quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A minha porteira (agora) é um avatar

(A história da Ensitel lembrou-me um exercício que fiz há meses e que agora vos deixo.)

Nada e criada em Campo de Ourique, se houve figura que desde cedo aprendi a respeitar foi a da Porteira. Quem melhor do que essas senhoras fardadas com batas estampadas relataria a vida que circulava pelas artérias ortogonais do meu bairro? Delas também dependia a reputação de quem lá habitava. Um passo em falso e seria olhada de lado na livraria, na papelaria e no café. Qualquer evento, festas, casamentos, baptizados ou quaisquer outras desgraças chegavam aos ouvidos mais recolhidos, aos cantos mais obscuros, numa questão de horas – dias se estivéssemos no Verão e as nossas sentinelas estivessem a matar saudades da terra. A verdade é que se dissessem que a mercearia da Francisco Metrass vendia a fruta demasiado verde, era certo e sabido que a minha Mãe, pelo menos nessa semana, mandaria a empregada à mercearia da Tomás da Anunciação. Só por precaução.

Ao “passear” pelos perfis de Facebook e Twitter não posso deixar de me perguntar em que altura do avanço tecnológico nos tornámos todos um bocadinho porteiras. Com o Facebook a alcançar a marca dos 500 milhões de utilizadores (and growing), é cada vez mais frequente ouvirmos frases que começam com “li no Facebook que…”, “tenho um amigo no Facebook que…” e outras que tais.

Se há 15 anos a opinião de uma porteira poderia arruinar o negócio do mês a uma mercearia, hoje, que, reconheçamos, todos abraçámos esta nossa costela de cuscuvilheira, que podem afinal as marcas fazer para evitar que uma porteira envie todas as freguesas para a “mercearia” da concorrência?

O Facebook não só veio dar voz à pequena porteira que dentro de todos nós habita, como as questões de privacidade fecham cada vez mais os murais de olhares indiscretos – leia-se de olhares que não os dos “nossos” amigos. Ou seja, podemos ter um boato – chamemos-lhe “crítica” – a passar de boca-em-boca (ou de mural-em-mural) sem nos darmos conta da existência do mesmo, até que alguém nos diga “epá, li no Facebook que a tua marca/serviço/produto é uncool/uma fraude/fabricado por meninos do Bangladesh”. E, claro, nessa altura o boato já deu duas vezes a volta ao mundo, foi traduzido para várias línguas e, não só ninguém sabe quem o começou, como há hordas de antigos fiéis/clientes/consumidores prontos a admitir sob juramento que viveram, eles mesmos, a mesma experiência.

Quando falamos de redes sociais a privacidade é uma maçada. Antigamente um jornalista publicava um artigo, toda a gente via e, caso o que dissesse fosse inverdade, a nossa lei até permitia uma coisa chamada Direito de Resposta que, através do mesmo meio, chegava a todos os que teriam ficado melindrados com a notícia.

Quem trabalha a reputação de marcas e instituições não pode deixar de se sentir assustado com a dimensão dos Social Media. Muitas das marcas fecham-se e, as mais conservadoras optam por não estar lá, não abrir a página de Facebook, nem o perfil do Twitter, nem responder a posts em blogues, não participar nos fóruns. Acreditam eles que é uma forma de “não estar”.

Desenganem-se. Se existem, estão lá. Porque é por lá que as pessoas falam e sem pessoas não há marcas, nem produtos, nem serviços que subsistam. Estão lá e o que dizem fica escrito e enquanto não for apagado é sempre possível que uma pesquisa no Google vá encontrar uma menção menos boa e acordar um boato há muito adormecido.

Por outro lado, uma página que abre um canal de comunicação numa rede social como o Facebook ou o Twitter pode ser inundada de reclamações? Pode. Mas a verdade é que essas mesmas reclamações que lhe caem agora no colo, são as mesmas que sob a cortina das “Definições de Privacidade” rolam já a todo o vapor. Com um canal aberto nestas redes, as marcas podem defender-se para toda a sua rede de seguidores e “pescar” os boatos antes que eles se tornem definitivamente nocivos.

Durante os 27 anos que morei em Campo de Ourique desconheci o nome das porteiras (tirando o da minha), mas a verdade é que, sempre que visito o meu Pai, todas as outras me cumprimentam com um “Bom Dia, menina Joana”.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Como o endividamento se torna "a way of living"

Espero que o título não seja enganoso porque se estão à espera que explique o título, podem deixar de ler desde já. Não sei como é que o endividamento (referente ao crédito imobiliário) virou moda em Portugal (bem como noutros países um pouco por todo o mundo). Mas debato-me com esta questão.

Acho que este sim seria um grande case study para a área de comunicação. Foram os Bancos? Os Governos para estimular a economia e o seu sistema? Confesso que não sei a origem, até porque já nasci com esta realidade da mania das pessoas comprarem casa, mas acho que o lobby só falhou nos países nórdicos e alguns do centro da Europa. Coincidência serem países cujas economias são estáveis e prósperas e onde um arrendamento é visto como a opção correcta... até porque como ouvi há uns anos numa reportagem de TV sobre o mercado imobiliário na Escandinávia, "eu sou um cidadão comum, porque raio devo ser dono de um imóvel se só me serve para viver durante um período de tempo? Isso só teria razão de ser se fosse um investidor do sector imobiliário".

