domingo, 30 de novembro de 2008

"O Arquipélago da Eficácia"

Será que quando um anúncio é vítima de um "spoof", é sinónimo ou símbolo da sua eficácia?

Na minha opinião, é apenas a prova de que os autores da rábula em questão consideram estes exemplos suficientemente reconhecíveis pelo público ao ponto de serem facilmente identificados sem necessidade de divulgar o produto em questão... Se isto não é eficácia dos anúncios em questão...


Com os agradecimentos do Pingo Doce; OK Teleseguro; Vodafone e da Leopoldina!!



NOTA: O anúncio original da obra "O Arquipélago da Insónia" de António Lobo Antunes encontra-se em baixo.. não apenas para comparação da magnífica prestação de Eduardo Madeira, mas porque vale mesmo a pena.


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

publicidade enganosa


Não, é verdade que existem descontos até 80%. É verdade que começa já amanhã na Fundição de Oeiras. Mas o que não é verdade é que se encontre por lá miúdas deste calibre de tanga. Por isso, se forem à procura de um trapinho, não esperem ver muito mais.

Como diria a minha professora Vera Nobre da Costa, "há duas maneiras de fazer publicidade: com impacto ou através da repetição." (se não era isto, estava lá perto) O mesmo é dizer, com criatividade ou com muito dinheiro. 

Digam lá se isto não tem impacto? 

terça-feira, 25 de novembro de 2008

grande choco

Como foi noticiado na altura por aqui e por , o Vitória Futebol Clube, clube pelo qual nutro particular afecto, está (ou melhor, estava) à procura de uma nova mascote. Numa atitude que revela um profissionalismo digno dos maiores clubes Europeus, contrataram, ao abrigo de uma parceria com a Cabovisão, patrocinador do clube, uma agência credível para apresentar propostas.

Seguiu-se o anúncio e a votação aberta aos sócios sadinos através da página oficial do clube. Em pouco tempo oVFC recebeu cerca de 30 mil votos, o que para um clube com pouco mais de 19 mil sócios, grande parte deles com mais de 50 anos e pouco dados a tecnologias, levantou dúvidas sobre a seriedade da votação. Ainda por cima colocava o cefalópodes na frente.

O nome estava escolhido (Bonfim - original, uma vez que é também o nome do estádio local) e as sugestões foram as seguintes (legenda, para quem tem dificuldades em perceber do que se trata - golfinho (ou Roaz-Corvineiro), choco (típico na região e animal de vários tentáculos) e bola gigante: 

                    



Estas propostas geraram acesas criticas dos sócios do clube, pela qualidade e mau gosto. Pessoalmente, também acho as propostas fraquinhas (mesmo sabendo que se dirigem a um público mais infantil) e tenho dificuldades em associá-las a uma agência como a Ogilvy. Mais, qualquer estudo no terreno, mostraria que os Setubalenses gostam pouco de ser associados a choco frrito (tal como a carrapau ou sarrdinhas). É quase uma piada de mau gosto, mesmo a pedir chacota. Mais estranho, foi a Direcção do Clube aprovar um choco entre as três escolhas.

Não me pagam para isto, mas gostava de propor mais algumas sugestões:

O Super Queijo de Azeitão
O incrível pote de mel da Arrábida
A ostra verde do Sado
...

O inquérito foi entretanto retirado do site e a Direcção do Clube publicou uma nota a dizer que afinal iriam manter a mascote anterior, o já saudoso Sadinho (também ele um golfinho - ou Roaz-corvineiro).

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

chinese democracy


Dezassete anos depois do último álbum de originais, os Guns N' Roses editaram, ontem, "Chinese Democracy". Este álbum teve um "parto difícil", mais concretamente de 14 anos, durante os quais saíram todos os elementos da banda excepto Axel Rose, o vocalista do grupo.

A confiança na edição deste álbum era tanta (ou tão pouca), que, em Março, a empresa de bebidas Dr Pepper, prometeu oferecer um refrigerante a cada Americano (excepto os anteriores guitarristas da banda Slash e Buckethead), caso o álbum visse a luz (do laser do leitor de CD's), ainda em 2008. Exactamente, qualquer coisa como 305 milhões de latas de sumo à borla! Agora que o álbum saiu, restou a Dr Pepper cumprir com o prometido, através de um sistema de cupões entregues via site.

