior fonte de receitas.
E se todos definitivamente se aperceberem desta realidade, por certo que rapidamente assistiremos às mais diversas formas de inovação na Web, já que esta é a única plataforma que poderá garantir a interactividade que as marcas e os consumidores cada vez mais exigem.
E se todos definitivamente se aperceberem desta realidade, por certo que rapidamente assistiremos às mais diversas formas de inovação na Web, já que esta é a única plataforma que poderá garantir a interactividade que as marcas e os consumidores cada vez mais exigem.
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Os junkies das novas tecnologias

O Homem é um animal de hábitos... e de vícios. Pelos vistos as Novas Tecnologias são o vício do Séc. XXI, mas ao menos fazem menos mal à saúde do que outros.
Qual liberdade de imprensa?
A notícia do Público de hoje é assustadora quando pensamos como a mesma é possível em pleno século XXI, num país que a partir de hoje preside à União Europeia (UE) até ao final de 2011.
A promulgação de uma lei que sujeita qualquer notícia a aprovação prévia de uma entidade reguladora (totalmente nomeada pelo Governo) faz lembrar os tempos idos do célebre lápis azul da ditadura salazarista. E pior do que a existência de uma lei desta natureza num país que integra a UE, é saber que a mesma é extensível aos blogues (se bem que aqui é mais facilmente contornável pois basta alojar os blogues em servidores estrangeiros).
Esta realidade deve suscitar reflexão a dois níveis. Primeiro, pensar que afinal a liberdade de imprensa (e até de expressão no caso da blogosfera) não pode ser vista como um dado adquirido pois um regime ditaturial pode colocá-la em causa. Segundo: até que ponto a liberdade de imprensa é uma realidade? Em Portugal repetem-se os casos de alegadas pressões políticas do governo rosa de Sócrates para controlar informação... algo que é também uma realidade em outros países democráticos. Adicionalmente, em todo o globo, os órgãos de comunicação social pertencem a grandes grupos económicos o que obviamente coloca "algumas" limitações à total liberdade de imprensa.
Liberdade de imprensa? Qual liberdade de imprensa?
A promulgação de uma lei que sujeita qualquer notícia a aprovação prévia de uma entidade reguladora (totalmente nomeada pelo Governo) faz lembrar os tempos idos do célebre lápis azul da ditadura salazarista. E pior do que a existência de uma lei desta natureza num país que integra a UE, é saber que a mesma é extensível aos blogues (se bem que aqui é mais facilmente contornável pois basta alojar os blogues em servidores estrangeiros).
Esta realidade deve suscitar reflexão a dois níveis. Primeiro, pensar que afinal a liberdade de imprensa (e até de expressão no caso da blogosfera) não pode ser vista como um dado adquirido pois um regime ditaturial pode colocá-la em causa. Segundo: até que ponto a liberdade de imprensa é uma realidade? Em Portugal repetem-se os casos de alegadas pressões políticas do governo rosa de Sócrates para controlar informação... algo que é também uma realidade em outros países democráticos. Adicionalmente, em todo o globo, os órgãos de comunicação social pertencem a grandes grupos económicos o que obviamente coloca "algumas" limitações à total liberdade de imprensa.
Liberdade de imprensa? Qual liberdade de imprensa?
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
A minha porteira (agora) é um avatar
(A história da Ensitel lembrou-me um exercício que fiz há meses e que agora vos deixo.)
Nada e criada em Campo de Ourique, se houve figura que desde cedo aprendi a respeitar foi a da Porteira. Quem melhor do que essas senhoras fardadas com batas estampadas relataria a vida que circulava pelas artérias ortogonais do meu bairro? Delas também dependia a reputação de quem lá habitava. Um passo em falso e seria olhada de lado na livraria, na papelaria e no café. Qualquer evento, festas, casamentos, baptizados ou quaisquer outras desgraças chegavam aos ouvidos mais recolhidos, aos cantos mais obscuros, numa questão de horas – dias se estivéssemos no Verão e as nossas sentinelas estivessem a matar saudades da terra. A verdade é que se dissessem que a mercearia da Francisco Metrass vendia a fruta demasiado verde, era certo e sabido que a minha Mãe, pelo menos nessa semana, mandaria a empregada à mercearia da Tomás da Anunciação. Só por precaução.