Talvez à imagem do que acontece com o tabaco, que apesar de ter na embalagem imagens e palavras dissuasoras do seu consumo, continua a ser consumido avidamente em todo o mundo, também a Compra de Casa se tornou um vício. Todos querem comprar uma casa. Ter uma casa da qual sejam donos. Mesmo que as notícias como esta ou esta indiquem às pessoas que o caminho a tomar talvez fosse outro... Sem dúvida um case study de sucesso. Só não estou certo é se é de comunicação ou mais de natureza política/económica.

O Triângulo das Bermudas da Reputação Versão 2011



(é só por Blogues onde diz Gmail)

Com um beijinho especial para a Ensitel.

Morte lenta

É uma discussão recorrente. Os argumentos não são novos. E a notícia que hoje vem em toda a comunicação social (aqui fica a título exemplificativo a do Jornal de Negócios) não é mais do que um prego no caixão.

A venda de jornais continua a cair anualmente como se de um velório anunciado se tratasse. E a grande questão que agora se coloca, com a aposta nos tablets, é: haverá uma transferência definitiva dos leitores do papel para o formato electrónico?

Provavelmente sim e por isso a aposta neste novo formato poderá ser decisiva para a sobrevivência dos meios. Será curioso ver os números da APCT nos próximo biénio e mais interessante seria se a análise passasse a incluir uma comparação com as assinaturas online e/ou assinaturas para iPad e similares.

Apesar de tudo, acredito que como o próprio nome deste post o refere, a morte continuará lenta pois não se prevê que em 2 ou 3 anos os tablets sejam uma espécie de telemóvel em termos do seu uso massivo pela sociedade.

Sobra apenas uma questão... O que acontecerá às redacções? Os grandes nomes do nosso jornalismo adaptar-se-ão à nova era ou teremos uma nova geração, inexperiente nas manhas do jornalismo, mas cujo chip informático já nasceu na sua corrente sanguínea?

Boas-vindas

Antes das boas-vindas a 2011, queremos dar as boas-vindas a três novos blogues:

1. O Segundo Que Passou, do Luís Spencer de Freitas, companheiro de Faculdade de alguns Buzzófias, Web Strategist na na The Grand Union Portugal.

2. O Talking About, da Susana Monteiro Machado, directora da Parceiros de Comunicação

3. Que Mais ::: What Else, de Fernando Baptista, da Lewis PR Lisbon

Não temos conselhos nenhuns para os caloiros, desejamos apenas que nos saibam dar boas postas.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Boxing Day

Talvez para muitos seja um termo pouco familiar, mas o Boxing Day é uma tradição dos países anglófonos, que nasceu há muitos séculos atrás e cuja origem do nome está relacionado com a palavra Box (caixa). É o primeiro dia útil após o Natal e também é feriado. É nessa data que se abrem as caixas para partilha de presentes com os pobres. Hoje, transformou-se num dia em que as lojas baixam consideravelmente os seus preços para escoar muitos dos bens que não foram vendidos no Natal.

Mas acima de tudo, fora dos países de língua inglesa, é conhecido como o dia do futebol. É uma tradição com longos anos que leva as famílias ao futebol no dia 26 de Dezembro. Trata-se da mais emblemática jornada da Premier League (Inglesa e Escocesa) e se em qualquer jornada da competição já é difícil comprar um ingresso, nesta, em particular, é de todo impossível.

Apesar de estar fortemente relacionado com uma tradição cultural, talvez fosse um exemplo a ter em conta para levar mais gente aos estádios nacionais. Nesta jornada só há jogos entre equipas da mesma cidade, ou de cidades vizinhas, para não obrigar as pessoas a viajar muito para acompanharem as suas equipas numa altura em que se privilegia o tempo em família.

Em vez do privilégio às transmissões televisivas com horários pornográficos para levar pessoas aos estádios, bastante falta faria uma jornada à antiga no futebol português, sem transmissões e com os estádios cheios a um qualquer domingo à tarde.

O simbolismo desta jornada é tal que até tem direito a campanhas publicitárias!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Definições

Natal 2.0

Depois de resistir várias semanas no facebook, vi finalmente o vídeo. E não é que merece ser partilhado? Belo cartão de Natal!


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Natal Solidário

Desafio chegado por email. E se, em vez de andarmos todos armados em Pais Natal a comprar prendas para a família como se não houvesse amanhã, oferecêssemos o que temos em casa a quem mais precisa?

Visitem http://ajudaopainatal.blogspot.com para mais detalhes.

Dar a cara

Depois de ter sido atacado e esmurrado para lhe roubarem, entre outras coisas, um relógio Hublot, o patrão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, deu a cara por este anúncio da marca, onde se pode ler “See what people will do for a Hublot”.

Melhor oportunidade era difícil.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vintage Ads

Ou como o Politicamente Correcto matou o espírito Mad Men.











Ver mais aqui.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Geostratégia V2.0

Ups, enganámo-nos...

Num acto, se não inédito, raro, a Direcção do Público faz mea culpa da manchete infundada de ontem, que resultou de um "engano na leitura dos documentos oficiais", engano esse de mais de 600 milhões de euros, coisa pouca. Ou seja, em vez de aumentar o passivo em 275 M a Câmara pretende baixá-lo em 350 M. Coisa pouca.

