Por uma qualquer razão à qual somos completamente alheios ou então por manifesta aselhice minha - aposto mais na segunda opção - desapareceram os comentários dos posts mais antigos. Enquanto tentamos resolver a questão, se tiver solução, publico aqui os dois últimos a este
post.
Outros comentários podem ser igualmente colocados aqui.
PS: Já agora, se alguém souber e quiser ajudar...
3 comentários:
Caro JC.
Primeiro: Não me conhece de lado algum para insinuar que eu escrevi o post num tom "amuado por não ter gostado do presente". Agradecia, por isso, que me poupasse a esse dislate em forma de julgamento de carácter. De qualquer forma, deixo-lhe uma informação relevante para as próximas vezes que fizer questão de citar o meu nome nos seus escritos: não preciso dos presentes das agências para fazer a minha vida. Se tiver informações em sentido contrário, ora faça o favor de contactar a ERC.
Segundo: Ao contrário do que possa pensar, ainda estão em maioria na classe os jornalistas que avaliam o trabalho das agências de comunicação pela pertinência da informação que elas nos passam e pela eficiência na resposta às nossas solicitações. Caso não saiba, fica aqui um segredo: Não, não damos primazia à originalidade dos embrulhos que nos apresentam. Num plano pessoal, posso até acrescentar que, felizmente, os meus estados de espírito ainda não são condicionados pelo grau de genialidade das iniciativas com que somos brindados nas redacções. Caso contrário, arrisco dizer que já teria cortado os pulsos.
Terceiro: O post que escrevi foi uma reacção espontânea a uma acção de comunicação que considero ser um flagrante tiro ao lado na relação entre agência e jornalista. Porquê? Porque recebi a caixa, abria-a, sujei a secretária de palha, procurei, em vão, perceber que raio era aquilo e cheguei à triste conclusão que para saber mais sobre o assunto teria de recorrer ao CD que lá estava. Resultado: a caixa acabou no caixote do lixo. Não gostou do tom? Está no seu direito. Acha o meu texto condenável? Aceito a sua opinião. Quer debater o assunto? Estou disponível. O que não posso admitir é que pegue no meu texto para lançar suspeitas sobre as alegadas motivações que me levaram a escrever o mesmo. Se não sabia, perguntava.
Assinado: Adriano Nobre, o jornalista do i que recebeu uma caixa com palha (e teve o desplante de ter uma opinião negativa).
Onde se lê "abria-a", deve ler-se "abri".
Peço desculpa pelo erro.
Caro Adriano Nobre,
Sem me alongar muito quero apenas clarificar que os meus escritos não têm a pretensão de ofender, levantar suspeitas ou fazer quaisquer julgamentos de carácter. Nunca, em momento algum na frase que escrevi, sugeri que precisasse de presentes de alguém, nomeadamente de agências. Tenho-o como bom jornalista e pessoa com humor – foi-me confirmado por pessoas comuns. Limitei-me a comentar o tom do post do blogger Adriano Nobre; tal como o Adriano Nobre, o blogger, comentou a concepção e execução da acção dirigida ao Adriano Nobre, jornalista. No fundo são tudo meras opiniões a que todos temos direito.
Em relação à caixa concordo consigo. Acho a ideia má, como aliás ficou patente na rábula que relatei, com um sarcasmo de meter inveja à Dra. Manuela Ferreira Leite – sarcasmo esse que, aliás, tentamos reproduzir no buzzofias, sempre que possível.
Se o ofendi lamento, como certamente o Adriano deverá lamentar se ofendeu quem pensou na acção de que foi alvo. Afinal somos todos pessoas de bem.
Abraço,
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