Ao “passear” pelos perfis de Facebook e Twitter não posso deixar de me perguntar em que altura do avanço tecnológico nos tornámos todos um bocadinho porteiras. Com o Facebook a alcançar a marca dos 500 milhões de utilizadores (and growing), é cada vez mais frequente ouvirmos frases que começam com “li no Facebook que…”, “tenho um amigo no Facebook que…” e outras que tais.
Se há 15 anos a opinião de uma porteira poderia arruinar o negócio do mês a uma mercearia, hoje, que, reconheçamos, todos abraçámos esta nossa costela de cuscuvilheira, que podem afinal as marcas fazer para evitar que uma porteira envie todas as freguesas para a “mercearia” da concorrência?
O Facebook não só veio dar voz à pequena porteira que dentro de todos nós habita, como as questões de privacidade fecham cada vez mais os murais de olhares indiscretos – leia-se de olhares que não os dos “nossos” amigos. Ou seja, podemos ter um boato – chamemos-lhe “crítica” – a passar de boca-em-boca (ou de mural-em-mural) sem nos darmos conta da existência do mesmo, até que alguém nos diga “epá, li no Facebook que a tua marca/serviço/produto é uncool/uma fraude/fabricado por meninos do Bangladesh”. E, claro, nessa altura o boato já deu duas vezes a volta ao mundo, foi traduzido para várias línguas e, não só ninguém sabe quem o começou, como há hordas de antigos fiéis/clientes/consumidores prontos a admitir sob juramento que viveram, eles mesmos, a mesma experiência.
Quando falamos de redes sociais a privacidade é uma maçada. Antigamente um jornalista publicava um artigo, toda a gente via e, caso o que dissesse fosse inverdade, a nossa lei até permitia uma coisa chamada Direito de Resposta que, através do mesmo meio, chegava a todos os que teriam ficado melindrados com a notícia.
Quem trabalha a reputação de marcas e instituições não pode deixar de se sentir assustado com a dimensão dos Social Media. Muitas das marcas fecham-se e, as mais conservadoras optam por não estar lá, não abrir a página de Facebook, nem o perfil do Twitter, nem responder a posts em blogues, não participar nos fóruns. Acreditam eles que é uma forma de “não estar”.
Desenganem-se. Se existem, estão lá. Porque é por lá que as pessoas falam e sem pessoas não há marcas, nem produtos, nem serviços que subsistam. Estão lá e o que dizem fica escrito e enquanto não for apagado é sempre possível que uma pesquisa no Google vá encontrar uma menção menos boa e acordar um boato há muito adormecido.
Por outro lado, uma página que abre um canal de comunicação numa rede social como o Facebook ou o Twitter pode ser inundada de reclamações? Pode. Mas a verdade é que essas mesmas reclamações que lhe caem agora no colo, são as mesmas que sob a cortina das “Definições de Privacidade” rolam já a todo o vapor. Com um canal aberto nestas redes, as marcas podem defender-se para toda a sua rede de seguidores e “pescar” os boatos antes que eles se tornem definitivamente nocivos.
Durante os 27 anos que morei em Campo de Ourique desconheci o nome das porteiras (tirando o da minha), mas a verdade é que, sempre que visito o meu Pai, todas as outras me cumprimentam com um “Bom Dia, menina Joana”.
Nada e criada em Campo de Ourique, se houve figura que desde cedo aprendi a respeitar foi a da Porteira. Quem melhor do que essas senhoras fardadas com batas estampadas relataria a vida que circulava pelas artérias ortogonais do meu bairro? Delas também dependia a reputação de quem lá habitava. Um passo em falso e seria olhada de lado na livraria, na papelaria e no café. Qualquer evento, festas, casamentos, baptizados ou quaisquer outras desgraças chegavam aos ouvidos mais recolhidos, aos cantos mais obscuros, numa questão de horas – dias se estivéssemos no Verão e as nossas sentinelas estivessem a matar saudades da terra. A verdade é que se dissessem que a mercearia da Francisco Metrass vendia a fruta demasiado verde, era certo e sabido que a minha Mãe, pelo menos nessa semana, mandaria a empregada à mercearia da Tomás da Anunciação. Só por precaução.