Nos dias que correm, o impacto de uma notícia como esta ganha rapidamente uma dimensão muito superior aos leitores do jornal. É replicada e comentada em blogs, sem critério nem pudor, e que raramente publicam os desmentidos e os direitos de resposta.

A ânsia de dar uma boa cacha não justifica tudo. Mas confirma a máxima: "Não deixes que a verdade te estrague uma boa notícia!".

Boa resposta, no entanto, da Câmara de Lisboa ao convocar de imediato uma conferência de impresa para corrigir o "erro grosseiro" do Público e matando a "notícia" por aqui.

Agora falta comparar a manchete de ontem


com o desmentido de hoje.

Se a quem gere as contas públicas pede-se rigor, aos jornalistas pede-se o quê?

Na minha opinião, quem sai mal desta história é o Público em particular, e o jornalismo em geral, com mais esta nódoa na sua reputação.

domingo, 21 de novembro de 2010

Tiveram sorte que as escadas estavam a funcionar neste dia

Sexo, Mentiras e Vídeos na Catalunha

Nas eleições regionais da Catalunha é assim. Sexo e vídeo-jogos.

Juventude socialista...



...Alternativa...



...Juventude Popular.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Coisas mesmo importantes



Sim, tenho o coração politicamente dividido entre o Modern Family e o Mad Men.

Flashmob do Adeus!



Um gesto bonito, espontâneo, sincero. Tudo fosse assim tão simples.



Actualização

O Adeus, ao Sr. do ADEUS from João Nunes on Vimeo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CIN RE-MAKE 2010



Gosto de ver as marcas intervir nas cidades, nas ruas, nos transportes. Boa acção.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estes senhores da Tagus

Uma marca NÃO patrocinar isto, é de valor! Trará resultados? Não faço ideia. Mas diverte-me.



Dos mesmos que fizeram isto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dúvida existencial 3.0

E se um dia ficássemos sem jornalistas? Ficávamos sem notícias?

(pensamento derivado da leitura deste título).

Dúvidas houvesse...


...da isenção do semanário Sol, ficam dissolvidas com a edição da Tabu da última sexta-feira. Depois de muitas páginas escritas sobre José Sócrates, eis que que se redimem com a I parte da biografia de "O Lourinho do PSD".

Não aguentei ler até ao fim, sob pena de ter de me suicidar em seguida, mas deixo apenas uma frase marcante: "Era dado a cóleras súbitas. Um dia quis mostrar a pilinha num restaurante."

Espero que esta fase já lhe tenha passado e que não volte a ter vontades destas. Até porque, desta vez, do outro lado podemos estar nós todos.

Títulos


Leio no DE que "Cavaco lança-se na campanha recuperando a aura de antipolítico"

e vejo que Manuel Alegre até dá uma ajuda.

Pergunta para Manuel Alegre (como se ele me fosse responder): Numa altura em que o Povo está cada vez mais cansado de politiquices, a aura de "não político" será uma coisa má?

Política de fachada


O candidato Cavaco Silva fez saber que não utilizará outdoors durante a campanha. Pelos vistos, só uma fachadazinha de prédio ou outra.

E tudo em nome da austeridade. Só pode.

Foto tirada na sede de campanha em Lisboa.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Gosto



O anúncio é de 2006 (!) e só agora passa em Portugal. Deve ser da crise. Ainda assim, gosto!

Gosto (ainda mais)



ou na versão INVEJA!

domingo, 31 de outubro de 2010

Jon Stewart & The Press



"The press is our immune system. If it overreacts to everything, we actually get sicker-and, perhaps, eczema."

Brilhante.

Talvez seja a altura de, cá, pensarmos a sério no contributo que os media dão (e deram) à actual situação do país. O jornalismo é uma força e, ao contrário do que gostam de nos fazer crer, não é neutra. Recordo aqui o apelo do sempre genial Boris Johnson.

Os nossos políticos não têm mostrado valer grande coisa. E a nossa imprensa?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Time Out Ribeira


Para quê apenas ler uma revista se a podemos experimentar?

Será este um futuro para (alguns) os meios? Sair do papel e criar espaços reais de interacção com os seus leitores?

A Time Out acredita que sim e a mim parece-me que tem tudo para vingar.

É bom ver alguém andar em contra-ciclo com o resto do país. Onde uns vêem crise, outros vêem oportunidade.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

E agora algo com bom gosto!



PS: X. o que andam a fazer nas tuas lojas.

um é mau, dois é mau demais

Está justificado por que é que Portimão é, salvo melhor opinião, uma das cidades mais feias do país. Há de facto gente com tempo a mais na "Função Púúúúúública"...



Relembro que estes são os mesmos senhores que fizeram isto.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Em que é que ficamos?

A notícia é a mesma. A forma é completamente diferente. Afinal em que é que ficamos?



Coisa séria

Finalmente também nós recebemos um email de um estudante. Recebemos muito spam, agora coisas sérias e científicas e assim, nem vê-las.

A Carolina E
anes (brincadeira!) está a fazer um mestrado em gestão estratégica das relações pública cujo principal objectivo é estudar a percepção que jornalistas e RP's têm da sua própria profissão e da profissão do outro - além de que o outro não faz nada o dia todo!

Para ajudar basta seguir o link para o questionário - https://www.survs.com/survey/2ZTUCAVHTJ

Aqui está o humilde contributo para a ciência do nosso "espectacular blog" (nas palavras da Carolina).