Esta, entre outras acções, fazia parte de uma estratégia planeada pela agência da Dr Pepper e dos Guns N' Roses, que, por acaso, é a mesma.

Por enquanto, a estratégia está a funcionar e o lançamento a ser um sucesso.

verdadeiro serviço público

A comunicação e a publicidade devem andar sempre de braço dado. Devem estar integradas. É o que dizem as regras e o que deve fazer qualquer empresa ou organização que se preze e que queira obter resultados.

No entanto, em certas causas, claramente a comunicação deve ser a escolha. Razão? Credibilidade!

Ontem, a SIC, na fantástica linha de reportagem e investigação que define o bom jornalismo da estação e que foi hoje mesmo merecedor de várias distinções da UNESCO, fez aquilo que defino como verdadeiro serviço público. Se tiverem tempo, vejam porquê.

Cerca de 30 minutos de uma intensa reportagem, repleta de relatos impressionantes na primeira pessoa, devem ter feito mais pela redução da sinistralidade rodoviária do que qualquer campanha feita pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) ou MAI. Inclusive do que esta que deu muito que falar, mas pelos motivos errados.



Se alguém medir o impacto destas campanhas, seria interessante ver se a minha teoria se confirma. Mas provavelmente nunca o vamos saber.

PS 1: Ao escrever este post tentei encontrar a campanha, da BBDO para a Galp e MAI, que tantas críticas gerou na imprensa e na blogosfera, em 2006. Espantem-se os mais incrédulos porque ela simplesmente desapareceu do youtube, sapo, briefing, MAI e Galp, e com ela todos os links ficaram sem efeito. Interessante, hein?

PS2: Infelizmente, a SIC continua a não disponibilizar os seus conteúdos em sites de partilha de vídeos como o Youtube (família Superstar não conta como conteúdos). Mesmo no seu site demoram a ficar disponíveis. Isto, claramente, não ajuda a que mais pessoas possam assistir a estas reportagens.

domingo, 23 de novembro de 2008

buzzófias apoia obama (#2)

Não querendo "fechar" a discussão em torno de alguns blogs, considero este comentário, tal como outros anteriormente feitos, merecedor de um esclarecimento.

Mas antes da resposta propriamente dita, permitam-me um apontamento. Luís Paixão Martins, LPM no mundo da comunicação, é, provavelmente e sem grandes margens para dúvidas, quem mais sabe disto em Portugal. Outros haverá que se colocam em bicos de pés, mas pela experiência e resultados alcançados, lidera destacado o mercado. Quando alguém assim nos coloca entre as suas referências é bom. Quando alguém com esta importância nos cita, é ainda melhor. Isto, claro, sem desprimor para qualquer das outras citações que já nos fizeram, igualmente importantes. Sei que os referidos nos compreendem e, quiçá, concordam.

Posto isto, gostaria de dizer o seguinte. A análise de LPM é correctíssima, e por isso, se, em algum momento no post que assinei em nome da equipa, pareceu estarmos a vangloriar a Grande Nação Americana ou o seu complexo sistema democrático, peço desculpas aos nossos leitores porque de facto não era a nossa intenção.

A América está longe de ser uma sociedade perfeita, mas acredito que agora está bastante melhor. É bom ter sonhos e ainda melhor ver que tudo é possível num país tão desigual como aquele. Com Obama, o American Dream parece ter-se reacendido... pelo menos até falir outro banco.

A questão que colocámos tem que ver com transparência (eu sei que isto vindo de alguém que assina com iniciais não deixa de ter a sua piada). Aqui ao lado, em Espanha para quem tem menor destreza geográfica, é clara a ideologia política dos principais periódicos - ABC, El Mundo ou El Pais, por exemplo. Tão clara, que é possível um leitor do El Mundo ter de vir a Portugal para descobrir as suspeitas sobre a orientação sexual de Mariano Rajoy, líder do PP Espanhol. 

Além disso, não foram apenas jornais Americanos a endossar Obama. O Financial Times, jornal económico inglês, também o apoiou. Mais uma vez, transparência fundamentada. 

De volta à plebe, deixo umas perguntas que, quanto a mim, não reflectem uma imprensa tão centrípeta quanto as campanhas nacionais.

