terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mínimos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos de Pequim que agora terminaram são um caso-estudo de Relações Públicas. O desaire português foi criado em parte por uma histeria mediática pré-onda de crime, e pela clara falta de media training (e bom senso) dos atletas portugueses.

Se os media podem desculpar-se e acenar com a bandeira da silly season, ao comité olímpico vai ser mais difícil arranjar justificações. É que, por acaso, havia um director de comunicação na comitiva portuguesa: João Querido Manha, o decano dos bitaites estatísticos na imprensa especializada viajou até à capital chinesa e por lá ficou a assessoriar os nossos atletas.

Por que é que ainda ninguém se perguntou o que é que o senhor Manha (oh, o humor involuntário, a ironia) andou por lá a fazer? E, já agora, terá Querido (ah ha, outra vez) entregue a carteira profissional número 552 da qual é um orgulhoso portador?

Fica-nos o consolo de saber que João Carlos é um orgulho para Minde. Menos mal.

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