Repensar as claques

Apesar de nos últimos tempos, felizmente, não serem motivo de conversa (até porque quando o são é sempre pelos piores motivos), a Puma decidiu dar uma nova forma às claques de futebol. A nova campanha que aqui mostramos dá a conhecer um lado romântico de uma claque de futebol num conceito criativo merecedor dos maiores elogios pela originalidade.

EMBED-Football/soccer hooligans in love - Watch more free videos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Taxas, Tachos e RTP

A minha factura da EDP tem uma alínea que me faz levantar a sobrancelha - para quem não me conhece, a minha sobrancelha levanta-se sempre que estou menos contente. Chama-se "Taxa Audiovisual". A Taxa Audiovisual serve para que todos - sublinho TODOS - os que pagam electricidade (sim, aquela coisa que faz com que as luzes se acendam), paguem a subsistência da RTP e RDP.

Ou seja, a minha sobrancelha levanta-se sempre que tenho de pagar por um serviço que não usufruo e cuja utilidade não reconheço.

A informação é isenta? A produção alimenta a indústria audiovisual nacional? Os conteúdos contribuem para a elevação cultural do nosso povo?

A taxa audiovisual sobe agora 29,9%. Exacto. Os ordenados estatais vão descer, mas a contribuição do cidadão para canais de televisão que não vê, sobe.

É só a minha sobrancelha que se levanta com isto?

O meu status de hoje:

O "Eu tenho que estar primeiro em Google" é o novo "Isto precisa de entrar no Expresso este fim de semana".

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Campeões


O Buzzófias entrou no desktop da designer responsável pelo novo logo e brochura da LPM. Descobrimos este estudo e estamos em dúvida: será que está a tentar engraxar o patrão? Será um estudo para um possível patrocínio?
Ou será que a LPM quer apenas ser uma inspiração para os sportinguistas, instigando-os a chegar a número 1? Têm muito que suar... os sportinguistas, claro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

50 anos do Metropolitano



Pensando bem, sentimo-nos um pouco "anões mineiros" quando lá andamos (minuto 1:37).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mineiros fashion

Aproveitando, e bem, o show mediático montado em torno do "Resgate dos Mineiros Chilenos", actualmente em exibição em qualquer sala de estar de todo o mundo, a Oakley ofereceu pares de óculos, dos bons - foi falta de lembrança porque até dava para apresentar todos os modelos da nova colecção - a todos os mineiros.

Resultado?

$ 41 000 000 de retorno.

Oportunidade meus amigos. Oportunidade.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Tratamento de choque

Para grandes causas, TRATAMENTO DE CHOQUE! Humor britânico...

Em tempos de crise

os Buzzófias lançam o verdadeiro tema da época para cima da mesa. Somos fofos E sazonais.

Dois dias depois da peregrinação a Fátima, o acontecimento do ano acontece para os lados da Expo, onde lpm volta aos blogues, com side-kicks.

Fontes próximas do Buzzófias não sabem quem serão, mas gostam de bitaites.

Por isso, têm 15 dias para votar, e tentar influenciar a escolha do homem mais odiado do Facebook.

Vá, amiguinhos, votem, votem!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A imagem do dia

Uma corda ao pescoço também servia, mas esta não está nada mal.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Leões de Porcelana

Cannes Lions Review em Portugal: E um bom exemplo de como NÃO estar no Facebook

Há muito que o Facebook dividiu o seu mundo virtual em “perfis” e “páginas” … Sendo que o primeiro é para pessoas (que têm “amigos”) e o segundo para marcas e organizações ( das quais “gostamos” ou não) … parece óbvio, certo? …

Nem por isso. Não são poucas as marcas, instituições e organizações comerciais que insistem em ter e manter “perfis” quando o seu lugar natural é nas “páginas” … Sendo que ainda se vive um período de “experimentação” nestas “andanças sociais” para a maior parte dos sectores, o mesmo não se pode esperar daqueles que se afirmam como especialistas e profissionais de “comunicação”. Aí esperamos um nível de operatividade diferente, distinto, que compreenda o teor, conteúdo e objectivo da plataforma em que se inserem … Que saibam o que “devem” e “não devem” fazer …

Facto: A “Cannes Lions Review” deveria ter uma “página” no facebook, mas não … tem um “perfil” (http://www.facebook.com/canneslionsreview ) ... Não é uma “pessoa real”, então: deveria ser uma “página”.

Eu, no meu perfil pessoal do facebook, repondi positivamente ao meu convite para o evento “Cannes Lions Night Party”, e fiquei “amigo” do “perfil” acima referido … Deparei-me com um texto sobre a festa que achei penoso, uma escolha de animação que achei de mau-gosto e pior que tudo, achei terrível o facto de uma instituição que é “marcante” no mundo da comunicação não cumprir a mais básica das regras de “engagement” em social media, ocupar o seu espaço devido: o das “páginas” … Como tal fiz um post … Como é meu direito, porque me apeteceu, porque, principalmente, achei “piada” à situação e resolvi partilhar com os meus “amigos” …

Sim o post tem apontamentos de ironia e de “gozo puro e duro” … Mas mais uma vez, o post é meu, pessoal, criado pelo “meu perfil” pelo qual respondo e sou responsável …