Quando o Expresso, em plena campanha presidencial, faz capa com uma fotografia de Mário Soares débil, a sair amparado do interior de uma carruagem, o seu Director não sabe o impacto que essa escolha terá? Não será esta uma forma de “não apoio” dissimulada?

Quando em vésperas das mesmas eleições a SIC entrevista Mário Soares, em cenários absurdamente barulhentos, tornando quase imperceptível as suas palavras, terá sido apenas coincidência?

Não quero com isto estar a questionar intenções, nem as orientações políticas de uns e de outros, mas se elas fossem claras não o faria certamente! Pura e simplesmente já saberia à partida quais seriam e daí faria as minhas escolhas. 

O Independente, nos seus melhores tempos, aqueles onde, aparentemente, a redacção andava a toque de estimulantes, álcool e outros comprimidos, não era assumidamente um jornal de direita? Ainda assim não deixava de ter leitores de todas as facções, nem que fosse "só para dizer mal", como se faz tão bem por cá.

Será que em Portugal já não há jornais "amigos" de determinada força política ou Governo - nem que seja pela "cor" do seu Director?

Acredito sim, mas também que em Portugal não temos massa critica suficiente para manter financeiramente um jornal só à direita, ou apenas de esquerda. Que não temos Política nem políticos suficientemente indiferenciados. Que temos um País maioritariamente analfabeto, de costas voltadas para quase tudo o que não seja o seu umbigo (e o futebol), e que, embora tenha vivido uma das mais longas ditaduras Europeias há tão somente duas gerações, já não vota. Acredito que dificilmente este país "alimentaria" um sector bipartido já de si a viver dias muito difíceis. Acredito sim, que vivemos num País que já não acredita.

Know


Conhecer pessoas é a actividade principal de quem comunica. Conhecer os que estão ao nosso lado, os nossos opositores, os que consomem as nossas marcas e os seus concorrentes. Quem vive fechado não vai longe. O little black book of contacts é uma ferramenta essencial, o marketing pessoal fundamental. Os que não têm nem um nem outro podem ter sucesso na aldeia de onde vêm, mas no mercado são invisíveis. E dos invísiveis não reza a história.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mamá Lucchetti





quem não ouve
..é como se não soubesse


quem não vê
...é como quem não sente

Mania das grandezas?

A Livraria Byblos fechou. Nem um ano depois da inauguração, noticiada com pompa e circunstância na comunicação social, aquela que em tempos foi "a maior livraria em Portugal" fechou.

Quem tentar aceder hoje ao site da Byblos depara-se com a mensagem "Temporariamente indisponível..." e as reticências demonstram, também, a incerteza que paira sobre o futuro da empresa.

Embora os portugueses adorem recordes, pelos vistos não gostam mais do que ler ou livros. Combater com o gigante francês FNAC, não parecia tarefa fácil e nem mesmo 4 milhões de investimento, 150 mil títulos numa área de 3.300 metros quadrados, e um sofisticado sistema de identificação por radiofrequência "único no mundo", deram resultado.

Mais do que um sinal da afamada crise mundial, é assustador pensar que, nem há um ano, Américo Areal, antigo dono das edições Asa e proprietário da Byblos, anunciava previsões de facturação anual de 10 milhões de euros (?!?) e planos para expandir o negócio para o Porto, Braga e Faro. Mas afinal, com base em quê?

De louvar o empreendedorismo, a criação de emprego e o investimento na cultura. Mas e o resto? A estratégia onde é que ficou? 

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mães à beira de um ataque de nervos


Se há coisa que qualquer marca que se preze deve evitar a todo o custo é enfrentar um grupo de mães em fúria. Pior se estas mães forem modernas, cool, trend setters ou early adopters e sobretudo, se tiverem algum tempo a mais.

Segundo notícia do M&P, a Johnson & Johnson colocou no ar nos EUA um anúncio da marca Motrin onde eram questionadas os reais e "cientificamente comprovados" benefícios de coisas tão diversas como Slings, marsupiais, panos, etc. Mais grave, atribuía a estas invenções - espécie de Roda moderna para mães e pais de todo o Mundo - dores nas costas e no pescoço. Claro que todos os pais sabem que andar com uma criança de 4, 6 ou 7 kgs amarrado às costas ou à barriga só faz é bem à saúde e até alivia as mazelas.