Ao “passear” pelos perfis de Facebook e Twitter não posso deixar de me perguntar em que altura do avanço tecnológico nos tornámos todos um bocadinho porteiras. Com o Facebook a alcançar a marca dos 500 milhões de utilizadores (and growing), é cada vez mais frequente ouvirmos frases que começam com “li no Facebook que…”, “tenho um amigo no Facebook que…” e outras que tais.
Se há 15 anos a opinião de uma porteira poderia arruinar o negócio do mês a uma mercearia, hoje, que, reconheçamos, todos abraçámos esta nossa costela de cuscuvilheira, que podem afinal as marcas fazer para evitar que uma porteira envie todas as freguesas para a “mercearia” da concorrência?
O Facebook não só veio dar voz à pequena porteira que dentro de todos nós habita, como as questões de privacidade fecham cada vez mais os murais de olhares indiscretos – leia-se de olhares que não os dos “nossos” amigos. Ou seja, podemos ter um boato – chamemos-lhe “crítica” – a passar de boca-em-boca (ou de mural-em-mural) sem nos darmos conta da existência do mesmo, até que alguém nos diga “epá, li no Facebook que a tua marca/serviço/produto é uncool/uma fraude/fabricado por meninos do Bangladesh”. E, claro, nessa altura o boato já deu duas vezes a volta ao mundo, foi traduzido para várias línguas e, não só ninguém sabe quem o começou, como há hordas de antigos fiéis/clientes/consumidores prontos a admitir sob juramento que viveram, eles mesmos, a mesma experiência.
Quando falamos de redes sociais a privacidade é uma maçada. Antigamente um jornalista publicava um artigo, toda a gente via e, caso o que dissesse fosse inverdade, a nossa lei até permitia uma coisa chamada Direito de Resposta que, através do mesmo meio, chegava a todos os que teriam ficado melindrados com a notícia.
Quem trabalha a reputação de marcas e instituições não pode deixar de se sentir assustado com a dimensão dos Social Media. Muitas das marcas fecham-se e, as mais conservadoras optam por não estar lá, não abrir a página de Facebook, nem o perfil do Twitter, nem responder a posts em blogues, não participar nos fóruns. Acreditam eles que é uma forma de “não estar”.
Desenganem-se. Se existem, estão lá. Porque é por lá que as pessoas falam e sem pessoas não há marcas, nem produtos, nem serviços que subsistam. Estão lá e o que dizem fica escrito e enquanto não for apagado é sempre possível que uma pesquisa no Google vá encontrar uma menção menos boa e acordar um boato há muito adormecido.
Por outro lado, uma página que abre um canal de comunicação numa rede social como o Facebook ou o Twitter pode ser inundada de reclamações? Pode. Mas a verdade é que essas mesmas reclamações que lhe caem agora no colo, são as mesmas que sob a cortina das “Definições de Privacidade” rolam já a todo o vapor. Com um canal aberto nestas redes, as marcas podem defender-se para toda a sua rede de seguidores e “pescar” os boatos antes que eles se tornem definitivamente nocivos.
Durante os 27 anos que morei em Campo de Ourique desconheci o nome das porteiras (tirando o da minha), mas a verdade é que, sempre que visito o meu Pai, todas as outras me cumprimentam com um “Bom Dia, menina Joana”.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Como o endividamento se torna "a way of living"
Espero que o título não seja enganoso porque se estão à espera que explique o título, podem deixar de ler desde já. Não sei como é que o endividamento (referente ao crédito imobiliário) virou moda em Portugal (bem como noutros países um pouco por todo o mundo). Mas debato-me com esta questão.
Acho que este sim seria um grande case study para a área de comunicação. Foram os Bancos? Os Governos para estimular a economia e o seu sistema? Confesso que não sei a origem, até porque já nasci com esta realidade da mania das pessoas comprarem casa, mas acho que o lobby só falhou nos países nórdicos e alguns do centro da Europa. Coincidência serem países cujas economias são estáveis e prósperas e onde um arrendamento é visto como a opção correcta... até porque como ouvi há uns anos numa reportagem de TV sobre o mercado imobiliário na Escandinávia, "eu sou um cidadão comum, porque raio devo ser dono de um imóvel se só me serve para viver durante um período de tempo? Isso só teria razão de ser se fosse um investidor do sector imobiliário".