Ainda esse “post” não tinha segundos de vida, e já o “perfil: Cannes Lions Review” me tinha “bloqueado” … Como se: “longe da vista, longe de tudo” … Nunca se lembrando que tal acção poderia despoletar uma reacção pior para a “marca” … Uma “crítica” deste género era uma enorme oportunidade para transformar “pr negativo” em “positivo” … Poderia ter recebido uma mensagem pessoal, uma oferta de “esclarecimento”, um contacto prévio … Até me poderiam adverter, que até tinham uma “página” para além do perfil ( em:http://www.facebook.com/pages/Cannes-Lions-Review/155751644451483?ref=ts )

Mas não: acharam que a melhor maneira de lidar com um profissional do sector (que publicamente demonstra que a sua especialização é: Social Media - Senior Planner” ) seria fazer exactamente o que só em “ultima estância” deveremos fazer: “ostracizar” … neste caso, bloquear, encontrar os “posts” em questão e apagá-los …

Para “agravo” e “coerência” na posição, acharam de “bom tom” apagar também o meu “post” da wall do evento … (como se demonstra nas imagens em anexo) …

Espera mais, esperava, mesmo, diferente …




Bicyle Film Festival

Convite enviado às redacções para a apresentação do Bicycle Film Festival que decorre entre 7 e 10 de Outubro em Lisboa. A campainha, gift low budget, ajuda a diferenciar entre as milhentas solicitações que chegam às redacções e poderá ajudar o evento (que o Adriano Nobre não me ouça). Mais que não seja criará, de certeza, bastante ruído!

Como diria o outro: "Let's look at the treila!"

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O cheiro a aviões

A imagem vê-se mal (sugiro que cliquem para aumentar) mas trata-se de um folheto da 2ª Corrida do Aeroporto, dia 10.10.10 às 10h10 (how original?). Chamo a vossa atenção para o texto que descreve o evento, apelando aos participantes para que vão relembrar "o cheiro a aviões", numa área de acesso restrito.

"O cheiro a aviões". Haverá forma mais interessante de nos convencer a praticar desporto? Duvido. Aliás, sabemos (NOT) de fonte segura que já existem movimentações para organizar nova corrida para "respirar o fumo dos tubos de escape" em dia de engarrafamento no IC19.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Palha fresquinha

"Conheci monges que se gabavam do tempo que passavam a meditar. "Só 4 horas? Isso não é nada, eu medito seis horas!" É a versão zen espiritual de comparar pilas"

Palavras sábias de Leonard Cohen à Blitz.

Passamos a vida a comparar tamanhos: bicicletas, pilas, carros, ou empresas. E qual é a vantagem prática disso? Na minha opinião, pouca ou nenhuma! Antes pelo contrário, corremos o risco de continuarmos a ser um país de "pilas pequenas".

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mad World

"It's a business of sadists and masochists and you know which one you are."

A deliciosa Ida Blankenship, no 9º episódio da 4ª série de Mad Men.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

É "même" ao lado.

O presente filme contém imagens eventualmente NÃO chocantes. Tudo o resto é muito mau.




Depois admiram-se que as crianças desistam da escola...

E não havia outro local, para além da casa-de-banho, para gravar isto?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pôr as cabeças no ar

Estão a ver aquelas avionetas que sobrevoam as Praias em Agosto com mensagens publicitárias? Lame, right?

Conheça os GEICO SKYTYPERS.

Veja o que fizeram em Manhattan. Será que conseguimos que venham a Lisboa?

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ano novo, logo novo (ou quase)


Para comemorar o nosso segundo ano de existência a dizer baboseiras, decididos desenhar um logo para o blog (cortesia do PLO) - na verdade está feito há quase um ano, mas enfim.

Esperamos que gostem. Se não gostam têm bom remédio: façam outros e mandem que nós publicamos. Ah, e oferecemos aos melhores t-shirts do blog, espectaculares para oferecer ao avô no Natal.

email: buzzofias@gmail.com

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Os terríveis 2

Alô Peeps,

Os Buzzofias andam por aqui há dois anos. Há dois anos anónimos, apesar de, desde sempre, terem tentado saber a quem correspondem as siglas que aqui assinam posts. Já aqui o dissemos e voltamos a dizer: gostamos de estar assim e talvez, TALVEZ, um dia resolvamos sair do armário (bom, a esta altura já é mais um charriot em que uns estão com a cabeça de fora).

Em dois anos algumas coisas ficaram na mesma e outras mudaram drasticamente.

Dois anos depois, continuam a olhar para as agências como o bicho Papão (cá beijinho, oh Pacheco!), o que nos vai divertindo e trazendo para aqui, galhofantes, sempre geeks e provocadores.

Aos que nos acompanham, obrigado - mas, pelo sim, pelo não, consultem o psiquiatra.

diaspora* / diáspora

A Wikipédia diz:
O termo diáspora (em grego antigo, διασπορά – "dispersão") define o deslocamento, normalmente forçado ou incentivado, de grandes massas populacionais originárias de uma zona determinada para várias áreas de acolhimento distintas


Dia 15 de Setembro de 2010, chegamos, então à "terra-prometida" ... Não mais iremos cair sob a tirania de problemas de privacidade; não mais teremos de ver as nossas conversas interrompidas (porque sabe-se lá quem está a ouvir); não mais adoraremos falsos ídolos com biografias finchianas ...