Ironias à parte, o resultado do anúncio foi um chorrilho de criticas no Twitter - outra grande invenção do Homem -, a retirada do anúncio em dois dias e um pedido de desculpas formal no site da marca. E desta forma, está encontrada a função do Twitter!

Aqui fica o anúncio da discórdia.



SQP_09


Desempregado??

REAJA!


aceda a workshops sob tutela e organização do Estado no âmbito do programa SQP_09 (Salve-se Quem Puder 2009).


opte entre carteirista de metro, gamanço aplicado em vertentes que variam do supermercado ao automóvel ou burlas dedicadas à 3ª idade (do interior às grandes urbes).


é assegurado o acompanhamento da componente psicossomática do aprendiz (mãos suadas / afrontamentos / faces rosadas / gaguez). com o apoio da Ordem dos psicólogos (os desempregados).


Exige-se conhecimento de pelo menos 1 língua estrangeira, noções básicas em microsoft office, capacidade de adaptação a ambientes estranhos e espírito de equipa.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pôr-se a jeito...

"Eu não acredito em reformas quando se está em democracia (...) não sei se não seria bom haver seis meses sem democracia" para pôr "tudo na ordem".

A frase, plena de soundbyte, podia ter sido proferida por algum líder de um Governo "democrático" da América do Sul ou do continente Africano, mas não. Os créditos são mais uma vez de Manuela Ferreira Leite, líder do PSD (relembrar esta).

Em democracia também é fundamental a existência de uma oposição forte ao poder central. Em Portugal, ultimamente, não temos assistido a grande coisa e a julgar por estas palavras sábias, não vamos ver tão cedo.

Pediram que a sra. quebrasse o silêncio, agora desesperem para que se volte a calar.

sábado, 15 de novembro de 2008

Governação 2.0


Muito falámos neste Blog das eleiçõees norte-americanas e do facto de serem as primeiras eleições onde verdadeiramente se sentiu a presença da web 2.0. De acordo com as notícias diárias que nos chegam dos Estados Unidos, a vitória de Obama vai traduzir-se também na primeira governação 2.0.

O presidente eleito já anunciou uma série de medidas que tiram o eleitarado do seu papel passivo, oferecendo-lhe poder de intervenção, dando-lhe voz. Uma das que merece destaque é a criação de uma mailing list para onde Obama enviará regularmente e-mails dando conta das suas políticas de governação. E essas missivas electrónicas visam também gerar a angariação de cada vez mais e-mails para a referida mailing list.

Porém, esta não será apenas uma comunicação de uma via. Todos os receptores dessas mensagens serão convidados a responder, a dar os seus inputs, opiniões, partilharem as suas preocupações e soluções. Num país tão grande, com 50 estados e realidades tão díspares em cada um deles, a governação Web 2.0 será sem dúvida uma forma de estar mais próximo de cada cidadão. Esta é apenas uma das acções anunciadas, pois muitas outras estão na forja: mensagem aúdio semanal no youtube, site para partilha de opiniões, etc.

Obama ainda não tomou posse, mas sem dúvida que a expectativa dos americanos e do mundo é enorme. Mais uma vez deve pelo menos tirar-se o chapéu por estar um passo mais à frente dos demais. Esperemos que este exemplo sirva para que outros o sigam, pois copiar o que é bem feito não é motivo de vergonha, antes pelo contrário.

Se há uns que tanto se orgulham da sua capacidade de inovação, com o lançamento de computadores e promoção do acesso a todos às novas tecnologias de informação, talvez seja a hora de abrirem bem os olhos e seguirem de perto este exemplo pioneiro de governação 2.0.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

PR Vs Jornalismo

Já lá vai quase um ano desde que este vídeo foi produzido para a Public Relations Society of America's National Capital Chapter's 2007 Annual Thoth Awards Gala.

... Mas continua do melhor!!!

Déjà vu?

mas mas mas?!




Será isto déjà vu, ou mais um caso de comumicação pouco criativa?

Primeiro a Packard Bell, agora a Loja mac a entrar na onda saudosista?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Helping Others Makes You Hot!

Esta história do mecenas, o filantropo, o voluntário...

Tinha de ter um uma explicação subliminarmente perversa!


Aqui deixo o insight.

O altruísmo é atraente para o sexo oposto - particularmente para o sexo feminino.
(Em alguns casos o será para o mesmo sexo - acrescento eu).

