Campanha criada pela Grey para uma marca de preservativos alemã (pouco relevante qual), ao que parece, não autorizada, mas que saiu para sites e blogs, gerando uma onda de protestos, também não tão consensuais como algumas notícias referem, na comunidade de netzidadãos (cidadãos + Internet) chineses - falei com três donos de restaurantes chineses de Lisboa que desconhecem do que se trata.
Tudo porque, uma das imagens, utiliza um espermatozóide com um penteado que se assemelha ao de Mao Tze-Tung (ou da princesa Leia), coisa que não caiu bem a alguns fãs do PC chinês (nem aos do Star Wars). Usar as imagens de Bin Laden ou Hitler, as outras duas da campanha, tudo bem, agora da princesa Leia, é que não!
Como boa gestão de crise, rapidamente, a Grey retratou-se junto dos cidadãos chineses, através de um pedido de desculpas enviado à embaixada da China na Alemanha. Assumindo as "dores" da polémica, a Grey ofuscou a nome do cliente e, na minha opinião, vendeu-se como agência criativa e com uma grande capacidade de gerar buzz. E falo a sério. Os preservativos destinam-se ao mercado alemão, que depois disto, certamente, terá todo o gosto em dar-lhes uso.
Dizem as más línguas que, o que irritou mesmo os chineses, foi o tamanho dos preservativos, feitos para a escala europeia e, por isso, demasiado grandes para a média asiática.
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