Está condenada ao fracasso main-stream, sem dúvida, mas o conceito de uma Rede-Social que abarca o conceito de "open-source" como premissa, não é mais que uma revolução social dentro de uma outra, que a maior parte ainda nem sequer começou a compreender.





Diaspora: Personally Controlled, Do-It-All, Distributed Open-Source Social Network from daniel grippi on Vimeo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Viral?



É ter mais de 1.600.000 visualizações em 5 dias.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Chatroulette



Campanha mega no Chatroulette para o novo filme "The Last Exorcism". Uma rede que ainda não "pegou" em Portugal, mas que abre a porta para ideias giríssimas.

(o vídeo não é aconselhado a cardíacos, pessoas mais velhas ou membros do lado A da Comunicação)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

You're nobody till somebody hates you

É a trend da rentrée. Ter um blog (wordpress, fancy!) a dizer mal de nós é o que distingue a massa dos consultores e operários de comunicação dos grandes senhores.

Os Buzzofias aguardam a promoção e esperam que alguém resolva fazer assim um wordpress, super cool, tipo Bazófias - atentem que no nosso não é erro, é trocadilho, é que há por aí autores de wordpress que não sabem ver a diferença - a dizer mal de nós.

Tudo bem que somos jovens imberbes, sem sequer três décadas de vida vividas (seremos o lado C da comunicação?), mas vá lá. Não queremos ficar de fora.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Criativos a caminho do Nobel da Paz?

Um briefing impossível: encontrar a solução para o conflito israelo-palestiniano.

O prémio: um bilhete para Cannes e o sonho de um Nobel da Paz.

Uma ideia da Saatchi & Saatchi.

Tão simples



E eficaz.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Previsões para os próximos dias

Será uma espécie de Agora Escolha:

Lado A




Lado B

Facebook, Twitter e Hollywood



Enquanto o mundo aguarda a estreia de "The Social Network", o polémico filme sobre as origens do Facebook, pessoal com algum sentido de humor especulou como seria um trailer sobre as origens do Twitter - atentem à letra da música.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

50 & Rockin'



Para provar que há hypes que são intemporais e que nunca se tornam "so last season". Os Beatles foram diferentes em '60 e são diferentes até hoje - apesar dos pastiches que apareceram e aparecem. Podemos não gostar de tudo, nem de todas as fases, podemos amar e odiar o John, o Paul e até a Yoko. Mas quem não tem uma malha preferida?

Fazem 50 anos hoje, meio século. Para trás fica um século XX que não teria sido o mesmo sem eles.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mika deixa "tweet" sobre Sudoeste TMN ( WTF?)

Lê-se, no Briefing:

"O concerto de Mika, que no sábado subiu ao palco do Sudoeste TMN, foi assinalado por uma mancha gigante de corações TMN distribuídos no recinto com o intuito de surpreender o cantor durante a interpretação da música ‘We are golden’.

Como forma de agradecimento, Mika deixou na sua página no Twitter uma mensagem emocionada:‘Thank you TMN and Sudoeste. For an amazing surprise. 35.000 golden hearts being waved all at once during Golden. I almost stopped singing!!
’"


Esta deve ter sido a notícia mais engraçada que já vi nos últimos tempos.

O Mika twittou sobre não sei quê. Epá... se o Mika curtiu a cena acho óptimo, foi obviamente uma boa activação de marca por parte da TMN e da agência responsável pela conta que merece aplausos. Se o Mika twittou sobre isso, óptimo! - é uma vitória ainda maior para a marca, já que o artista registou o impacto daquela activação junto dos seus fãs e inclusivamente aumentou a notoriedade da TMN nas redes sociais através do seu próprio networking - Kudos TMN!

Mas mandar um press-release para os meios a informar que a estrela internacional se "emocionou", via twitter (geek-chic!) com a acção... epá... é mesmo espremer o suminho todo de uma boa acção longe demais, tornando-a numa cena corny, fatelosa. Não havia necessidade de pegar nesta informação - este bombonzinho de notoriedade que o Mika ofereceu à TMN - e mascará-lo de "esforço de social media" meets "veneração a artista internacional".

Algo similar a ler, num meio especializado de política, uma notícia sobre o Juan Carlos ter twittado que tinha achado que o neto do Cavaco Silva era muito lindo. Melhor: a assessoria de imprensa do Cavaco enviava um PR para o tal meio acerca da emoção registada pelo Juan Carlos via twitter ao ter visto o seu lindo neto.

Se calhar estou a ser muito duro. É que está muito calor. E tudo.



esspetacular.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Medialecto

A linguagem que qualquer consultor de comunicação deve dominar? Ou talvez não.

Se não compreenderam metade do artigo, não se preocupem que não estão sós. Talvez um dia a Priberam desenvolva um tradutor Máriopintolecto - Português.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mamas e Métricas

Esta é uma campanha de sensibilização para a prevenção do cancro da mama, mas dirigida a homens. A ideia, como poderão ver no vídeo, é envolver os homens no diagnóstico precoce do cancro da mama das suas companheiras, treinando alguns movimentos através de uma pequena aplicação.

Segundo o vídeo, a acção foi um sucesso porque houve muitas pessoas a mexer na coisa, o que tornou o custo por contacto com a coisa reduzido, muito inferior a uma acção no terreno, menos intrusiva, etc, etc.