Bingo!

"This is one of the findings of a study carried out by biologists and a psychologist at The University of Nottingham. In three studies of more than 1,000 people, Dr Tim Phillips and his fellow researchers discovered that women place significantly greater importance on altruistic traits than anything else. Their findings have been published in the British Journal of Psychology."


Uma abordagem que parte directamente do estudo da área cognitiva inconsciente e reprimida (porque parece mal assumir) do ser humano.

Lá está. Verdinho e amigo porque vale bem a pena!

E as teorias Darwinistas pontuam uma vez mais (se é altruísta...imagino o quão bem tomará conta de mim e dos nossos...)



Bemvindos ao NEUROMARKETING!

....que surge agora como uma âncora científica que permite justificar estratégias e conceitos não intuitivamente acessíveis ao comum menos iluminado.

Psicólogos. Biólogos. Psicoterapeutas. Neurologistas...
E marketeers! Uma nova e bonita familia.

Finalmente os últimos percebem que não estão sozinhos no conhecimento da atitude e comportamentos humanos...e quebram a pequena redoma do seu ego. Entrando num contacto bem mais profundo com os alvos a envolver (ou abater).

Eu aprovo!

the break up

A relação está em puro desgaste...

Incompreensão.

Falta de investimento. De dedicação. De confiança.

O compromisso torna-se impossível.


One way já era...

Inspiration anyone??



A relação exige partilha.

Diálogo. Interacção.



Uma verdadeira história de amor both ways.



...the fall of advertising and the rising of PR! (Al Ries)



Do Buzzófias para o Mundo

Caros leitores,

Fomos desafiados, primeiro por Rui Calafate e depois por Rodrigo Saraiva, a revelar os nossos nomes. Embora lisonjeados pelas referências, gostaríamos de esclarecer porque não o fazemos. Outros terão as suas razões, estas são as nossas.

Vimos de diferentes agências e meios de comunicação social, com diferentes posicionamentos e diferentes agendas. O nosso blog não serve nenhuma delas. Serve única e exclusivamente o desejo dos seus autores de opinar sobre o sector. Os posts que aqui publicamos devem ser avaliados por si só, pelo seu conteúdo, independente do nome que os assina. Sem rótulos nem epítetos.

Não temos também nem uma agenda comum, nem o desejo de nos afirmarmos e muito menos o desejo de projecção dos nossos egos. Pensem no blog quase como um projecto de responsabilidade social, pro bono, dos seus autores.

Temos membros com mais de cinco anos de experiência blogosférica, pelo que estamos seguros deste formato. Aceitamos, com gosto e humildade, os conselhos de quem recentemente descobriu esta plataforma, mas conhecemos as regras do jogo - e as iniciais, se mais nada, são um excelente teaser (pelo menos é o que o nosso sitemeeter diz). Vejam-nas como heterónimos de autores anónimos, dos que melhor escreviam num tempo em que escrever era também um acto de audácia e a liberdade não incluía a expressão.

A credibilidade e reputação queremo-las para o blog, não para nós próprios. Lá chegará o seu tempo.

Obrigado,

A equipa do Buzzófias

Salve-se quem puder...

Numa altura em que todas as marcas tentam apanhar o comboio do "novo marketing" e fazer uso das redes sociais, dos blogs e do fervilhar da 2.0 para uso das suas campanhas, exposição, activação, etc...

É sempre bom lembrar que o contrário, sem que ninguém o controle, também é susceptível de acontecer.

Nos E.U.A um grupo do afamado Facebook com o sugestivo título de « Stop Playing Toyota's "Saved By Zero" Commercial », tenta acabar com o tempo de antena do novo comercial da Toyota.

A razão?
O anúncio passa vezes demais e é "irritante que se farta" (De facto, é).

O que interessa nisto?
A ideia de que a resposta do alvo, agora, é não só imediata como também organizada, urgente, e principalmente, fracturante. Não deixa também de ser curioso, que um anúncio, simples, e de gosto e qualidade questionáveis, consegue através desta polémica, atravessar fronteiras e ter eco no mundo inteiro, até aqui. A mensagem da polémica pode não favorecer a marca ou o produto,mas a exposição do mesmo, é inegável.

O artigo da Associated Press.

E o vídeo. Carreguem no play, se tiverem coragem...