Talvez à imagem do que acontece com o tabaco, que apesar de ter na embalagem imagens e palavras dissuasoras do seu consumo, continua a ser consumido avidamente em todo o mundo, também a Compra de Casa se tornou um vício. Todos querem comprar uma casa. Ter uma casa da qual sejam donos. Mesmo que as notícias como esta ou esta indiquem às pessoas que o caminho a tomar talvez fosse outro... Sem dúvida um case study de sucesso. Só não estou certo é se é de comunicação ou mais de natureza política/económica.
Acho que este sim seria um grande case study para a área de comunicação. Foram os Bancos? Os Governos para estimular a economia e o seu sistema? Confesso que não sei a origem, até porque já nasci com esta realidade da mania das pessoas comprarem casa, mas acho que o lobby só falhou nos países nórdicos e alguns do centro da Europa. Coincidência serem países cujas economias são estáveis e prósperas e onde um arrendamento é visto como a opção correcta... até porque como ouvi há uns anos numa reportagem de TV sobre o mercado imobiliário na Escandinávia, "eu sou um cidadão comum, porque raio devo ser dono de um imóvel se só me serve para viver durante um período de tempo? Isso só teria razão de ser se fosse um investidor do sector imobiliário".
Talvez à imagem do que acontece com o tabaco, que apesar de ter na embalagem imagens e palavras dissuasoras do seu consumo, continua a ser consumido avidamente em todo o mundo, também a Compra de Casa se tornou um vício. Todos querem comprar uma casa. Ter uma casa da qual sejam donos. Mesmo que as notícias como esta ou esta indiquem às pessoas que o caminho a tomar talvez fosse outro... Sem dúvida um case study de sucesso. Só não estou certo é se é de comunicação ou mais de natureza política/económica.
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Imobiliário
Morte lenta
É uma discussão recorrente. Os argumentos não são novos. E a notícia que hoje vem em toda a comunicação social (aqui fica a título exemplificativo a do Jornal de Negócios) não é mais do que um prego no caixão.
A venda de jornais continua a cair anualmente como se de um velório anunciado se tratasse. E a grande questão que agora se coloca, com a aposta nos tablets, é: haverá uma transferência definitiva dos leitores do papel para o formato electrónico?
Provavelmente sim e por isso a aposta neste novo formato poderá ser decisiva para a sobrevivência dos meios. Será curioso ver os números da APCT nos próximo biénio e mais interessante seria se a análise passasse a incluir uma comparação com as assinaturas online e/ou assinaturas para iPad e similares.
Apesar de tudo, acredito que como o próprio nome deste post o refere, a morte continuará lenta pois não se prevê que em 2 ou 3 anos os tablets sejam uma espécie de telemóvel em termos do seu uso massivo pela sociedade.
Sobra apenas uma questão... O que acontecerá às redacções? Os grandes nomes do nosso jornalismo adaptar-se-ão à nova era ou teremos uma nova geração, inexperiente nas manhas do jornalismo, mas cujo chip informático já nasceu na sua corrente sanguínea?
A venda de jornais continua a cair anualmente como se de um velório anunciado se tratasse. E a grande questão que agora se coloca, com a aposta nos tablets, é: haverá uma transferência definitiva dos leitores do papel para o formato electrónico?
Provavelmente sim e por isso a aposta neste novo formato poderá ser decisiva para a sobrevivência dos meios. Será curioso ver os números da APCT nos próximo biénio e mais interessante seria se a análise passasse a incluir uma comparação com as assinaturas online e/ou assinaturas para iPad e similares.
Apesar de tudo, acredito que como o próprio nome deste post o refere, a morte continuará lenta pois não se prevê que em 2 ou 3 anos os tablets sejam uma espécie de telemóvel em termos do seu uso massivo pela sociedade.