Muito interessante, mas quantos homens que visitam este site para adultos, foram, de facto, palpar os seios das suas mulheres? E dos que foram, quantas terão ido ao médico? Quantos cancros terão sido detectados? Ou quantos terão mesmo companheiras? Não sabemos. Mas, ainda assim, a acção foi um sucesso!?!

Se há coisa que os directores de marketing gostam é de métricas. Números onde se possam agarrar para justificar investimentos. Audiência, GRP, CPV, PPV, ROI, notoriedade e até ROE (sobretudo ROE), tudo conta.

Recentemente, em Portugal, tivemos vários exemplos de campanhas com elevadas taxas de notoriedade, mas que geraram movimentos de (quase) ódio contra as marcas, sem que os seus responsáveis parecessem dar-se conta disso. O Pingo Doce, com o seu jingle, e a Galp, com a sua trombeta de plástico cor de laranja, vulgo Vuvuzela. Por coincidência, o brief-do-lombo refere mais um exemplo.

São campanhas que até podem dar resultados financeiros no momento, mas que, fundamentalmente, contribuem para o desgaste das marcas.

Olhar para os estudos que nos apresentam raramente chega. Sentir o público é fundamental, e aqui, as redes sociais, embora longe de serem suficientes, podem dar uma ajuda.

Misticismo e Lógica



"Ethics is in origin the art of recommending to others the sacrifices required for co-operation with oneself."

Bertrand Russell, in Mysticism and Logic

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Gestão de...?

Sou só eu ou os Prémios que pretendem distinguir a Reputação sofrem desde já de um gravíssimo problema de... reputação?

terça-feira, 27 de julho de 2010

ROE ( Return on Ego)

Return on Ego = inserções noticiosas obtidas/número de chamadas recebidas pelo cliente da parte dos seus amigos a congratular o facto de ter aparecido no(s) media em questão.



Este sim é um KPI que a maior parte das agências de comunicação em Portugal está disposta a vender aos seus clientes.




(desculpem lá, mas o dia foi mau).

Ainda o Mad Men

Peggy e Pete decidem avançar com um PR Stunt para vender produtos cuja campanha publicitária não estava a conseguir vender.

Agora por partes:

- Um PR Stunt para vender

- porque a campanha publicitária não estava a conseguir vendas.

hummm.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sobre Criativos (e não só)




"Turning creative process into business is your work. And you have failed".

Bertram Cooper para Don Draper, no primeiro episódio da quarta temporada de "Mad Men".

A série, fabulosa, voltou ontem com um episódio entitulado "Public Relations". A resposta de Bertram Cooper surge depois de Don dar uma desastrosa entrevista a uma revista do sector (convém lembrar que os clientes também lêem as revistas do sector).

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Podíamos fazer isto em Portugal?



Podíamos, mas não era a mesma coisa.

Com o tempo que as nossas multas demoram a serem processadas, esta campanha só funcionaria se conseguíssemos planear as coisas com, vá, um ano de antecedência.

Mas fica a ideia. Que é muito boa.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Criatividade para arranjar trabalho








Marcus Costello é um jovem de 22 anos à procura de trabalho. Marcus Costello sabe que o mercado está difícil e que as agências recebem resmas de CV's. Marcus Costello não quer que o juntem a uma pilha indiferenciada.

Por isso, pegou em garrafas de Stella Artois e personalizou-as. Nome, skills e em vez da percentagem de álcool, apenas "100% Effort".

As empresas que receberam as garrafas de cerveja, acharam a ideia brilhante e, escusado será dizer, o jovem já tem trabalho.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

..e a LPM já reagiu

Depois das reacções de apoio a Rui Oliveira Marques, a LPM já reagiu, na sua página oficial.

Responsabilidade Social, ou a semana Rui Oliveira Marques

O Buzzófias é solidário. Não somos verdes- porque dá trabalho-, não somos vegetarianos - porque peixe e legumes não puxa carroças - nem somos fofinhos.

Somos solidários porque é fixe.

E, por isso, aqui fica um video solidário, para o Rui Oliveira Marques, porque pode precisar dele.

Uma semana exemplar (ou como fazer inimigos na silly season)

Esqueçam a Espanha, o Casillas ou a Sara Carbonero. Esqueçam o Cristiano Ronaldo Júnior, que terá Ricky Martin como padrinho, a Fátima na TVI ou ainda António Cunha e Vaz a dar a cara pelo "boato" do Millenniumbcp em tudo o que foi Jornal da Noite.

O que está a dar é o veneno do Rui Oliveira Marques.

E, meus amigos, numa só semana, dispara em todas as direcções. Disparou para a LPM, disparou para a Briefing e disparou para a nova consultora de gestão (oi?) GCI. Rui Oliveira Marques foi implacável e começa uma nova semana cheia de inimigos. Bem-vindo ao clube, Rui!

Mas, apesar de tudo, quem ainda ficou pior na fotografia, foi a LPM. Já o consultor de gestão, bazófia à parte, desconfiamos que até a Photoshop teve direito :)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Olympus



Brutal este viral da Olympus. B.R.U.T.A.L.

terça-feira, 29 de junho de 2010

As últimas 24 horas

Igual a si mesmo, o tablóide - revista "24 horas" encerra hoje as portas com uma capa, digamos, chamativa. Ainda assim, com impacto e do melhor que vi no jornal nos últimos tempos.

Lamenta-se o fim de mais um jornal. Gostasse-se ou não da linha editorial, havia jornalistas que o faziam o melhor que sabiam e que agora engrossam os números do desemprego. E é só isso que lamento.

De tudo isto, fica um ensinamento: Afinal não é no agrafo que está o futuro dos jornais.

O que um líder não deve dizer

"Não vamos jogar para o empate, porque quem joga para o empate perde. (...) mas se empatarmos (com o Brasil) já não é mau..."

Carlos Queiroz, antes do jogo contra o Brasil.

Confundidos? Também fiquei. A ver se hoje é diferente. No discurso e na atitude.

Para nos inspirar, o melhor hino de sempre de apoio à selecção.


Publicidade oportuna

Palavras para quê? Muito bom!

O jogo das diferenças da Optimus

Chacrinha, humorista e comunicador brasileiro de rádio e televisão, terá dito nos anos 80 que "na televisão nada se cria, tudo se copia" - inspirado, talvez, pela citação de Lavoisier sobre leis do domínio da química. E, não rara vezes, também na publicidade tal verdade se parece confirmar.

Já vimos por aqui alguns casos de plágio gritante (e isto talvez seja um eufemismo): por exemplo, o flash mob da Renova "inspirado" numa acção performativa da Improv Everywhere.

Mais recentemente, a Optimus deu a conhecer um curioso jogo de diferenças; porque só pode tratar-se disso mesmo: tentar encontrar diferenças entre o novo anúncio do Boston Android e os anúncios do iPhone da Apple.

A ideia é exactamente igual e até o arranjo para a música dos Shout Out Louds (que acompanha os anúncios da marca desde que lançaram a actual imagem) não fica muito longe da que é usada nos anúncios da Apple. De notar que os primeiros anúncios do iPhone desde campanha já têm cerca de três anos.

E agora, descubram as diferenças:

Apple - iPhone (Commute)


Optimus - Boston Android

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Pacheco dos Pachecos

Sei que tenho estado ausente destas andanças... e gosto de voltar "with a bang"...

As várias comunicações diárias que tenho feito a nível pessoal, seja na parede virtual de um afamado facebook, ou na parede decorada com a figura do grande Eusébio na Rua da Barroca, já me valeram a alcunha assaz carinhosa de "Pacheco Pereira do Pacheco Pereira"...

Embora me tenha sido imposta com alguma dose de sarcasmo, aceito-a com gosto, porque valorizo quem, sem pudor de defesa apenas dos seus interesses e dos seus pontos de vistas, não teme, num país cada vez mais condicionado... em dizer o que "pensa"... e que "pensa": esse acto cada vez mais mastigado com a vulgaridade das opiniões recicladas pelos sistemas a que pertencemos a nível ideológico, partidário, profissional, ...

Pacheco, esse, gerou a polémica. Rui Estevão, este, aceitou como desafio e mãos à obra...

Fui no vídeo em link que Pacheco Pereira resolveu atacar o custo da RTP nas contas do estado ... Usando como exemplo máximo: a "Antena 3"...

1) Concordo com o tom geral da mensagem. A RTP é cara e injustificada. Ainda hoje o discutia ao almoço com alguém que percebe bem mais de gestão que eu.

2) O ataque à Antena 3 era, de facto, desnecessário, até porque passa por uma questão clara de "gosto pessoal"... e cria um ruído desnecessário na mensagem principal de Pacheco: "o sistema de radio-difusão pública é caro, custa muito aos contribuintes, e não exerce a função a que se pretende". Concordo.

Rui Estevão (não sei se a título pessoal ou impulsionado pelos fãs da rádio em questão) tomou o ataque à Antena 3, e levou-o para a sua página oficial de Facebook, visitada diariamente por mais de 7300 fans.

1) Agrada-me que as redes sociais, em especial o facebook, sirvam para criar movimentos em torno de uma causa. Mesmo que seja uma que discorde plenamente.

2) Desagrada-me o tom exageradamente coloquial do preâmbulo da petição. Distorce por completo qualquer seriedade no tema. Não eleva a discussão. Leva o tema para a "acusação"... sofrível, no mínimo.

Espero que este post leve a discussão sobre "o custo do serviço público de rádio e televisão" para um plano de maior interesse e elevação... uma pessoa pode sempre sonhar...















Pois, engana-me que eu gosto

Não fosse o Simão ser expulso do Mundial, como foram as pobres adeptas holandesas que ousaram vestir as cores da selecção (que por coincidência também são de uma marca cerveja)*, a McDonald's esclarece que o gesto feito ontem pelo jogador não foi acordado com a marca.

Das duas uma: Ou a marca está a dormir, ou estamos todos.





* Sobre o "Caso das 36 adeptas" deixo a reflexão: Não teria o caso muuuuiiiitttttooo menos mediatismo se a FIFA tivesse ficado sossegadinha?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Let's Colour

Hoje dei de caras com este projecto da Dulux, que quer encher de cor várias cidades do mundo. Desde Março que a marca de tintas anda a unir-se a comunidades locais da Índia, Brasil, Reino Unido numa acção de guerrilha: encher as ruas de cor, pintando prédios, ruas e casas.

Podem seguir o Colour Movement no site e no blog criado para esse efeito e podem ver mais conteúdos no Youtube e no Flickr.

Aqui ficam o trailer do projecto



e o anúncio feito pela EURO RSCG London