Sobra apenas uma questão... O que acontecerá às redacções? Os grandes nomes do nosso jornalismo adaptar-se-ão à nova era ou teremos uma nova geração, inexperiente nas manhas do jornalismo, mas cujo chip informático já nasceu na sua corrente sanguínea?
Boas-vindas
Antes das boas-vindas a 2011, queremos dar as boas-vindas a três novos blogues:
1. O Segundo Que Passou, do Luís Spencer de Freitas, companheiro de Faculdade de alguns Buzzófias, Web Strategist na na The Grand Union Portugal.
2. O Talking About, da Susana Monteiro Machado, directora da Parceiros de Comunicação
3. Que Mais ::: What Else, de Fernando Baptista, da Lewis PR Lisbon
Não temos conselhos nenhuns para os caloiros, desejamos apenas que nos saibam dar boas postas.
1. O Segundo Que Passou, do Luís Spencer de Freitas, companheiro de Faculdade de alguns Buzzófias, Web Strategist na na The Grand Union Portugal.
2. O Talking About, da Susana Monteiro Machado, directora da Parceiros de Comunicação
3. Que Mais ::: What Else, de Fernando Baptista, da Lewis PR Lisbon
Não temos conselhos nenhuns para os caloiros, desejamos apenas que nos saibam dar boas postas.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Boxing Day
Talvez para muitos seja um termo pouco familiar, mas o Boxing Day é uma tradição dos países anglófonos, que nasceu há muitos séculos atrás e cuja origem do nome está relacionado com a palavra Box (caixa). É o primeiro dia útil após o Natal e também é feriado. É nessa data que se abrem as caixas para partilha de presentes com os pobres. Hoje, transformou-se num dia em que as lojas baixam consideravelmente os seus preços para escoar muitos dos bens que não foram vendidos no Natal.
Mas acima de tudo, fora dos países de língua inglesa, é conhecido como o dia do futebol. É uma tradição com longos anos que leva as famílias ao futebol no dia 26 de Dezembro. Trata-se da mais emblemática jornada da Premier League (Inglesa e Escocesa) e se em qualquer jornada da competição já é difícil comprar um ingresso, nesta, em particular, é de todo impossível.
Apesar de estar fortemente relacionado com uma tradição cultural, talvez fosse um exemplo a ter em conta para levar mais gente aos estádios nacionais. Nesta jornada só há jogos entre equipas da mesma cidade, ou de cidades vizinhas, para não obrigar as pessoas a viajar muito para acompanharem as suas equipas numa altura em que se privilegia o tempo em família.
Em vez do privilégio às transmissões televisivas com horários pornográficos para levar pessoas aos estádios, bastante falta faria uma jornada à antiga no futebol português, sem transmissões e com os estádios cheios a um qualquer domingo à tarde.
O simbolismo desta jornada é tal que até tem direito a campanhas publicitárias!
Mas acima de tudo, fora dos países de língua inglesa, é conhecido como o dia do futebol. É uma tradição com longos anos que leva as famílias ao futebol no dia 26 de Dezembro. Trata-se da mais emblemática jornada da Premier League (Inglesa e Escocesa) e se em qualquer jornada da competição já é difícil comprar um ingresso, nesta, em particular, é de todo impossível.
Apesar de estar fortemente relacionado com uma tradição cultural, talvez fosse um exemplo a ter em conta para levar mais gente aos estádios nacionais. Nesta jornada só há jogos entre equipas da mesma cidade, ou de cidades vizinhas, para não obrigar as pessoas a viajar muito para acompanharem as suas equipas numa altura em que se privilegia o tempo em família.
Em vez do privilégio às transmissões televisivas com horários pornográficos para levar pessoas aos estádios, bastante falta faria uma jornada à antiga no futebol português, sem transmissões e com os estádios cheios a um qualquer domingo à tarde.
O simbolismo desta jornada é tal que até tem direito a campanhas publicitárias!
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Natal 2.0
Depois de resistir várias semanas no facebook, vi finalmente o vídeo. E não é que merece ser partilhado? Belo cartão de Natal!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Natal Solidário

Visitem http://ajudaopainatal.blogspot.com para mais detalhes.
Dar a cara

Melhor oportunidade era difícil.
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